Eleições | 05:02
O alagoano Guilherme Palmeira foi senador pelo PFL, presidente do Tribunal de Contas da União e chegou a ser candidato a vice-presidente da República na chapa do tucano Fernando Henrique Cardoso, mas acabou substiutuído por Marco Maciel.
Agora ele se diz ”apenas filiado ao DEM por camaradagem com Jorge Bornhausen e Marco Maciel”. Mas é pai de um candidato a deputado federal pelo PSDB, Rui Palmeira, bem colocado nas pesquisas.
Pois bem, livre de amarras, Guilherme Palmeira põe a boca no mundo. Procurado pelo Poder Online, ele diz que não vê mais chances de José Serra se eleger. Culpa o próprio candidato, e as oposições:
– O José Serra foi durante a campanha aquilo que a gente já sabia dele: preparado, mas sem nenhum carisma;
– Agora só um milagre salva. Não vejo mais condições de ele vencer à Dilma;
– O Serra imaginou que ia ser recepcionado pelas lideranças do país como uma espécie de salvador das oposições, mas essas lideranças ficaram esperando para ver o que ele tinha a oferecer. Nem ele deu às lideranças o que elas queriam, nem elas foram a seu encalço, como ele esperava;
– E ele cometeu um erro, na propaganda, que eu nem classifico como erro primário. Foi um erro de primata tentar esconder o Fernando Henrique Cardoso. É querer enganar o eleitorado, e negar as coisas boas que o Fernando fez pelo país.
– Tinha que ter batido na tecla de que tudo o que o Lula fez de bom foi continuidade dos governos anteriores, do Fernando Henrique, do Itamar Franco e do Fernando Collor de Mello;
– Também errou no tom da propaganda. Começou tentando se confundir com o Lula, colocando o presidente no seu programa, e, agora, quando precisava bater, já não convencia mais;
– Já seria difícil fazer oposição à candidata de um homem com a popularidade do presidente Lula. Mas o Serra ajudou a tornar as coisas mais difíceis;
– Na verdade, nós todos dos partidos de oposição tornamos tudo mais difícil; não soubemos fazer oposição nestes anos todos;
– Passamos os oito anos do governo Lula feito baratas tontas. Ora puxando o saco do governo, ora batendo a esmo;
– O pior é que não vejo no horizonte uma mudança muito próxima.
Postagem indicada por Carlos A. M. Fonseca.
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