Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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Bem-vindo ao blog do PT de Mosqueiro, aqui nós discutimos a organização e atuação do Partido dos Trabalhadores nas relações sociopolíticas e econômicas do Brasil e do Pará. Também debatemos temas gerais sobre política, economia, sociedade, cultura, meio ambiente, bem como temas irreverentes que ocorrem no Mundo, no Brasil, no Pará, mas em especial na "Moca". Obrigado por sua visita e volte sempre!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Professores do Ceará questionam ilegalidade da greve da categoria

Em meio à crise na relação da educação com o governo estadual, professores consideram que decisão do Tribunal em julgar a greve ilegal foi mais 'política' do que jurídica

Por: Leticia Cruz, Rede Brasil Atual

Publicado em 31/08/2011

Professores do Ceará questionam ilegalidade da greve da categoria

Governador do Ceará, Cid Gomes afirmou que os professores precisam trabalhar por "amor", e não pelo dinheiro (Foto: Divulgação/Apeoc)

São Paulo - Em greve há quase um mês pelo cumprimento da lei do piso do magistério e plano de carreira, os professores da rede estadual do Ceará questionam os motivos dados pelo Tribunal de Justiça do estado, que julgou a paralisação ilegal na última segunda-feira (29). Mesmo após a decisão do Judiciário, os educadores seguem em mobilização pelo menos até a próxima sexta-feira (2), quando está prevista uma assembleia. A educação no estado enfrenta relação conturbada com o governador Cid Gomes (PSB), que declara publicamente ser contrário às reivindicações sobre valorização da categoria.

O desembargador Emanuel Leite Albuquerque determinou a imediata suspensão do movimento grevista, argumentando que a prática compromete um serviço essencial prestado à sociedade. O assessor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), Valdecy Alves, ressalta que a greve não prejudica de modo direto os alunos, sendo que as aulas podem ser repostas. "É muito comum na Amazônia suspender aula quando tem enchentes. No Ceará mesmo, quando tem enchentes, as aulas são canceladas. Mas são repostas e não prejudicam o aluno", disse.

Ainda segundo o Tribunal, a greve prejudicaria o acesso dos alunos à merenda na escola. Alves considera "absurda" a justificativa. "Ele (o desembargador) diz que as crianças vão passar fome", ironizou. "Estão três equívocos aí. Primeiro é que não é o professor que faz a merenda. Segundo, as merendeiras estão indo trabalhar. E, terceiro. Que visão educacional é esta que quer transformar a escola em restaurante? É lamentável a postura do Poder Judiciário cearense", afirmou.

A multa fixada pela decisão foi de R$ 10 mil por dia para o sindicato organizador e R$ 100 para cada professor que descumprir a ordem. "A decisão (sobre a ilegalidade da greve) foi muito mais política do que jurídica, infelizmente. Eles entendem que todo o serviço público é essencial, mas entendem assim porque interessa a eles", criticou o advogado. Segundo ele, nos últimos cinco anos, as greves do serviço público no Ceará têm sido julgadas ilegais com a mesma alegação. Os professores municipais, quando também entraram em greve, enfrentaram o mesmo entrave.

Anizio Melo, presidente do Sindicato dos Professores e Servidores no Estado do Ceará (Apeoc), orienta aos educadores que continuem mobilizados. "A nossa luta não para em nenhuma hipótese, porque temos que compreender que o papel do sindicato e da categoria não é derrotar governos, e sim garantir conquistas para a escola pública e seus profissionais", afimou. No Ceará, o salário-base do professor de nível médio é de R$ 739,84 para 40 horas semanais. Eles reivindicam a aplicação do piso, além da extensão aos aumentos aos demais níveis (graduados e pós-graduados).

Frases polêmicas

Mesmo após a publicação do acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que legitima o cumprimento do piso salarial dos professores (R$ 1.187), não há acordo sobre sua implementação no estado. O governador Cid Gomes foi um dos executivos que entrou com assinatura em Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no início do ano, junto com o Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul. Eles alegavam restrições orçamentárias dos municípios para o pleno cumprimento da lei.

A Apeoc se reuniu na última semana com Gomes, que fez declarações polêmicas. "Por que vocês fizeram concurso? Por que não foram para a escola privada?", indagou o governador aos presentes. Ele também teria afirmado que, se os professores querem ganhar mais, precisam pedir demissão e ir para o ensino privado. Segundo Valdecy Alves, os educadores criaram uma campanha: "Cid Gomes, seja governador por amor - doe seu salário".

"Ele diz, nas negociações, que por ele, professor não tinha carreira. Professor é um sacerdócio. E quem não estiver satisfeito, pegue o chapéu e vai para a escola privada", criticou. Questionado pelo jornal O Povo, Gomes defendeu que quem entra no serviço público precisa fazer seu trabalho por amor, e não pelo dinheiro. Os professores registraram em vídeo o último encontro com o governador.

O governo pede a suspensão da greve como condição para que as negociações sejam retomadas. Segundo a Apeoc, Cid Gomes teria se comprometido com todos os pontos apresentados pelos grevistas, inclusive com um terço de planejamento de forma escalonada para ser discutido e proposto pela Comissão Paritária de negociação, que poderá ser recomposta e ampliada. Para o presidente da entidade, os professores não irão se deixar levar pelo cansaço.

"Observando o cenário das greves nos últimos anos, constatamos que o roteiro da novela foi o mesmo, os governos apostaram na ilegalidade para derrotar nossa categoria, não importando a característica das direções, se mais valentes ou menos valentes", disse.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Rola na rede: gramática e política

 

Gramática da política brasileira
Filho da puta é adjunto adnominal, quando a frase for: ''Conheci um político filho da puta".
Se a frase for: "O político é um filho da puta", aí, é predicativo.
Agora, se a frase for: "Esse filho da puta é um político", é sujeito.
Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do político e diz: "Agora nega o roubo, filho da puta!" - daí é vocativo.
Finalmente, se a frase for: "O ex-ministro, aquele filho da puta, desviou dinheiro." daí, é aposto.

domingo, 28 de agosto de 2011

O sujo falando do mal-lavado

 

Vagabundagem e corrupção

Todo corrupto é um vagabundo, um imprestável, um cínico. Mas nem todos os vagabundos são corruptos. Há vagabundos inofensivos. Ficam apenas, como se diz, na deles, na boa. Limitam-se a ficar ociosos, sem atrapalhar a vida de ninguém, sem causar prejuízos a quem quer que seja. Não é o caso do corrupto daqui, aquele que, além de ser corrupto, é vagabundo.

Na condição de vagabundo, é um imprestável, um cínico, um ladravaz de primeira categoria.O corrupto vagabundo, para quem não sabe, tem orgulho de roubar o Pará, de barbalhizar seus cofres. O corrupto vagabundo do Pará não apenas é corrupto como sempre viveu na ociosidade. Nunca trabalhou na vida. Nem mesmo quando exerceu mandatos eletivos. Nem mesmo quando foi governador por duas vezes e, mesmo fazendo administrações inoperantes, notabilizou-se por escândalos como o do Banpará, uma das fontes de seu enriquecimento que ele nunca explicou e, por não explicar, acabou sendo forçado a renunciar ao mandato de senador, em 2001.

Em meio a essa vagabundagem toda, ele não se desligou - nem por um minuto sequer - de apenas uma ocupação: a de desfalcar, a de barbalhizar o erário sem parar. Nessa atividade rendosa, mas criminosa, ele acumulou patrimônio invejável, que causa repulsa a todos os paraenses. Entre o patrimônio desse bandidão encontra-se a Rede de Corrupção da Amazônia, a RCA. Integram-na um jornal, verdadeiro diário de imundícies; uma emissora de rádio, verdadeiro clube que transmite repugnâncias, e uma emissora de televisão, que seleciona em sua programação o melhor de imundícies e repugnâncias.

Os três veículos são a cara do chefe. Como o chefe é nojento, só veiculam nojeiras. E por falar em nojeiras e nojentos, e por falar em corrupção, e por falar em crimes, nos últimos dias o corrupto que barbalhiza o Pará ingressou em nova fase de esperneios, desde que O LIBERAL começou a relembrar trechos da denúncia que o Ministério Público Federal ofereceu em 2002, contra ele próprio - o ladravaz que se habituou a assaltar os cofres públicos - e mais 58 pessoas, todos acusados de malbaratar em mais de R$ 130 milhões os cofres da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Na ação penal, quatro procuradores cunharam uma expressão: líder de organização criminosa. É assim que o ficha suja do Pará - que já era ficha suja àquela altura de suas roubalheiras - é chamado. Diz a ação, literalmente: “Jader Fontenelle Barbalho, líder da organização criminosa, estabeleceu um sistema de controle da direção da Sudam, com a finalidade de deixar fluir os recursos do Finam para seus comparsas de forma fraudulenta, depois tornar estes recursos ‘limpos’ , dando-lhes circulação econômica regular meramente aparente e inexistente.”

O bandido fica exasperado toda vez que alguém relembra esses trechos de sua lustrosa biografia de corrupto. E fica ainda mais exasperado quando se menciona o nome de Pedro Taques, brilhante senador por Mato Grosso e um dos signatários da ação penal proposta contra o meliante, quando ainda era procurador da República.

Pois foi o mesmo Pedro Taques que, da tribuna, disse o seguinte sobre os corruptos: “Não podemos ter medo das palavras. Quem rouba o dinheiro público é nojento - daí, hediondo -, porque o dinheiro público roubado causa vítimas que são indeterminadas. A corrupção mata! A corrupção rouba o futuro de crianças”.

O orgulhoso de roubar o Pará é corrupto. É, pois, nojento. Porque suas nojeiras causam prejuízos a vítimas indeterminadas. Sua vagabundagem impõe danos à coletividade. Suas malfeitorias impedem que o Poder Público aplique recursos inclusive em favor de crianças.Pois esse nojento, muito embora ladrão e vagagundo, não tem mais vergonha de nada. Nem de ser nojento, nem de ser ladrão, nem de ser vagabundo.

Fonte: O Liberal

Nota do Blog: Vamos esperar o que diz o Mal-lavado, as palavras acima são do Sujo.

sábado, 27 de agosto de 2011

Ser cego em Belém é pior do que em Granada

 

Não há coisa mais triste no mundo, do que ser cego em Granada, diz o poema de Francisco Alarcon de Icaza.

O verso é uma espécie de emblema da cidade, sem dúvida um lugar paradisíaco.
Pior do que ser cego em Granada é ser em Belém, não que por aqui as coisas estejam merecendo ser vistas, tal o estado geral de abandono, mas porque as calçadas para deficientes visuais são pura hipocrisia. Se um cego for andar nelas vai sair trombando em tudo, obstáculos não faltam, apesar da passarela indicativa.

Um amigo meu, morador de Batista Campos e já na casa dos 60, me diz que da portaria de seu prédio até a esquina, são, contados, 18 obstáculos.

P.S.: Nunca tinha entendido porque o Dudu mandou colocar estes faixas para deficientes visuais em vários pontos da cidade: Museu Goeldi, Batista Campos, etc. Um psicanalista lacaniano, meu amigo, me deu a explicação: Ou é para se penitenciar pelos cegueiras que ele provocou no exercício ilegal da medicina, ou suprema ironia, homenagear estes cegos que votaram e revotaram nele.

Fonte: Blog do Flávio Nassar

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Coisa de Puxa-saco, veja o que este disse!

 

 

"Queria que o presidente [do Senado] fosse andar em jumento? Queria o quê? Enfrentar um engarrafamento [?] Esse helicóptero, é claro, tem que servir os doentes, mas tem que servir as autoridades, esta é a realidade."
Magno Bacelar (PV) - na foto -, vice-líder do governo de Roseana Sarney (PMDB) na Assembleia Legislativa do Maranhão, defendeu o uso de um helicóptero estadual pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para passear em sua ilha.

Nota do Blog: Sem comentários…, tem que haver seleção!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Banda larga chega aos lares mais pobres

 

Dilma começa a colocar em prática um sonho de Lula: levar aos lares brasileiros mais pobres a banda larga.

Esta terça-feira marca o processo evolutivo da Internet, no Brasil, com a oferta de acesso à Internet em alta velocidade.

A primeira cidade a ganhar o benefício é Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, com disponibilização de 1 megabit por segundo a R$ 35 por mês, dentro do Plano Nacional de Banda Larga do governo federal.

A TIM está anunciando, para setembro, a mesma velocidade, a R$ 35 por mês.

Leia aqui.

Mais uma do “Ficha Limpa”, Arnaldo Jordy

 

Pronto!

Se alguns levantaram suspeitas de que o vídeo anterior retirado do Youtube estava focando apenas trecho da resposta do deputado federal Arnaldo Jordy , “fora do contexto”, como chegou a ensaiar um de nossos comentaristas, o blog conseguiu a íntegra da entrevista com um dos próprios entrevistadores, o servidor público Frede Silveira, que generosamente se deslocou até a produtora do blogger para entregar em mãos o material.

Para encurtar conversa, selecionamos apenas a pergunta e a resposta direta de Jordy.

Pergunta: Você é contra ou a favor da criação do Estado de Carajás?

A resposta do entrevistado é categórica:

- Eu sou a favor! A nossa posição do partido (PPS) já é de muito tempo. Eu acho que eu já disse até aqui (na própria TV Eldorado). Mas a nossa posição é a favor.

Além do mais, Jordy defende não apenas a criação de Carajás, como a “qualificação do debate”, e defende a redefinição geopolítica da Amazônia, não só do Pará, como “uma necessidade”.

Ou seja, em Marabá, Jordy defende não apenas a criação de Carajás, como de outros Estados da Amazônia.

Em Belém, nosso deputado-trapezista lidera passeata contra a divisão do Pará.

Cliquem no vídeo curtinho, de pouco mais de um minuto, e tirem suas conclusões.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=i4zrZvq3uhQ#t=0s

Nota do blog: a entrevista de Jordy foi concedida ao SBT dia 5 de maio de 2010.

 

Fonte: Blog do Horoshi Bógea

Dia do Cachorro Louco

 

24 de agosto

Hoje faz 57 anos que o presidente Getúlio Vargas se suicidou, não suportando a pressão da direita raivosa da época, cujo maior ícone era a UDN comandada por Carlos Lacerda, que queria sua renúncia acusando-o de comandar um governo que era um verdadeiro "mar de lama". Agravada pelo atentado da rua Toneleros, em que Lacerda foi baleado e o major Vaz assassinado, tudo a mando de Gregório Fortunato, chefe da segurança de Getúlio, a situação ficou insustentável, porém, Vargas não queria dar esse gosto à direita, optando "sair da política para entrar pra história", provocando grande comoção popular e frustrando os planos udenistas de assumir o poder nos braços do povo.
Depois disso, essa tática infame e golpista torna-se hábito das elites, sendo frustrada ao tentar impedir a posse de JK, mas triunfa em 1964 com a deposição de João Goulart e novamente frustrada em 2005, quando surgiu o escândalo conhecido como "Mensalão", um esquema de caixa 2 operado pelos tucanos, que petistas com sede de poder aderiram sem nenhum pudor e se deram mal.
Desde então, essa camarilha sucessora da UDN sonha em derrubar o governo popular que se instalou no país a partir de 2003. Contando com o decisivo apoio das corporações mafiomidiáticas que controlam os meios tradicionais de comunicação, que dia sim outro também "denunciam" o atual governo, buscam obsessivamente retomar o controle do estado brasileiro, mesmo que à revelia da vontade popular que sistematicamente os têm repudiado, escaldada com os malfeitos em série que produziram quando foram governo. Getúlio deve estar feliz e com a certeza do dever cumprido lá em cima. De fato, seu sacrifício não foi em vão.

Salvatore Cacciola vai ganhar a rua hoje

 

Vergonha!

O ex-dono do banco Marka, e ex sogro de Índio da Costa, ex vice do tucano José Serra, Salvatore Cacciola, aguarda alvará de soltura para deixar a prisão de Bangu 8, no Rio, onde cumpre pena desde 2008 por peculato e gestão fraudulenta de instituição financeira.Nesta terça-feira, a juíza Natascha Maculan Adum Dazzi, da Vara de Execuções Penais, aceitou o pedido de liberdade condicional de Cacciola.

Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão pela Justiça brasileira ficou 4 na cadeia), em primeira e segunda instâncias, acusado de ter cometido peculato e gestão fraudulenta ao se valer de operações ilegais de compra de dólar que resultaram em prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao tesouro brasileiro durante a desvalorização do real, no início de 1999.

Por conta disso, Cacciola foi preso provisoriamente, mas em 2000 conseguiu um habeas corpus do ministro do STF Marco Aurélio Mello e fugiu para a Itália.

Logo depois, o plenário do Supremo revogou a liminar concedida, determinando uma nova prisão, mas Cacciola não retornou ao Brasil e passou a ser considerado foragido.

Um pedido de extradição do ex-banqueiro foi negado pela Itália, sob o argumento de que ele possui a cidadania italiana.

Depois de ser localizado pela Interpol em Mônaco em setembro de 2007, Cacciola foi preso. Ele foi extraditado ao Brasil em julho do ano seguinte. Desde então, está no preso no Rio.

O caso Marka no governo de Fernando Henrique Cardoso

Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vivia tranqüilo, até que no governo Lula, ele voltou para a cadeia

Fonte:  Globo.com

domingo, 21 de agosto de 2011

Invasão e vandalismo no Blog

 

Acabo de ler no novo blog do hiroshi Bógea, que o mesmo vem tendo problemas co, repareim algumas postagens que foram excluídas involuntariamente, reparei que desde quarta-feira (17/08) o Blog apresenta-se instável, e que o design das postagens foi de alguma forma modificado, e até o momento não consegui colocá-lo como estava algumas semans atrás, mesmo alterando a escrita em HTML, não tive solução, então nos próximos dias haverá novo design, e com certeza recuperação dos posts perdidos, desconfio de invasão por estranhos, o que fatalmente mudará a senha de acesso aos administradores, coisa pouca, mas que requer atenção.

Ponte

 

Ponte

Nas rodas palacianas é tido como certo que o governador vai mesmo bancar a ponte que ligará Outeiro a Mosqueiro.
Viva

Fonte: Blog do Marcelo Marques (Bacana)

Realmente ninguém merece esse desprefeito

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sábado, 20 de agosto de 2011

Ameaça de morte a Blogueira e jornalista

Franssinete Florenzano recebe ameaça de morte

Quem pensa que vida de blogueiro é fácil, está redondamente enganado. Apesar de alguns poucos nem sempre se pautarem pelas atitudes mais responsáveis no tocante ao conteúdo que produzem, todos, sem exceção, podem ser vítimas de violências as mais variadas. Normalmente, partindo de elementos nocivos à sociedade. Verdadeiros sociopatas. Estes, ao invés de usarem do direito de resposta automaticamente concedido na caixa de comentários, frequentemente procuram os tribunais acionando os autores, muitas vezes em verdadeiras litigâncias de má fé, felizmente logo detectadas por juízes sérios e atentos, invertendo-lhes a ação, e penalizando-os com o pagamento dos honorários advocatícios de quem acusam, bem como uma condenação, às vezes correspondente a 10% do valor da suposta (e sempre indecente) indenização que pleiteavam.
O cenário dos tribunais, apesar de desnecessário na maioria dos casos, é legítimo e cidadão. Muito embora, dependendo do contexto, sobrecarregar a justiça com questiúnculas é no mínimo uma falta de bom senso. Mais ainda quando, cinicamente, por trás de um poder econômico inegável, os litigantes buscam não exatamente o direito legítimo de provar sua inocência. Muito ao contrário, muitas vezes acusam com o intuito de intimidar, e criar constrangimentos aos acionados, em sonolentas ações de injúria e difamação.
Neste sentido, tenho certeza, que mesmo os blogs jornalísticos responsáveis, que moderam e aceitam comentários anônimos, sabem a importância de garantir o direito de resposta a quem se sentir ofendido, injuriado ou difamado. Caminho mais razoável a quem de fato, nada tem a temer. Mesmo assim, pessoalmente, reconheço a via legal como aceitável. Especialmente, se comparada ao que vamos tomar conhecimento na sequência.

Existe de fato um outro cenário, que desponta historicamente como alternativa palpável nestas paragens, cada vez mais bombado pela inércia estatal em contê-lo. Um pistoleiro, segundo dizem, pode cobrar alguns poucos reais para eliminar um desafeto de encomenda. No estado do Pará, abundam exemplos que apontam a existência e persistência desta via indecente, inaceitável em qualquer país que se diga democrático. Alguns elementos - usualmente réus quase confessos - quando flagrados na ilegalidade, fazem opção pelo verdadeiro faroeste caboclo. Como não podem recorrer a justiça e nem tem vergonha na cara de atuar em defesa própria nas caixinhas de comentários de cara limpa, fazem coisas como a que vamos descrever agora.

No dia 12 de agosto, a jornalista paraense Franssinete Florenzano publicou em seu blog o seguinte post, mostrado abaixo em captura de tela.

Captura de tela

Foi o que bastou para que recebesse a nojenta manifestação (anônima, é claro!) na caixinha de comentários.

Captura de tela

Como podem ver, os porcos parecem não se contentar mais em chafurdar na lama. Andam preferindo a "vara". E pelo visto, devem merecê-la, numa ação exemplar que a justiça paraense poderia executar, solicitando ao Google/Blogger a identificação de seu autor e consequente punição. Especialmente, tendo em vista a gravidade do cometimento comezinho e covarde.

Por outro lado, não é bom subestimar as ligacões sempre perigosas destes meliantes sociopatas. Garantias de vida devem ser oferecidas à jornalista e sua família.
O poster vai acompanhar. Já entrei em contato com Franssinete pelo telefone e prestei-lhe irrestrita e absoluta solidariedade.

Agora, com a palavra, as autoridades e suas aguardadas providências, de absoluto interesse da sociedade e da democracia. E que prevaleçam sempre a liberdade de opinião e de expressão. A tolerância, é sempre o caminho mais adequado e elegante. Caso seja incabível aos ânimos das partes, (e sempre em último caso) as barras dos tribunais existem para assegurar direitos constitucionais. Não podem ser toleradas em nenhuma hipótese a barbárie, a molecagem e muito menos a covardia.

Nota do Blog: A jornalista publicou em seu blog que o quase ex-vereador Gervásio Morgado, foi acusado de roubo de material de construção em um condomínio (Cristal Ville), inclusive com gravação em video, fato este que teve até B.O registrado em delegacia, após a divulgação deste post, a jornalista passou a receber algumas ameaças, fato que deve ser encaminhada para nodda polícia investigar, o fato é que tal vereador sente aversão por qualquer ato democrático e popular valendo-se de seu cargo para fazer chacotas com a oposição (este vereador participa da base de apoio do Dudu), como da ultima vez em que o mesmo teria bebido uma cerveja em plena sessão da camara municipal de Belém. 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Reunião Ordinária do Diretório Municipal.

Aos membros do Diretório, Bancada de Vereadores e Setoriais PT/Belém.
 
                 Reunião Ordinária do Diretório Municipal.

Companhir@s estamos enviando a pauta do nosso encontro do
Diretório Municipal PT/Belém.
 
Aproveitamos a oportunidade e estamos enviando, também, a lista com os nomes dos membros do Diretório, Suplentes e Conselhos, por favor, vamos verificar dados, e solicitamos apoio das forças políticas presentes neste Diretório que possam contribuir com a mobilização no sentido de garantirmos a presença de todos os nossos Dirigentes neste Encontro.

 
          PAUTA:
 
1. Abertura da reunião ordinária do Diretório Municipal.
Data: 19 de agosto de 2011 (sexta-feira).                                                               
Hora: 19h00min
Pauta: Debate sobre a divisão do Estado do Pará.
Expositor: Professor Drº. Carlos Augusto da Silva Souza (UFPa e Unama)
Debatedores: Representantes das Bancadas:
Municipal; Estadual e Federal do PT.
Coordenação: Executiva Municipal.
 
2. Reunião ordinária do Diretório Municipal.
Data: 20 de agosto de 2011 (sábado)
Horário: 09h00min às 18h00min
Credenciamento: 08h00min
09h00min – Conjuntura.
Expositor: Apolônio Brasileiro (Presidente do Diretório Municipal do PT/Belém) e Representante da Bancada Municipal.
Coordenação da mesa: Jorge Rezende e Felipe Bordalo.
12h30min – Almoço.
14h00min - Prestação de conta biênio 2009/2010.
Expositora: Laurene Ataíde (Secretária de Finanças PT/Belém)
Coordenação: Flávio Lauande.
15h00min - Apresentação do cronograma de atividades.
Expositores: Renato Sampaio e Regiany Nascimento
16h00min - Lançamento do blog e outras mídias sociais do PT Belém.
Expositor: Emerson Caldas
17h00min – Moções
Coordenação: Keillaffe Miranda e Jorge Leal.
17h30min – Encerramento.
Coordenação: Apolônio Brasileiro.
Local: Auditório do Setorial Básico II da UFPa
Referência: 2º portão Ginásio de esportes.
 
Jorge Rezende
Secretário de Organização.

Mosqueiro tem energia restabelecida após 44 horas sem luz

Fonte Portal ORM

Após 44 horas sem energia, os moradores da Ilha do Mosqueiro tiveram o fornecimento restabelecido, logo no início da manhã desta quinta-feira (18). A previsão inicial da Rede Celpa era que a energia voltasse na manhã de ontem, mas complicações com uma segunda torre danificada com um acidente prejudicaram a conclusão dos serviços.
Durante a falta de energia, tanto a população, quanto os comerciantes do distrito somaram prejuízos. Eletrodomésticos, como refrigeradores, pararam de funcionar, o que ocasionou estrago generalizado de alimentos perecíveis e mercadorias.
Entre os moradores que sofreram prejuízos com a falta de energia estão donos de bares localizados na orla da ilha. Alimentos e bebidas estragaram sem refrigeração. Mas os consumidores comuns também sofreram sem luz. A dona de casa Elma Almeira Monteiro, moradora do bairro do Aeroporto, conta como foram esses dias. 'Não tinha água nem para fazer a comida e para tomar banho. Estávamos usando a água da piscina', contou.
Ainda segundo ela, até para saber da previsão de retorno da energia os moradores estavam dependendo de pessoas que vinham de Belém ou mesmo de notícias via telefone. 'Todos os celulares ficaram descarregados e não tinha TV pra sabermos nenhuma notícia', desabafou.
Caso- A ilha de Mosqueiro ficou sem energia, a partir das 13h da terça-feira (16), após um acidente com um caminhão, na ponte que dá acesso à ilha. O caminhão derrubou uma torre de transmissão, que fez com que o fornecimento fosse suspenso.

PS: O que a reportagem não explica é que o caminhão transportava equipamentos pertencentes a aparelhagem denominada de “Kombi da Produção”, e que o caminhão (na verdade uma caçamba em péssimo estado de conservação) o fazia um dia depois de realizar uma festa em plena segunda-feira na sede do “Fuxico do Farol”, talvez por este fato o motorista podia estar cansado e sem condições seguras de dirigir e aliada ao fato do veiculo ser velho e inapropriado para esta atividade (alem da aparelhagem o veículo conduzia também por pura ironia um grupo gerador de energia elétrica, coisa que muito ajudaria a alguns moradores que ficaram sem eletricidade por 44 horas seguidas) e que provavelmente pode ter ultrapassado a capacidade total de carga ca ponte estimada em 24 toneladas, é por este motivo que odeio cada vez mais o chamado brega…., se não tivesse transportado tal porcaria, não teríamos tido o acidente e por ai vai…

Assinando pelo Blog: Antonio Rodrigues

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Economia Invisível da Amazônia



Há milênios centenas de povos habitam a Amazônia. Durante a história (uns diriam pré-história) os indígenas estabeleceram sistemas econômicos baseados no manejo dos ecossistemas naturais e em cultivo capazes não apenas de coexistirem com ecossistemas naturais, como também de enriquecê-los. Aliado a isto desenvolveram redes de intercâmbios de produtos bastante sofisticados, como o Manako praticado por diversos povos dos Rios Purus e Juruá. Estes sistemas econômicos foram capazes de gerar grande abundância de produtos. Fr. Carvajal, cronista da expedição de Orellana, ao chegar numa aldeia no ano de 1540 escreve: “grande quantidade de carne, peixes e biscoitos, tudo com tanta abundância que era suficiente para alimentar uma força expedicionária de mil homens durante um ano inteiro” (CARVAJAL. Descubrimiento del Rio de las Amazonas).
Essa diversidade foi possível graças ao desenvolvimento de tecnologias de manejo e cultivo. Centenas, talvez milhares de espécies vegetais foram domesticadas, entre elas a macaxeira, o milho, o tomate, a batata, a pupunha e tantas outras. Também se criou tecnologia de utilização de diversos outros produtos como o açaí, a bacaba, o buriti e a copaiba.
Com o processo da conquista européia esta fartura parece ter deixado de existir gradativamente. Período após período menos registros se fez sobre tal produção. Os registros da economia da Amazônia foram então se estabelecendo com base nos valores das exportações de produtos que tinham um “bum” e depois decaiam. Pouco se sabe sobre como as populações locais sobreviviam quando não estavam sendo exploradas por sistemas de produção para exportação dos produtos.
Alguém que se dedique a verificar com cuidado os dados históricos poderá verificar que existe um paradoxo entre os dados econômicos oficiais e a situação de bem estar da maioria da população amazônica: Quanto maior a economia, maior a fome e a degradação social.
Na atualidade, andando pelos recantos da Amazônia, se nota muitas zonas de bastante miséria. Mas também é possível encontrar muitos lugares onde a população consegue gerar abundancia de alimentos e de alegrias, independente de estarem ligadas a mercados externos.
Extremamente acuadas pela pressão do capitalismo, as formas de produção que deram origem já naqueles tempos a tamanha fartura continuam a existir. O problema de sua invisibilidade é primeiro um desinteresse político de quem vê a ecomonia apenas como crematística. Crematística é arte de fazer dinheiro. “Como arte de adquirir, a economia se limita à obtenção dos bens necessários à vida e úteis a família ou ao Estado. ‘A verdadeira riqueza consiste nesses [leia-se nos] valores-de-uso’ [...]. A crematística distingue-se da economia, por ser a circulação para ela a fonte de riqueza”. (Aristóteles apud MARX, O Capital, Livro I – O Processo de Produção do Capital). Um segundo fator é a falta de mecanismos e instrumentos de mensuração destas economias.
O fato dos economistas e dos governos fecharem os olhos para estas possibilidades de produção fora do mercado de exportação e de não enxergarem as pessoas do interior do Estado como sujeitos e como gente com direitos, continua ampliando a miséria e a fome.
Essa situação precisa mudar. A visão meramente crematística não dá conta de atender as necessidades da sociedade como um todo e, em inúmeros casos, tira o direito de populações inteiras de acesso a condições básicas de vida digna. Além disto, tem causado profundos desequilíbrios ambientais que ameaçam inclusive a existência da espécie humana no planeta. “Não é possível que a economia vá bem se as pessoas estão mal e se a ecologia está ruim” (ALIER, Da Economia Ecológica ao Ecologismo Popular).
Diante da diversidade Amazônica devemos, em especial, os economistas, ser criativos a ponto de criar formas de perceber e apontar caminhos que garantam segurança e esperança para um futuro bonito, alegre e de fartura.