Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Bem-vindo ao blog do PT de Mosqueiro, aqui nós discutimos a organização e atuação do Partido dos Trabalhadores nas relações sociopolíticas e econômicas do Brasil e do Pará. Também debatemos temas gerais sobre política, economia, sociedade, cultura, meio ambiente, bem como temas irreverentes que ocorrem no Mundo, no Brasil, no Pará, mas em especial na "Moca". Obrigado por sua visita e volte sempre!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Tarifa de ônibus volta a ser R$ 1, 85 em Belém

 

A tarifa de ônibus em toda a região metropolitana de Belém volta a ser R$ 1, 85, por determinação do juiz de Direito Elder Lisboa Ferreira da Costa, da 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital. Segundo decisão do magistrado a Prefeitura de Belém deve anular o ato administrativo que concedeu o reajuste, inclusive nos trechos Belém/Mosqueiro/Belém e Belém/Cotijuba/Belém.

Em caso de descumprimento da decisão, a multa diária é de R$ 50 mil, a ser paga pela Prefeitura de Belém.

Fonte:ASCOM/TJE-Pa

Sem título, sem vitória, sem divisão…



O Independente impôs uma derrota duplamente amarga para o Remo, na noite deste domingo. O clube de Tucuruí bateu o Remo, por 2 a 0, no Navegantão, na cidade do Interior, e, além de tirar o Leão da disputa do título, também o eliminou da briga por vaga à Série D.
A eliminação pode deixar o tradicional clube paraense sem competições oficiais nos sete meses restantes de 2011. A esperança ficaria para a desistência de Cametá ou Independente, que disputarão a vaga paraese na quarta divisão. O outro finalista, o Paysandu, disputa a Série C
Os gols d da vitória do Independente foram marcados por Evandro Pará, aos 14 minutos, e por Marçal, aos 42 minutos, ambos no primeiro tempo.
Alem de vencer a partida, o Independente superou as vantagens do Remo. Na partida de ida o Leão havia vencido a partida por 1 a 0. Com isso, a equipe tinha a vantagem do empate e até de perder pelo mesmo placar, já que que foi o time de melhor campanha na primeira fase.
O adversário do Independente será o Cametá, que no sábado derrotou o São Raimundo por 2 a 0, no Parque do Bacurau, em Cametá. Os dois gols foram do Leandro Cearense, aos 24 do primeiro tempo e aos 28 do segundo tempo, em uma cobrança de pênalti.
Após a eliminação trágica, o técnico Givanildo Oliveira não se segurou e fez críticas aos cartolas do futebol paraense, em especial, os do Remo. Após anunciar seu desligamento à diretoria azulina,ele disse que só voltará a treinar um time do Pará se lhe for oferecido um planejamento desde o início da temporada.
“Desta maneira, eu não trabalho mais em Belém”, disparou o treinador em entrevista à Rádio Clube do Pará, reclamando ainda da preparação física que encontrou no elenco azulino, inclusive apontando várias ocorrências de cãimbra entre os atletas.

comentário do blog :  A derrota da Leoa  foi meu presente de aniversário  ! O nosso Neto  mosqueirense (  barba de bode ) sumiu , desapareceu  se calou ? para sacanear com remista meias palavras bastam !Sem título, sem vitória, com a sina de perder em semi-final, sem divisão… Boas férias leoa ! 

Modernidades

 

Interessante as possibilidades que o Blogger nos oferece, e hoje dando uma olha nas estatísticas, encontro que temos leitores em países muito distantes, entre outras estatisticas também interessantes, veja abaixo:

Visualizações de página por país

Brasil

323

Estados Unidos

20

Cingapura

19

Portugal

10

Alemanha

5

Rússia

2

Eslovênia

2

Espanha

1

Hong Kong

1

Holanda

1

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pesquisa nova

 

Do blog de amenidades, e outros teréns do arremedo de apresentador intitulado Bacana, não se sabe por quantos “milhões de motivos”o supra citado publicou esta pérola:

Pesquisa nova

Pesquisa encomendada recentemente - e que o blog se comprometeu a manter a fonte - feita para avaliar os secretários municipais da capital mostra que, em melhores condições para disputar um vaga de vereador ou a cadeira do prefeito estão os secretários Sérgio Pimentel e Pillar.
A avaliação dos dois mostra uma possibilidade para crescimento e certamente o prefeito Duciomar deve apostar nisso.

 

Isso é o que se chama “jogar um verde pra colher maduro”…

Parte do Forro do Hospital de Mosqueiro Desabou

image

Nota do Blog: Nem para fazer uma reforma o antigo Secretário (que é engenheiro), Sérgio Pimentel serviu, e agora tá aí o resultado paciente vai para se tratar de Crise de pressão alta e quase é vitima de desabamento de parte do hospital, a súde publica não merece …

Nota do Blog 2: Essa secretaria tá com cara de quem bebeu Vinagre (mais uma)…

sábado, 28 de maio de 2011

Alguns posts do Blog do Barata

 

EDUCAÇÃO – O eunuco trapalhão

DUDU – Prefeito é acusado de improbidade

Confirmando o que o Blog do Barata antecipou na edição de 12 de janeiro deste ano, o promotor de Justiça de Direitos Constitucionais Nelson Medrado (foto, à esq.), que atua na área de combate à improbidade administrativa, deverá ajuizar uma ação judicial contra o prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu. Na ação, o nefasto Dudu será denunciado por improbidade administrativa, por ter utilizado recursos públicos na aquisição de um mimo que destinou, a pretexto do Natal, a uma parcela dos promotores de Justiça, por ele presenteados com uma garrafa de um fino vinho tinto importado, acompanhado de um terno cartão subscrito pelo alcaíde trapalhão.

A lambança – revelada pelo Blog do Barata em primeira mão, quase em tempo real, a 17 de dezembro de 2010 – provocou indignação entre promotores e procuradores de Justiça que cultivam preocupações éticas. Alguns deles decidiram remeter o mimo, juntamente com o respectivo cartão subscrito pelo nefasto Dudu, ao promotor de Justiça de Direitos Constitucionais, Nelson Medrado, para que este viesse a investigar se a lambança se caracterizaria como ato de improbidade administrativa. Em uma compra bancada com recursos do erário, a Prefeitura de Belém adquiriu 250 garrafas do fino vinho tinto importado, em uma lambança que custou R$ 7.012,00.

As evidências convenceram o promotor de Justiça Nelson Medrado de que o episódio caracteriza improbidade administrativa. A compra foi feita pelo próprio gabinete do prefeito, com o CNPJ deste, o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, conforme registra a nota fiscal eletrônica, datada de 15 de dezembro do ano passado. Ao mesmo tempo, na ocasião a Prefeitura de Belém era ré em uma avalancha de ações, algumas das quais cobranças judiciais. Como agravante, o mimo foi destinado a 103 promotores de Justiça, aos quais cabe fiscalizar os atos do Executivo.

DUDU - Flagrantes do mimo

 

ALEPA – Carmona, Couto e Juvenil na mira

Fonte fidedigna confirma a notícia publicada por O Liberal, na edição desta última quinta-feira, 26, segundo a qual o Ministério Público Estadual deverá ajuizar uma ação responsabilizando os três últimos presidentes da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, pela avalancha de falcatruas que se disseminaram no Palácio Cabanagem.

Assim, estão encalacrados o deputado Martinho Carmona (PMDB), o hoje senador Mário Couto (PSDB) e o ex-deputado Domingos Juvenil, candidato a governador pelo PMDB, nas eleições de 2010, quando presidia a Alepa.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Marituba não merece …

 

Aí meu Jesus...

Construtora Civil Norte.
52 parentes nomeados como assessores na prefeitura.
Processo por compra de votos e falsificação de documentação, com Ministério Público pedindo a cassação.
Atraso no pagamento de servidores.
Prédios alugados para funcionar secretarias onde os proprietários são auxiliares do prefeito.
Mansão em Mosqueiro com jet e lancha e quadriciclos.
É uma beleza viver na terra do menino Jesus.

Isto já pesenciavamos e conversavamos nos últimos anos, nas mesas do Empata’s Bar…

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lançado perfume com odor Vaginal

 

A empresa de cosméticos alemã Vivaeros lançou no mercado um produto inovador: um perfume com odor vaginal destinado a homens.«Dubbed Vulva» é o nome da fragância que está a agitar o mundo da cosmética e tem sido notícia na imprensa mundial.

A curiosidade reside na forma como foi criado. Guido Lenssen, presidente da empresa de cosmética alemã que inventou o perfume, explicou à revista Austrian Times como obteve a fragância: «Sempre que estou com uma mulher interessa-me bastante o cheiro natural dela e não o perfume que aplicou. Por isso, decidi criar um cheiro natural íntimo feminino, recolhendo e misturando o cheiro de suor vaginal, urina feminina e o odor da excitação de mulheres de todas as idades.»


http://noticiasinusitadas.blogspot.com

NB: O perfume deve ser muito parecido com um dos ingredientes da nossa feijoada, o acompanhante ideal para quem gosta de açai, o nosso charque de cada dia, será que me fiz entender?!!!

domingo, 22 de maio de 2011

Esquecer para saber

por Rubem Alves*

Rubem Alves Esquecer para saber

Rubem Alves.

A menina me disse que eu teria de esquecer o que sabia para poder ver aquilo que eu não via… Que menina? Aquela sobre quem escrevi (veja aqui). Caminhávamos juntos, ela me mostrava e me explicava a sua escola, na Vila das Aves, em Portugal. Eu teria de esquecer para poder ver… Quem lhe ensinara isso, essa estranha pedagogia da desaprendizagem? Não podia ter sido Roland Barthes…

Barthes, ao sentir a velhice chegando, disse esta coisa surpreendente: que chegara a sua hora suprema, a hora do esquecimento, tempo de desaprender os saberes que havia aprendido. Posso imaginar o espanto que essa declaração deve ter provocado no erudito público acadêmico presente a sua aula.

Esquecer, desaprender: são o oposto daquilo que as escolas e professores pedem aos alunos. Os professores perguntam e os alunos, se tiverem memória boa, respondem e tiram boas notas… Esquecer é o contrário: perder, abrir mão, deixar ir. E, na lógica banal da razão do cotidiano, esquecimento é sempre empobrecimento. Barthes aponta na direção oposta. Teria ficado senil?

Quem responde é o poeta T. S. Eliot, num curtíssimo-cortante aforismo: “Num país de fugitivos, aquele que anda na direção contrária parece estar fugindo”.

Barthes caminha na direção contrária. Ele nos conduz a um outro mundo. Suspeito que ele tenha aprendido do Taoismo. Pois é isto que está lá dito, no poema de número 48 do Tao-Te-Ching: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma algo. Na busca do Caminho da Vida a cada dia se diminui algo”.

Esquecer é diminuir; desaprender é diminuir. Barthes não está sozinho em sua caminhada na direção contrária. Lichtenberg tinha uma ideia parecida: “Atualmente procura-se divulgar a sabedoria por toda a parte: quem sabe se daqui a poucos séculos não haverá universidades destinadas a restabelecer a antiga ignorância?”.

Alberto Caeiro é de opinião semelhante. “O essencial é saber ver – Mas isso (triste de nós que trazemos a alma vestida!), Isso exige um estudo profundo, Uma aprendizagem de desaprender…” “Procuro despir-me do que aprendi, Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram, E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos, Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras, Desembrulhar-me e ser eu…”

Barthes se referiu ao esquecimento como “a força da força viva”. Por quê? Ele mesmo responde, mostrando que o esquecimento é um processo pelo qual o corpo “raspa” de sua pele as sedimentações operadas pelo passado, mortas, da mesma forma como o navegador raspa a craca marisca que grudou no casco do seu barco. Raspada a craca, o barco rejuvenesce.

Encantam-me os eucaliptos velhos, suas cascas duras, rugosas, grossas, escuras, rachadas. Repentinamente elas se soltam: debaixo delas surge um eucalipto rejuvenescido, casca verde-creme, lisa, sobre ela a mão desliza com prazer. Nós, humanos, para renascer, temos de esquecer – abandonar a casca velha para que a nova apareça. As cascas vazias das cigarras presas aos troncos das árvores são um passado subterrâneo que teve de ser abandonado para que o ser voante nascesse. Esse é o caminho da educação…

Mas a menina me fez pensar outros pensamentos que eu nunca tinha pensado. Eu os guardo para depois…

* Rubem Alves é educador, escritor, psicanalista e professor emérito da Unicamp – rubem_alves@uol.com.br.

** Publicado originalmente no Portal Aprendiz.

(Aprendiz)

Repostado da agência Envolverde

Atividades burocráticas consomem 34% das aulas nas escolas brasileiras

19/5/2011 - 09h42

por Redação EcoD

sala de aula 300x202 Atividades burocráticas consomem 34% das aulas nas escolas brasileiras

Um estudo realizado pelo Banco Mundial revelou que 34% do tempo de aula nas escolas do Brasil é usado para realizar tarefas burocráticas, como realizar chamadas, distribuir deveres de casa e recolher atividades. Com isso, o aproveitamento da aula para ensino efetivo não ultrapassa os 66% do tempo disponível.

Segundo o Banco Mundial, os resultados apontam para uma média muito aquém dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em que 85% do tempo é usado para o aprendizado.

Uma conta feita pelo Movimento Todos Pela Educação mostrou que, considerando uma hora-aula de 50 minutos (duração corrente de uma aula no Brasil), a média de tempo de aprendizagem no país é de 33 minutos, enquanto nos países da OCDE é de mais de 42 minutos.

A pesquisa, que foi feita em escolas das redes estaduais de Pernambuco e Minas Gerais, e na rede municipal do Rio de Janeiro, também revelou a disparidade entre algumas instituições.

Nas escolas em que as aulas têm os maiores índices de tempo gasto com ensino efetivo, os professores passam 40 minutos e 30 segundos de uma hora aula realizando seu ofício (cerca de 81% do período).

Já nas instituições de ensino com os menores índices de tempo usado para educação concreta, os docentes utilizam apenas 37% do tempo das aulas ensinando, o que corresponde a aproximadamente 18 minutos e 30 segundos. Existindo, inclusive, casos em que o professor fica até mesmo fora da classe durante o tempo de aula.

Como consequência, os alunos que estudam nas escolas com mais tempo de ensino em sala de aula têm o relativo a 88 dias letivos a mais do que os colegas que assistem aulas com menores aproveitamento.

O estudo, que já começou a ser feito também no México, Jamaica, Colômbia, Guatemala e Paraguai, ainda deverá ser estendido para El Salvador, Chile, Peru e Guiana.

Com informações do Todos Pela Educação.

* Publicado originalmente pelo site EcoD.

(EcoD)

Maiorana X Barbalho

Alucinações do Travestido

Há muito tempo se comenta na área médica que os períodos de menstruação e pré-menstrual, conhecidos como TPM, submetem algumas mulheres a incômodos desagradáveis, como cólicas e comportamentos de profunda irritação.

O que pode estar ocorrendo com o Maiotralha Jr. deve ser a aliança de tais sintomas, somados à compulsória visita pública à Justiça Federal como acusado de crimes contra o patrimônio público, através de fraudes praticadas em projeto financiado pela Sudam.

O que jamais se poderia imaginar é que, num ser com fortes características femininas, a TPM e o pavor de ser flagrado prestando contas à Justiça levassem a alucinações, como ser acometido da síndrome de Caim, ao acusar o irmão de ser o responsável pelas fraudes e desvios de recursos públicos.

Os delírios do Maiotralha Jr. o levaram ao absurdo de cometer parricídio moral post mortem, ao afirmar que o pai teria sido contrabandista, aliás, simplesmente contrabandista, isto é, criminoso que subtrai a arrecadação de dinheiro público pertencente à sociedade.

Vale lembrar que o jornalista Lúcio Flávio Pinto levou brutal surra do outro Maiotralha – evidentemente com o apoio de vários capangas –, por haver especulado sobre a história do contrabando na origem do patrimônio do pai dos Maiotralhas. A agressão sofrida pelo jornalista passa a ser agora duplamente injusta, já que o Maiotralha Jr. é quem confirma publicamente que o pai era contrabandista.

As alucinações causadas pela possível TPM do Maiotralha Jr. acabaram por revelar hipótese jamais especulada de que seu pai “trocava cheques”, isto é, utilizava prática comum e criminosa da agiotagem, fato sobre o qual jamais se ouviu quaisquer comentários, imaginando que tal especulação seja apenas fruto de distúrbio alucinatório. Contrabandista, sim, se sabia. Agiota, é a primeira vez que a sociedade toma conhecimento.

O surto alucinatório o está levando a imaginar o prestígio popular de seu genitor de forma macabra, ao comparar o enterro do mesmo ao do general Magalhães Barata, em que teria comparecido menor número de pessoas. A comparação fúnebre como aferição de prestígio apenas sepulta de vez a ideia de que o Maiotralha Jr. esteja em sua plena sanidade mental.

O processo delirante do Metralha alcança a paranoia quando resolve dar pito no governador Simão Jatene, questionando a qualidade moral de integrantes da sua equipe, talvez por imaginar que o governador deveria ter lhe submetido a relação de nomes antecipadamente para sua aprovação, levando em conta a sua elevada autoridade e padrão de preocupação com a coisa pública.

Aliás, sobre moralidade pública, o esquisitíssimo alucinado deve imaginar que a opinião pública do Pará já esqueceu a apropriação do patrimônio dos equipamentos da Funtelpa, quando a emissora, além de ceder o uso de seus bens, ainda lhe pagava cerca de R$ 500 mil mensalmente.

E os contratos superfaturados do aluguel do jatinho da ORM ao governo do Estado, além da absurda quantia de R$ 40 milhões de reais por ano de publicidade governamental extorquidas dos cofres públicos. Todos esses fatos continuam na memória dos paraenses, do Ministério Público Estadual e da Justiça do nosso Estado, aguardando talvez prioridade.

Somente um desvairado, com efetivo desequilíbrio mental, pode imaginar ser verdadeira sua fantasia de Catão. Afinal, sabe o governador Jatene, como todos os que acompanham ou não o Círio, das traquinagens públicas e privadas do personagem.

Agora, falando sério: sugere-se aos familiares do Metralha e aos seus amigos de intimidades que o levem a um médico ginecologista para ajudar a enfrentar os incômodos da TPM. E, quem sabe, uma boa dose de reposição hormonal.

sábado, 21 de maio de 2011

Cara de pau é pouco…

 

Secretário explica saída

Enquanto a Conferência de Saúde era adiada após princípio de tumulto, Sérgio Pimentel reclamava de falta de verba

A etapa municipal da 14ª Conferência Nacional de Saúde, que seria realizada ontem, no hotel Gold Mar, foi cancelada. O credenciamento dos participantes começaria às 8h, mas o

comparecimento do público ultrapassou as estimativas do Conselho Municipal de Saúde, que promove o evento. Quem chegava ao hotel tinha de esperar do lado de fora enquanto a organização decidia o que fazer em relação ao grande público, já que o salão do hotel não comportaria mais que 500 pessoas. Revoltadas com a indefinição, várias pessoas tentaram entrar no hotel à força e houve princípio de tumulto no local, inclusive com presença da Guarda Municipal e Polícia Militar. Devido ao imprevisto, o Conselho preferiu transferir o encontro para a próxima quinta-feira, dia 26, em local a ser definido. Por volta das 10h, os participantes puderam entrar no hotel para realizar o credenciamento já para a nova data da Conferência.

O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Bremen Cardoso, afirmou que o evento foi cancelado para garantir a segurança dos participantes. "Esperávamos a presença de 500 pessoas, no entanto este patamar ultrapassou os 700. Então, para que todos possam participar das discussões, achamos melhor remarcar o evento", disse o presidente. Segundo ele, o local do encontro ainda está em aberto. "Vamos definir um local que comporte a quantidade de credenciados", lembrou Bremen, reforçando que apenas quem realizou o credenciamento ontem no Gold Mar poderá participar do evento na próxima quinta-feira.

O secretário municipal de Saúde, Sérgio Pimentel, também iria participar do evento. "Realmente não esperávamos esta quantidade de pessoas", disse Pimentel. O evento seria o último dele à frente da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), já que está deixando o cargo. O motivo da saída, segundo ele, é a falta de investimentos da esfera estadual e federal na saúde pública do município. "A saúde de Belém tende a estagnar, pois não há investimento. Vínhamos realizando um trabalho na área da saúde, mas não há sensibilização dos governos estadual e federal no que diz respeito aos repasses para o município", ressaltou o secretário.

Na avaliação de Sérgio Pimentel, sua gestão deixou marcas na saúde de Belém. "Trabalhamos na humanização dos pronto-socorros, recuperamos o PSM da 14, organizamos a urgência e emergência do município, entre outros. Cumpri a minha missão pela saúde pública de Belém", disse Pimentel, que deve continuar na Prefeitura de Belém.

Fonte: Amazonia Jornal (edição de 21/05/2011)

NB: Este cidadão (o secretario), dizer que melhorou e “humanizou”  a saúde é muuuuuiiiiitttta cara-de-pau é o tipo do sujeito que quando faz a barba cai serragem no chão, agora que este FDP, acabou com a saúde o que ele ainda vai fazer na estrutura da Prefeitura de Belém, será que brincar de peteca paga -– com seu patrão o D. Costa, quem será que perde de palmo em cima?….

DUDU – Prefeito é acusado de improbidade

 

Confirmando o que o Blog do Barata antecipou na edição de 12 de janeiro deste ano, o promotor de Justiça de Direitos Constitucionais Nelson Medrado (foto, à esq.), que atua na área de combate à improbidade administrativa, deverá ajuizar uma ação judicial contra o prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu. Na ação, o nefasto Dudu será denunciado por improbidade administrativa, por ter utilizado recursos públicos na aquisição de um mimo que destinou, a pretexto do Natal, a uma parcela dos promotores de Justiça, por ele presenteados com uma garrafa de um fino vinho tinto importado, acompanhado de um terno cartão subscrito pelo alcaíde trapalhão.

A lambança – revelada pelo Blog do Barata em primeira mão, quase em tempo real, a 17 de dezembro de 2010 – provocou indignação entre promotores e procuradores de Justiça que cultivam preocupações éticas. Alguns deles decidiram remeter o mimo, juntamente com o respectivo cartão subscrito pelo nefasto Dudu, ao promotor de Justiça de Direitos Constitucionais, Nelson Medrado, para que este viesse a investigar se a lambança se caracterizaria como ato de improbidade administrativa. Em uma compra bancada com recursos do erário, a Prefeitura de Belém adquiriu 250 garrafas do fino vinho tinto importado, em uma lambança que custou R$ 7.012,00.

As evidências convenceram o promotor de Justiça Nelson Medrado de que o episódio caracteriza improbidade administrativa. A compra foi feita pelo próprio gabinete do prefeito, com o CNPJ deste, o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, conforme registra a nota fiscal eletrônica, datada de 15 de dezembro do ano passado. Ao mesmo tempo, na ocasião a Prefeitura de Belém era ré em uma avalancha de ações, algumas das quais cobranças judiciais. Como agravante, o mimo foi destinado a 103 promotores de Justiça, aos quais cabe fiscalizar os atos do Executivo.

Fonte: Blog do Barata

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Re-postado do Blog do Barata

sexta-feira, 20 de maio de 2011

JUSTIÇA NO PARÁ – Os pesos da balança

MAIORANA X BARBALHO – A guerra suja

O editorial de primeira página na edição de O Liberal desta sexta-feira, 20, assinado pelo presidente executivo das ORM, Organizações Romulo Maiorana, Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, leva definitivamente ao paroxismo as hostilidades entre os Maiorana e os Barbalho. O próprio título, “Um safado e sua safadeza”, permite entrever o nível do editorial, no qual Rominho dispara um vasto leque de diatribes contra aquele que os Maiorana elegeram seu inimigo figadal, o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará.

“Ontem, mais uma vez, fui vítima de uma imprensa vagabunda, cujo dono é por todos conhecido: um 'ficha-suja', canalha, sem-vergonha, safado, chantagista, corrupto e ladrão teve a audácia de colocar meu nome em estórias que desrespeitam o próprio Judiciário Federal, inventando que culpei meu irmão Ronaldo por atos praticados numa indústria de sucos, até porque ele não fez nada de errado. A indústria detém a liderança do mercado, gera 250 empregos diretos e 150 indiretos, paga seus impostos em dia e tem a União devendo 70% do projeto”, dispara o presidente das ORM logo no primeiro parágrafo do editorial. Rominho invoca o testemunho “do nobre juiz federal Antonio Carlos Campelo” para provar que em nenhum momento fez qualquer tipo de acusação contra seu irmão, Ronaldo, “a quem defendo com a própria vida, como toda a minha família.”

O mais lamentável, no confronto entre Maiorana e Barbalho, é que ele se dá não por princípios, mas por motivações que passam ao largo dos interesses do Pará e dos paraenses. Sob essa perspectiva, as partes se revelam, na intolerância e falta de decoro, autênticos jagunços do asfalto. De resto, revela-se sempre atual o chiste de acordo com o qual os políticos só costumam falar a verdade quando brigam entre si. Nesse sentido, não é diferente na disputa – que é comercial, mas também política – entre as respectivas famiglias. Trata-se do déjà-vu de uma bipolaridade deletéria, que se repete como farsa e se resume a uma briga motivada não por causas nobres, que digam respeito aos reais interesses do Estado, mas provocada, pura e simplesmente, pela partilha do butim.

Pobre Pará!!! Pobre de nós!!!

Por isso, repetindo Cazuza nos versos célebres, digo:

Não me convidaram

Pra essa festa pobre

Que os homens armaram pra me convencer

A pagar sem ver

Toda essa droga

Que já vem malhada antes de eu nascer

Postado por Augusto Barata às 13:30 2 comentários

Marcadores: Jader x Maiorana

MAIORANA X BARBALHO – O editorial, na íntegra

Segue abaixo, na íntegra, o editorial assinado por Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, tecnicamente pobre, porque demasiadamente extenso e por vulgarizar as adjetivações. Dessa vez, Rominho não teve sorte na escolha do ghost writer.

Um safado e sua safadeza

Ontem, mais uma vez, fui vítima de uma imprensa vagabunda, cujo dono é por todos conhecido: um 'ficha-suja', canalha, sem-vergonha, safado, chantagista, corrupto e ladrão teve a audácia de colocar meu nome em estórias que desrespeitam o próprio Judiciário Federal, inventando que culpei meu irmão Ronaldo por atos praticados numa indústria de sucos, até porque ele não fez nada de errado. A indústria detém a liderança do mercado, gera 250 empregos diretos e 150 indiretos, paga seus impostos em dia e tem a União devendo 70% do projeto.

Invoco o testemunho do nobre juiz federal Antonio Carlos Campelo para provar que em nenhum momento fiz qualquer tipo de acusação contra meu irmão Ronaldo, a quem defendo com a própria vida, como toda a minha família. Tive o cuidado de alertar o nobre juiz de que a presença na sala de uma repórter da Rede de Corrupção da Amazônia - RCA - iria fazer com que fossem publicadas mentiras a meu respeito e sobre minha família. Não deu outra coisa.

O corrupto e seu grupo querem jogar a lama que produzem onde não existe lama. Dizem que meu pai era contrabandista. Ora, se ele foi contrabandista, foi para dar comida a sete pessoas, a sua família, e não para tirar a comida de sete milhões de paraenses, como faz esse ficha suja sem-vergonha, que vive hoje mendigando um mandato que levou fora do pleito, sem ter condições morais e legais de participar. Respeite os mortos! Respeite meu pai que, quando vivo, quase todo dia o recebia e ao seu pai pedindo dinheiro ou pedindo para trocar cheques, que tenho guardados até hoje. Sem fundos, é claro. Esse safado e seu jornal vagabundo se dizem o “jornal da família paraense”, mas não respeitam as famílias. Nós sempre respeitamos as famílias do Pará, inclusive a desse corrupto.

O enterro de meu pai Romulo Maiorana foi o maior que o Estado já viu. Nem o do general Barata foi igual ao dele. Mas o seu, 'ficha-suja', certamente será a 'solidão dos crápulas'. Não terá nem a presença da meia dúzia de 'puxa-sacos' de sua companhia pois terão vergonha da posteridade. Tenho dez processos contra esse crápula e seu jornal na Justiça do Pará, que não conseguem andar. Um deles, no Tribunal de Justiça do Estado, já recebeu a suspeição de cinco desembargadores. Vou acabar tendo que levá-lo para o Amapá ou o Maranhão para poder conseguir justiça.

Nós de O Liberal não usamos a venda de jornal para lavar dinheiro. Não usamos também a venda de classificados para lavar dinheiro. Vivemos de vender jornal e classificados; esse é o nosso negócio. Tudo o que nós temos está no Imposto de Renda. Não é como a empresa dele, a Rede de Corrupção da Amazônia, que não tem conta-corrente em bancos, utiliza empresas de factoring de outros estados para manobrar suas operações com dinheiro vivo e paga funcionários com assessorias em cargos públicos, ou através de permutas tiradas à força ou chantageando o empresariado. Não temos emissoras ancoradas em contratos de gaveta, como ele fez com a família Pereira, em Santarém, que vai perder a retransmissora da Rede Globo na região por causa das tramoias dele.

O ex-governador Hélio Gueiros, quando no poder, me revelou que tinha documentos comprovando que a RCA fora comprada ao empresário Jair Bernardino por 13 milhões de dólares. Como é que pode, um homem que vivia na porta do meu pai pedindo dinheiro ou trocando cheques e, dois mandatos depois, compra uma emissora de televisão por US$ 13 milhões? Não há Receita Federal que aguente!

Esse safado consegue colocar na rua diariamente o que existe de pior na imprensa, sem credibilidade. Tão sem credibilidade que manteve no expediente, durante dois anos, um editor-chefe morto, que era deputado - Carlos Vinagre - e gozava de imunidade. Até hoje, tem medo como o diabo da cruz de botar num título a palavra corrupção. É a marca do dono, claro, que não admite concorrentes. Para citar dois exemplos do 'jornalismo' da RCA, tem-se o silêncio sobre todo o processo de fichas-sujas e mais a roubalheira na Assembleia Legislativa. Tentam segurar uma CPI que fatalmente vai revelar que o dinheiro roubado foi utilizado na campanha do canalha para o Senado.

Não tenho medo de ladrões, como ele, de seus roubos nem de seus arroubos. Ladrão nenhum, com tamanho rabo, vai conseguir me amedrontar, nem me intimidar com suas mentiras, com sua farsa impressa em cores todo dia. Se não fosse O Liberal combater a corrupção deste crápula, que há muito não tem cargos no Executivo de Belém ou do Estado, Ana Júlia, Jatene e Almir Gabriel não seriam governadores, porque estes cargos estariam todos ocupados por gente da Rede de Corrupção da Amazônia. Triste também é ver um governador do nível de Simão Jatene enchendo o seu governo com a canalhada que esse safado indica.

Temos que acabar com esse câncer que tira dos paraenses o pouco de recursos que temos. Que a cada mandato aumenta o seu patrimônio e debocha de nosso suor, de nossas famílias, de nossa honestidade, de nosso esforço para fazer do Pará rico de recursos um Estado digno de viver. Sem um nome que já virou sinônimo de ladrão.

Peço desculpas aos meus leitores pelos termos que tive que utilizar neste texto. Mas para tratar de gente desse tipo não existem outras palavras.

ROMULO MAIORANA JR.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Servidores querem auditoria antes de aumento

 

Belém 19 de Maio de 2011

Servidores querem auditoria antes de aumento

Um protesto na Câmara Municipal de Belém, na manhã de ontem, reuniu servidores da área de Saúde e da Fundação Papa João XXIII (Funpapa) contra o aumento do Plano de Atenção Básica em Saúde (PABSS). Eles cobraram auditoria nas contas do plano antes de qualquer alteração na contribuição do funcionalismo. O reajuste teve a votação adiada mais uma vez.

O protesto reuniu cerca de 40 pessoas. O coordenador interino do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaude), seção Belém, Luiz Meneses, disse que a entidade já pediu ao Ministério Público Estadual que determine uma auditoria no PABSS. Enquanto espera essa providência, reivindica a manutenção das contribuições atuais.

Ele enfatizou que a previdência já foi auditada, sendo identificado um rombo porque o dinheiro das aposentadorias estava sendo aplicado, indevidamente, nas ações de saúde. Agora, o que se quer saber é se há irregularidades cometidos também no PABSS, como excesso de pessoal e pagamento superestimado por serviços contratados da iniciativa privada. Meneses observou que a própria diretoria do Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb), administradora do plano, divulgou, em ofício circular encaminhado aos servidores no início deste ano, que tanto a previdência quanto a assistência em saúde apresentavam saldos positivos de R$ 180 milhões e R$ 6 milhões, respectivamente.

O documento foi lido, em plenário, pelo vereador Otávio Pinheiro (PT), que reforçou a necessidade de maior clareza sobre os números. "Se isso é verdadeiro, não precisa, em tese, neste momento, de aumento. Não estamos convencidos que este é o caminho".

O vereador Alfredo Costa (PT) disse que, por enquanto, a bancada petista é contrária ao projeto de reajuste e não aceitará a inversão da pauta para a votação do projeto do PABSS, hoje. Ele explicou que se não há acordo de bancadas, a ordem é votar primeiro a extensa lista de vetos do prefeito a projetos aprovados pela Câmara.

Fonte: Coluna Poder

Assine a Petição Pública pela instalação da CPI da roubalheira na ALEPA

Você é favorável à instalação da “ CPI da Roubalheira” , na Assembleia Legislativa do Pará?

Assine então esta petição!

Denúncia no Blog do Barata

CÂMARA & IPAMB – Flagra no nepotismo cruzado

Combinada com o sentimento de impunidade, a desfaçatez dos inquilinos do poder não conhece limites. Isso é o que permite concluir a denúncia segundo a qual o presidente da Câmara Municipal de Belém, Raimundo Castro (PTB) (foto), e o presidente do IPAMB, o Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém, Oséas Silva Júnior, patrocinam um caso clássico de nepotismo cruzado.

De acordo com a denúncia, a mulher de Raimundo Castro, Lia Baleeiro Castro, encontra-se abrigada em uma sinecura no IPAMB. Como contrapartida, ainda segundo a denúncia, a mulher de Oséas Silva Júnior, Bernadete do Socorro Rodrigues de Lima, é beneficiária de uma sinecura na presidência da Câmara Municipal de Belém.

Raimundo Castro e Oséas Silva Júnior, recorde-se, compõem a escumalha a serviço do prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu. Mais esclarecedor, sobre o jaez de ambos, impossível.

 

Confira: http://novoblogdobarata.blogspot.com/

domingo, 15 de maio de 2011

Praia grande

Por Alcir Rodrigues

Cópia de Praia Grande - Mosqueiro

I

Independentemente das furiosas

surras das marés altas,

que com suas ondas fustigantes

―línguas líquidas de marinhos

dragões―

bombardeiam e carcomem as falésias,

ainda assim é

Grande,

bastante grande,

não tão grande como o rio-mar,

lá adiante, que é demasiado maior.

II

Aqui em frente a mim, a praia, clara faixa arenosa de longa longa margem,

em minha memória de um ontem bem recuado lá para atrás...

Pois no agora, tanta tanta tanta pedra onde só havia fina areia...

Meu coração, que tem muito de pedra,

no entanto, se confrange

quando olho o hoje

e só vejo o ontem

no interior de cujo âmbito habitam

o bate-papo e o bate-bola, além da bola-ao-copo

entre velhos amigos...

Na pele, ainda agora a impregnar-me

a brisa cálida e o por do sol dentro destes olhos,

a me contagiar com a alegria das cores do verão,

nos chamativos trajes de banho (o)usados,

trajes que passeiam no corpo de veranistas

em evocações intensas

na nostalgia desta paisagem plúmbea

do inverno amazônico

a povoar tudo aqui...

III

Tudo tudo passa em branco e preto e em cores

frente aos olhos,

enquanto a caneta banha de tinta a página esculpindo nesta praia de papel

estas letras incertas, evocando,

rememorando ocasiões

que se inscreverão na História

como imagens baças, máscaras de fatos,

e mascarados de Carnaval,

como o cara chamado Pelado,

entre outros quase anônimos, tais como ele,

figuras sempre repetidas ali pelo bar O Harém,

cuja antiga dona apelidou a todos os pinguços

(nós, brincantes do Bloco Tá Feio)

de

Caras-de-espanta-freguesia!...

IV

Pingam as chuvas frias no corpo

e a pinga nos lábios...

As piadas riem de nós,

as pescarias

e avoados de peixe

e siris assados na brasa também

não se esquecem de nós,

coisa mais que fácil de fazer

para aquelas belas banhistas hipnotizando

os que mendigavam por apenas

uma inverossímil recíproca troca de olhar.

Desenha-se com contornos nevoentos

Um panorama em que ainda subsistem

as faveiras, a solitária árvore da beira

próxima à linha d’água de nossos frequentes banhos,

afastada razoavelmente da ilha de pedras.

Os ônibus de piquenique e as brigas

frequentes, naquela época, eram um tosco atrativo já meio tradicional, até

V

As ondas agora, em suave e incessante falecimento,

na praia e, por isso mesmo, neste papel,

não as posso ver só como fenômenos,

mas como ecos,

como vozes saudosas

de épocas mais promissoras, que se fazem assim nóstalgicas,

soluçando lamentos por um grande bem perdido, recôndito,

que estas pardacentas águas,

de propósito,

vão diluindo, liquefazendo,

como mensagens de letras em transparências

quase imperceptíveis,

que emanam das linhas e retornam para

a vaguitude de meus pensamentos,

perdidas em sinapses estéreis,

ondas mortas,

vazias,

vagas ondas,

que vêm e que vão,

trazendo e levando

momentos já perdidos,

contudo, em parte recuperados por esta grande praia/página chamada memória.

Não só a minha, mas inclusive a tua, a nossa...

A memória de todos que estiveram lá... e aqui também...

Será que o Sobrancelhudo vai peder essa ?

Globo não aceita Jáder Barbalho como sócio de sua afiliada TV Tapajós

Via blog do Jeso Carneiro:

A atual dirigente da TV Tapajós (a afiliada da Rede Globo em Santarém), Vânia Maia, tem até o próximo dia 5 de junho para resolver a questão societária da empresa, que se encontra em meio a uma batalha judicial entre os herdeiros de Joaquim da Costa Pereira.

O prazo foi fixado pela cúpula da Globo, e comunicado à própria Vânia Maia, em visita recente que ela fez à sede da emissora, para revelar a suposta participação do ex-deputado federal Jader Barbalho (PMDB) como sócio de 50% das ações da rádio e TV Tapajós.

Vânia é a inventariante do espólio do empresário santareno falecido há pouco mais de 1 ano.

Além do prazo, que tem caráter improrrogável, a Globo avisou que não aceita Jader Barbalho como sócio de sua afiliada em Santarém. O nº 1 do PMDB paraense é um dos sócios da RBA (Rede Brasil Amazônia de Televisão), afiliada da Rede Bandeirantes no Pará. A Globo veta que o controlador de suas afiliadas detenha concessão de emissora concorrente

Via Blog Flanar

 

O que você esperava?

Atribui-se a Winston Churchill a afirmação de que a democracia não é um bom sistema, porém que ainda não inventaram nada melhor. Assim sendo, precisamos conviver com mazelas e distorções que, se todos fossem bem intencionados, não seriam toleradas com tanta leniência.
Veja-se, por exemplo, o que acontece com o modelo de democracia participativa. Só se pode falar em um modelo realmente democrático se toda e qualquer pessoa puder se candidatar a qualquer cargo eletivo, inclusive o de presidente da República1. Repeti isso muitas vezes antes de Lula se eleger presidente. Enquanto boa parte das pessoas ao meu redor bostejava o estúpido argumento de que ele não era formado (uns, pretendendo-se mais cultos, acresciam que ele podia estudar e não o fazia por preguiça), eu tentava convencê-los de que seria fatal para uma nação, qualquer nação, que somente os egressos do funil universitário pudessem ocupar cargos que são essencialmente políticos, não técnicos. Nessa hora, eu lembrava que a eleição do sindicalista Lech Walesa à presidência da Polônia, em 1990, foi celebrado como um marco histórico. Já no Brasil, onde qualquer pobre é elitista, a eleição de outro era considerada como um amesquinhamento do país.
O fato é que, para mantermos o modelo de democracia representativa, temos que aturar que sub-sub-sub-sub-celebridades, inclusive oriundas de uma das mais imbecilizantes expressões da contemporaneidade — o Big Brother Brasil2 —, pleiteiem e até consigam mandatos. Cantores fracassados, atores que estão há muitos anos apenas "estudando papeis", gente que ganhou alguma notoriedade graças a programas sensacionalistas de rádio e/ou TV, exploradores da boa fé religiosa de incautos e uma raça que me provoca especial aversão: jogadores de futebol. Sim, eu detesto jogadores de futebol ricos. Considero uma das maiores indignidades que um sujeito fique milionário tão cedo porque bate bem uma porcaria de bolinha. Acho que deveria haver uma lei limitando o salário dessa gente, já que quem trabalha, quem faz coisas úteis ganha tão mal. E o resultado são os Ronaldos, os Adrianos, os Patos, os Neymares da vida — com suas festanças de incomodar os vizinhos, suas drogas, seus escândalos, suas inconsequências, suas arrogâncias, seus pitis, tudo o que deveria ser evitado já que, desgraçadamente, são referenciais para a nossa juventude. A começar pelos penteados. Quando vejo um sujeito com a cabeleira a la Neymar, tenho vontade de dar um pedala no indigente.
Pode ficar pior? Claro que pode. Elege-se um Romário, que já era detestável como jogador, e o sujeito começa sua vida parlamentar federal jogando futevôlei no Rio de Janeiro, em dia de sessão em Brasília, e pendurando amigos incompetentes em seu gabinete. Ou, para finalmente chegar ao ponto que me moveu a esta postagem: elege-se um Robgol, cujo único mérito foi ter sido goleador no Paysandu, um desses timinhos ordinaríssimos aqui do Pará, e o que ele fez? Segundo a imprensa comum, tornou-se um dos maiores mamadores das tetas públicas no período em que enxovalhou o mandato de deputado estadual. E o fez através de atos tão ostensivamente irregulares, que só podem ser compreendidos no contexto da certeza de impunidade.
Quando Robgol foi declarado eleito, houve quem perguntasse o que um sujeito desses teria a oferecer ao Pará. Nada, claro. Um forasteiro que não emplacou em nenhum grande clube e teve que se contentar com o Paysandu mesmo. E já que estava por aqui, aproveitou-se da alta qualidade do eleitorado paraense, que o elegeu por causa de seu histórico com o pijama de listrinhas alvicelestes. Eleitores que mereciam uma sanção penal, também.
No final, há fortes indícios de que Robgol deu uma goleada de irregularidades em cima de nós. Fez o que se podia esperar, se o eleitor tivesse algo além de futebol na cabeça. Pode ser deprimente, mas é também mera relação de causa e efeito.
Era mais ou menos isso que tinha a dizer. Agora é esperar as pedradas que receberei porque mexi com o futebol e, sabe como é, não existe nada mais importante no universo do que isso, né?
1 No Brasil, existem restrições devido à idade e à condição de analfabeto. Democratas radicais podem se insurgir contra as duas. Eu acho as duas bastante razoáveis.
2 Não faço críticas pessoais ao deputado federal Jean Wyllys: ele é inteligente e tem lá seus engajamentos sociais. Mas houve outros casos de gente de reality shows ou que nem chegaram a isso tentando um carguinho público, felizmente sem sucesso.

Postado por Yúdice Andrade

sábado, 14 de maio de 2011

Só dá M- - - -

 

Se voçê tem estomago forte e deseja saber mais sobre o descalabro administrativo, ou melhor sobre o roubo escancarado da Assembléia Legislativa do Pará (ALEPA), dê uma visitinha no Blog do Barata: http://novoblogdobarata.blogspot.com/, cuidado também com seu nariz e tanta coisa fedorenta que se é capaz de sentir o fedor que dali exala!!, credo.

Enquanto isso na sala da Rou…Justiça

Deu na Carta Capital