Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

ELEIÇÕES – Flexa, um tucano muito atrapalhado

Fernando Flexa Ribeiro (foto, ao ser preso), tradicional caixa de campanha do PSDB no Pará, dois meses antes de assumir uma vaga no Senado foi preso e algemado pela Polícia Federal, no rastro da Operação Pororoca, acusado de fraudes em licitações públicas no Amapá. A Operação Pororoca prendeu uma quadrilha de 25 pessoas acusadas de subornar servidores públicos para que fraudassem o Siafi, o Sistema de Acompanhamento de Gastos Federais, regularizando a situação de prefeituras devedoras da União.
A Engeplan Engenharia, empresa de Flexa Ribeiro, foi flagrada – por uma força-tarefa da Polícia Federal, Ministério Público e INSS, o Instituto Nacional de Seguridade Social – fraudando certidões negativas de débitos da Previdência Social. Por conta disso, ao deflagrar a Operação Caronte – referência ao barqueiro mitológico que recebia pagamento para transportar mortos -, a Polícia Federal prendeu 22 integrantes da quadrilha, inclusive um dos sócios de Flexa Ribeiro na Engeplan, Fabiano de Abreu Coelho.

Um comentário:

Claudia disse...

Transcrito do blog do Barata:
"O propinoduto da Cerpa, que irrigou a vasta horta da corrupção tucana no Pará, foi deflagrada no último ano do segundo mandato do ex-governador Almir Gabriel, em 2002. Na ocasião, a cervejaria foi contemplada com um perdão de uma dívida fiscal de R$ 47 milhões. Eleito governador, ainda no primeiro ano do seu mandato, mais exatamente a 29 de outubro de 2003, Simão Jatene ampliou a farra fiscal e aquinhoou a cervejaria com um desconto de 95% no ICMS, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços. Além disso, ele prorrogou os benefícios fiscais concedidos à Cerpa por mais 12 anos.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, em contrapartida a Cerpa distribuiu R$ 16,5 milhões para tucanos de farta plumagem, dos quais R$ 4 milhões foram liberados para financiar a campanha de Jatene. Os outros R$ 12,5 milhões foram pagos durante o governo Simão Jatene, em troca dos benefícios fiscais concedidos à cervejaria, também segundo o Ministério Público Federal.
Na denúncia feita ao STJ , o Superior Tribunal de Justiça, Simão Jatene foi acusado de corrupção passiva, juntamente com Francisco Sérgio Belich de Souza Leão, na época secretário especial de Governo; Teresa Luzia Mártires Coelho Cativo Rosa, secretária especial de Gestão; e Roberta Ferreira de Souza, secretária executiva da Fazenda, em exercício. Roberta Ferreira de Souza , diga-se, não coonestou, por ato ou omissão, a falcatrua e só foi incluída na denúncia por responder interinamente, na ocasião, pela Sefa, a Secretaria Executiva da Fazenda. Quanto ao dono da Cerpa, Konrad Karl Seibel, também conhecido como Alemão, ele foi acusado de corrupção ativa e falsidade ideológica."