Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Bem-vindo ao blog do PT de Mosqueiro, aqui nós discutimos a organização e atuação do Partido dos Trabalhadores nas relações sociopolíticas e econômicas do Brasil e do Pará. Também debatemos temas gerais sobre política, economia, sociedade, cultura, meio ambiente, bem como temas irreverentes que ocorrem no Mundo, no Brasil, no Pará, mas em especial na "Moca". Obrigado por sua visita e volte sempre!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O Pará Unido sempre será mais forte

Publicamos a marca criada pelo publicitário Glauco Alexander Lima, para a Frente Ampla contra
a Divisão do Pará e pela união para fortalecer o Estado.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Leia os Post de Emir Sader sobre o poderio do “Dragão asiático”: a China

25/07/2011 16:40

Diário da Nova China (3) - O Império do Meio

Por Emir Sader

A China considera que terminou o lapso de dois séculos em que ela foi ultrapassada pela Europa, não por vigor econômico, mas pela superação militar, pelo domínio armado dos mares, que permitiu o colonialismo, a escravidão, que promoveu a hegemonia ocidental. Esse lapso teria terminado e a China se projeta de novo com um futuro que eles consideram glorioso.

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24/07/2011 18:06

Diario da Nova China (2) - Beijing no domingo: primeiras impressões

Por Emir Sader

Chegando a Beijing, depois de trânsito denso, mesmo para um domingo, os espaços enormes das ruas e avenidas, a limpeza destas e a majestosidade dos edifícios, com a sua diversidade de estilos, se impõem. A indústria da construção chinesa é dos fenômenos mais impressionantes. Onde não edifícios, há construções, que trabalham 24 horas por dia.

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22/07/2011 12:23

Diário da Nova China (1): O século XXI será chinês

Por Emir Sader

A humanidade entrou, certamente, em um período de crise hegemônica, em que a velha potência dominante se enfraquece, mas mantem sua predominância, enquanto as forças emergentes – das quais a China é a mais importante, junto com países como o Brasil e a Índia, entre outros, - ocupam cada vez mais espaços, apontando para a possível passagem de um mundo unipolar para um mundo multipolar.

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Contra especulação no dólar, governo eleva imposto e quer limite

 

Ministério da Fazenda decide taxar em até 25%, 16 vezes mais do que hoje, compra e venda de dólares por especuladores do mercado de derivativos. Medida provisória também permite ao governo impor limites de quantias e de prazos para transações e exige o registro público de todos os contratos. Objetivo das medidas, publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27/07), é frear queda sem fim do dólar, que, nos menores patamares da década, afeta exportações e empresas brasileiras que enfrentam importados. "Agora temos arsenal maior para regular a questão cambial", diz o ministro Guido Mantega.
> LEIA MAIS | Economia | 27/07/2011

Repostado do Portal Carta Capital

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Crime prescreve e Maioranas escapam de punição

 

Sexta-Feira, 22/07/2011, 07:42:24

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Crime prescreve e Maioranas escapam de punição (Foto: Ney Marcondes/João Gomes/Arquivo)

Romulo e Ronaldo Maiorana saem impunes depois de responder por fraudes (Foto: Ney Marcondes/João Gomes/Arquivo)

Os empresários Romulo Maiorana Júnior, Ronaldo Maiorana, Fernando Nascimento e João Pojucan de Moraes Filho tiveram declarada ontem pelo juiz federal Antonio Carlos Almeida Campelo, da 4ª Vara de Belém, extinta a punibilidade, por expiração do prazo, do processo a que respondem pela prática do crime de fraude contra a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) para implantação de uma fábrica de sucos e refrigerantes. Para obter o dinheiro, eles teriam simulado as três primeiras contrapartidas obrigatórias de capital privado.

O Ministério Público Federal (MPF), autor da denúncia contra os acusados, ainda pode recorrer da decisão de Campelo ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). De acordo com a decisão, os quatro empresários ficaram livres de condenação, apesar das fraudes cometidas, por terem aplicado recursos para tentar reparar os crimes denunciados pelo Ministério Público Federal, após longa e minuciosa investigação sobre a aplicação das verbas tomadas por empréstimo junto à antiga Sudam.

Para o MPF, os acusados estavam legalmente obrigados, no processo de liberação do dinheiro necessário para implantar a empresa Tropical, a despender o equivalente a R$ 1,00 de recursos próprios como contrapartida para cada real investido pelo Finam, mas teriam violado essa norma nos três primeiros aportes de recursos próprios.
A fraude para a obtenção de financiamento ocorreu na contratação de empréstimos bancários de curtíssimo período, pelos quais os sócios comprovavam a aplicação de recursos próprios na empresa com o único objetivo de viabilizar a liberação dos recursos do Finam, devolvendo em seguida, para a origem, os recursos que haviam obtido por empréstimos.

Diante disso, no entendimento do MPF, não foi cumprido o requisito da contrapartida privada para obtenção dos financiamentos, pois os empresários apenas simulavam fazê-lo, driblando, fraudulentamente, as rígidas regras do Finam. A defesa argumentou que os réus não cometeram as fraudes.

Campelo, para decretar a extinção da pena, diz que o crime do quarteto não foi o de obter financiamento em instituição financeira, mediante fraudes. O crime cometido, segundo o juiz, foi o de “deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com a lei, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento, conforme prevê o artigo 2º, IV, da Lei nº 8.137/90”.

Com a desclassificação do crime, o juiz entendeu que, por uma questão de ordem pública, “houve a prescrição do delito, ou seja, a perda do direito de punir do Estado, porque não ingressou com a ação no prazo que legalmente era permitido”.

PRESCRIÇÃO

O juiz federal Antonio Carlos Almeida Campelo, da 4ª Vara de Belém, declarou extinta a punibilidade dos empresários, por expiração do prazo. O Ministério Público Federal, que entrou com a ação penal contra os sócios da Tropical, ainda pode recorrer da decisão ao TRF-1.(Diário do Pará)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Rock na veia no Empata’s

 

Aos interessados e em especial aos amantes do Rock’n’roll hoje a partir das 19:00 h , na Barraca Empata’s Phoda’s Bar, apresentação de Fotos e Filmagens do dia 13/07/2011, do XII Festival de rock deste ano, não falte e se tiver algumas fotos ou filmagens traga e sejam bem vindos!!_00_4062 _00_4064

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

DJ

Dj preso

O Dj Dinho, que comanda a aparelhagem de som Tupinambá, foi preso hoje. Segundo informações, Dinho foi preso por não pagar pensão alimentícia a um de seus 11 filhos. Após ser preso, o DJ foi encaminhado para a penitenciária de Americano.

Informações dão conta de que que a dívida do Dj com sua ex-esposa estaria acumulada em R$ 18 mil.

Notícia extraida do Blog do Bacana!

Ps1: Pena que não tenha sido condenado por perturbar o sossêgo alheio, com os bregas e outras porcarias que este cidadão toca nas também degradantes “aparelhagens de Belém.

Ps2: para sa mulheres que pensam em ascender socialmente usando para isso a geração de um filho com um cidadão como esse, muito cuidado…, e a menina que na música(será?) dizia que queria dar a sua “periquita pro Dj Dinho, o que será que ela pensa (será que pensa?) agora???

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Conhecendo um pouco da História Política de Mosqueiro*

 

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Conhecendo um pouco sobre a História da Urbanização de Mosqueiro no final do século XIX e começo do século XX.

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* Material produzido em slide pelo professor Aldo Rodrigues, para ser ministrada nas aulas da disciplina Estudos Amazônico, das turmas de 7ª séries do ensino fundamental, da Escola Estadual Honorato Filgueiras (Mosqueiro-Belém-Pará)

Kassab, o brinquedo assassino

 

O prefeito Gilberto Kassab é um fenômeno político. Criou um modelo de gestão que consiste em não fazer absolutamente nada sério pela cidade de São Paulo, a não ser destruí-la. Conseguiu se reeleger assim.

Em um requinte de nulidade, criou um partido assumidamente sem ideologia: “Não é de direita, nem de centro, muito menos de esquerda”. Tamanha sinceridade poderia até merecer elogios, se ignorássemos o que isso quer dizer. Sabiamente, o tal PDB já foi apelidado em Brasília de Partido da Boquinha.

Enquanto isso, Kassab avança em seu projeto de tornar a vida do paulistano ainda mais insuportável. Enquanto as enchentes não voltam, ele se ocupa em bancar o Estádio do Corinthians com dinheiro público, numa das maracutaias mais indecentes da história da República.

Não bastasse São Paulo ser uma metrópole árida e feia, a prefeitura decidiu doar uma área verde de 20 mil metros quadrados, com diversos equipamentos sociais e de lazer num bairro nobre da cidade. A empresa que assumir o terreno, provavelmente para erguer espigões e impermeabilizar o solo, terá que construir 200 creches em contrapartida.

Aí fica clara a dupla incompetência da gestão Kassab. Além de ser incapaz de manter um terreno que empresta alguma dignidade urbanística à capital, assume de público ser incompetente para construir creches. É um atestado de inépcia, arrogância e burrice que vai entrar para a história da falência do poder público neste país.

Como só está para brincadeira, Kassab, o boneco Chucky da administração municipal, na mesma semana, conseguiu que a Câmara reajustasse o salário do próprio prefeito e de seus secretários. O cara é um Highlander, um Freddy Krueger, um Coringa!

Nada mal, para quem veio do nada, chegar assim a lugar nenhum. Ainda bem que ele não pode mais se reeleger. Era até capaz. O paulistano, quando vai às urnas, é um pesadelo. Só elege vilões.

Originalmente no Blog do Provocador

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Parabéns Moca City

Hoje completas 116 anos, saudades do tempo de “bucólica”, dos anos idos em que a maior disputa pelos veranistas e turistas sempre foram entre Mosqueiro e Salinas, ou maré ou sal, dos tempos em que tivestes bondinho, cinema, transporte fluvial, esgoto sanitário (perdido em uma administração muito recente), saudades dos tempos um pouco mais dignos, onde na saúde, tivestes atendimento de Urgência e Emergência (nem tão bom assim, mas pelo menos tinhas nos bairros mais necessitados), coisa perdida em uma administração bem recente…

Bem pelo menos ainda tens tuas belezas naturais, mas por quanto tempo ainda conseguirás mantê-las, parafrasendo teu passado de terra do já teve…

Como nem tudo são flores ou desgraças, tens o respeito de teus verdadeiros filhos que nunca te esquecem, ou que vão em busca de novas oportunidades, mas sempre voltam. Mosqueiro, em tuas terras meu umbigo foi enterrado e em munha lembrança sempre estás, te amos como amo aos meus filhos, que sempre te amarão também.

Parabéns!!!!

Antonio Rodrigues

Se não Q.I (Quociente de Inteligência), não adianta pagar

 

A Escola Superior Madre Celeste (Esmac) e o Instituto de Ensino Superior do Pará (Iesp), ambos com sede em Belém, são as duas instituições de ensino superior do Estado incluídas entre as 90 do país inteiro que não aprovaram um aluno sequer no Exame de Ordem.

Veja aqui a relação completa, divulgada nesta terça-feira pela OAB.

Sobre Tapajós e Carajás

 

PERE PETI

Em dezembro de 2011 se realizará o plebiscito sobre a criação dos estados do Tapajós e Carajás. A sua convocatória foi aprovada pelo Congresso Nacional em maio (Carajás) e inícios de junho (Tapajós). Ao Estado do Tapajós (capital Santarém), lhe corresponderia uma área equivalente a 58% do atual território paraense, 27 municípios e uma população de 1,3 milhão de habitantes. O Estado de Carajás (capital Marabá), 25% do território, 39 municípios e cerca de 1,6 milhão habitantes. A maioria das pessoas, cerca de 4,6 milhões, continuariam no “Pará Remanescente” (capital Belém), distribuídos em 78 municípios e 17% do território paraense (atualmente 1.253.164,5 km2).
A disputa político-jurídica a respeito dos novos estados vai se acelerar nos próximos meses para definir quais serão os eleitores que participarão do plebiscito, isto é, a “população diretamente interessada” que será consultada. Uns defendem que sejam apenas os eleitores dos municípios que passariam a formar parte dos Estados do Tapajós e Carajás. Outros, obviamente os contrários ao desmembramento, opinam que os “interessados” são todos os eleitores paraenses. Essa batalha será dirimida antes do plebiscito pelo STF.
Ainda que a maioria dos partidários da criação de Carajás e Tapajós afirmem que o Congresso Nacional e Dilma Rousseff deverão manter a vontade da maioria dos eleitores, é importante não esquecer que a criação de novos estados na Região Norte encontrará crescente oposição por parte das elites econômico-políticas do Sudeste e de outros estados do país. Por exemplo, setores da “elite paulista” (ver, a esse respeito, alguns artigos publicados na "Folha de S.Paulo") consideram que a criação desses dois novos estados fortalecerá o “poder de barganha” da Região Norte em Brasília ao somar mais seis (06) senadores. Outros setores temem que Carajás e Tapajós incentivem a luta pela criação de novos estados no país. Outro argumento que está sendo utilizado contra a criação dos novos estados é o elevado custo que teria para a União a sua instalação num momento de recortes do gasto público e prioridade de atender à luta pela miséria e as infraestruturas que exige o país e o Campeonato Mundial de Futebol e as Olimpíadas.
As propostas de criação dos estados do Tapajós e Carajás é defendida pela imensa maioria da “classe política”, grandes proprietários de terra, empresários e comerciantes do Oeste, Sul e Sudeste do Pará, e às quais se opõem as elites políticas e econômicas da Região Metropolitana de Belém. Os principais argumentos utilizados pelos “ideólogos do discurso separatista” baseiam-se nas vantagens sócioeconômicas e administrativas que os habitantes dos novos estados obteriam com as novas estruturas político-administrativas. Enfatizam-se as extraordinárias dificuldades que tem o governo paraense de dar conta, a partir de Belém, de seu imenso território e, sobretudo, a possibilidade de reverter para os novos estados (após ser modificada a Lei Kandir), os impostos arrecadados pelas atividades econômicas neles desenvolvidas, sobretudo dos grandes projetos mineiros, hidrelétricos e agropecuários.
Não existe entre os principais partidos paraenses uma orientação política unificada sobre a criação dos novos estados. Dividem-se, a esse respeito, segundo seus municípios e regiões estejam num ou noutro dos três territórios em questão. Isto é, a maioria das lideranças políticas e boa parte dos filiados e também eleitores dos municípios que seriam incorporados aos novos estados são favoráveis à emancipação e os que permaneceriam no "Pará-Remanescente", são contrários. O mesmo ocorre com a maioria dos petistas do Pará e em parte dos militantes e simpatizantes da tendência petista Articulação de Esquerda.
Os únicos partidos que as suas direções estaduais se manifestaram contrárias ao desmembramento do Pará são PCdoB, PSOL e PSTU. Todos esses partidos têm as suas principais lideranças e bases políticas e eleitorais nos municípios situados na “Grande Belém”. Mas não é apenas isso que os unifica. O que unifica fundamentalmente os seus discursos, simplificando é uma visão de “luta de classes” que não identifica as contradições existentes entre os diferentes setores das classes dominantes do Pará, tomando partido pelo interesses do “centro” (Belém) e pelas classes médias da capital.
Num próximo texto tentarei aprofundar as opiniões das diferentes tendências, correntes e parlamentares do PT e dos outros partidos da esquerda paraense a respeito da criação dos estados do Tapajós e Carajás. No I Congresso Estadual da AE no Pará a ser realizado em Belém, 22 a 24 de julho, também abordaremos esse tema. A seguir indico algumas das idéiais que poderiam ser incorporadas ao nosso debate no intuito de favorecer a estratágeia e tática política dos socialistas em favor dos interesses dos trabalhadores e trabalhadores, jovens e outros setores das classes populares paraenses na luta contra os interesses das multinacionais, elites econômico-políticas nacionais e regionais-locais (Belém, sudeste do Pará e do Baixo Amazonas).
1) A criação das novas unidades político-administrativas (estados) no pais teria que ser inserida nos debates sobre a Reforma Política no intuito de criar um “Novo Pacto Federativo Regional-Estadual”.
2) A disputa pela criação dos novos estados evidencia os interesses divergentes que existem entre as elites locais-regionais e setores das classes sociais paraenses, disputam que se manifestam tanto no âmbito político-eleitoral, econômico-comerciais e identitário-culturais e até religioso.
3) A esquerda petista e socialista não pode esquecer que a maioria das pessoas e lideranças dos movimentos sociais e sindicatos e os jovens que residem nos municípios que poderiam ser incorporadas aos estados de Carajás e Tapajós são favoráveis à criação dos novos estados.
4) A criação dos novos estados pode fortalecer a organização dos movimentos sociais e sindicatos e a luta pela implementação de um novo modelo de desenvolvimento econômico e ambientalmente sustentável para a Amazônia.
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PERE PETIT É professor da Universidade Federal do Pará, membro da direção nacional e estadual da AE

* Texto publicado no jornal Página13, n.99, julho-2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Plano Safra 2011/2012 para agricultura familiar terá R$ 16 bilhões

 

Valor é o mesmo do pacote anterior. Para agricultura comercial, crédito subiu 7% e atingiu R$ 107 bilhões. Segundo governo e Contag, não adianta ampliar crédito disponível aos pequenos produtores porque eles não conseguem tomar emprestado todos os recursos disponíveis. Desde o início da década passada, segmento nunca usou mais de 75% da linha. Plano busca oferecer outras vantagens, como juros mais baixos e mais prazo para pagar.

Da redação do Rede Brasil Atual

BRASÍLIA – Depois de lançar um Plano Safra 2011/2012 para a agricultura comercial com R$ 107 bilhões, 7% a mais do que no pacote anterior, o governo fechou o plano do segmento familiar com o mesmo valor da safra passada, R$ 16 bilhões. A quantia tinha sido combinada pelo governo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) no Grito da Terra, em maio. Governo e Contag concordam que os pequenos produtores não conseguem pegar emprestado todo o dinheiro oficial separado, então, não adiantaria reservar mais agora.
O plano deveria ter sido lançado nesta sexta-feira (01/07) pela presidenta Dilma Rousseff no Paraná, mas a ida dela para a cidade de Francisco Beltrão foi cancelada, segundo o ministério do Desenvolvimento Agrário, por causa do mau tempo, que impediria o pouso do avião presidencial na região. O lançamento deve ocorrer dia 12 de julho, na mesma cidade.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, apesar de o volume de recursos do plano familiar ser igual ao anterior, o segmento foi beneficiado porque os juros estão mais baixos do que no plano anterior (caíram à metade), os prazos de pagamento do empréstimo aumentaram (de oito para dez anos) e o valor máximo dos contratos, também.
Além disso, o pacote também reforça o programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Com mais apoio técnico, dizem governo e Contag, os pequenos agricultores terão condições de se preparar melhor para tomar empréstimos oficiais, tornando mais efetivo o uso dos R$ 16 bilhões.
De acordo com dados do ministério da Agricultura, de 2000 a 2009, a verba efetivamente utilizada pelo segmento variou de 52% a 75% do que tinha sido reservado no plano safra. Entre os grandes produtores, oscilou de 92% a 135%.
O reforço do ATER também tinha sido uma das reivindicações do Grito da Terra, que emplacou, ainda que não exatamente nos mesmos termos solicitados, medidas de apoio à renda do produtor.
O Programa de Aquisição de Alimentos, pelo qual o governo se compromete a compra a produção dos pequenos agricultures, terá mais R$ 194 milhões este ano. No ano passado, o PAA recebeu R$ 379 milhões, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No acumulado desde 2003, foram destinados ao programa R$ 1,8 bilhão.
Os valores são considerados baixos para um setor, como agricultura familiar, que, segundo o governo, representa 10% do produto interno bruto (PIB).
Também haverá ampliação do Programa de Garantia de Preços Mínimos, pelo qual o governo se compromete, no início da safra, a comprar a produção familiar por um preço pré-fixado, que independe de conjunturas futuras.
Com o financiamento geral do setor agrícola de R$ 123 bilhões (a soma dos recursos para o segmento comercial e familiar), o governo espera que o Brasil bata novo recorde de produção. Na safra encerrada este ano, a produção foi de 161 milhões de toneladas de grãos. Na próxima, que começa a ser financiada agora, o governo espera pelo menos 170 milhões.
Atualmente, o governo tem duas razões básicas para financiar a produção agrícola oo máximo que conseguir.
Uma tem a ver com a inflação. Na virada do ano passado para 2011, os preços mundiais dos alimentos suibiram, por pressão de especuladores que botaram dinheiro nas chamadas commodities. E isso acabou impactando a inflação no Brasil. Com mais produção interna, os agropecuaristas poderiam não acompanhar tanto as cotações internacionais e aumentar o lucro com venda de uma produção maior.
A outra razão tem a ver com as contas externas. Nos últimos anos, as exportações agropecuárias têm sido decisivas para o país obter saldos positivos na balança comercial. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no entanto, esse estímulo ao setor exportador rural está "primarizando" a pauta exportadora brasileira, que pela primeira vez em muito tempo, é majoritariamente (acima de 50%) composta por commodities.

Repostado do Portal Carta Maior

Rumo ao 6 de julho, Dia Nacional de Mobilização

 

Pará e São Paulo vão à luta contra violência no campo, por liberdade e autonomia sindical e pela manutenção da valorização do salário

Escrito por: Luiz Carvalho e Tatiana Melim (CUT-SP)

Como na maior parte dos estados, Pará e São Paulo concentrarão as manifestações do 6 de Julho – Dia Nacional de Mobilização da CUT, nas capitais.
Em Belém, o ato começa às 9h, na Praça Dom Pedro II, em frente à Assembléia Legislativa. A seguir, os manifestantes seguirão em marcha até a Praça da República, tradicional ponto de encontro dos movimentos sociais na região.
A expectativa é articular uma audiência pública com os parlamentares para discutir a questão do trabalho escravo, especialmente nos setores madeireiros, de carvoaria e nas fazendas. Outro tema central será a violência no campo, acirrada pela morte de cinco lideranças camponesas em menos de 10 dias em zonas rurais da região Norte.
A presidenta da CUT-Pará, Miriam de Andrade, destaca ainda que os trabalhadores rurais têm enfrentado outro tipo de violência: a pressão da Vale do Rio Doce e da Petrobrás por conta das plantações de dendê para produção de biodiesel. “Vemos muitos camponeses perambulando pelo centro após sofrerem assédio para aceitar o pagamento de valor irrisório, por volta de R$ 15 mil, por suas áreas. São pessoas simples, de municípios como Tailândia e Moju, que acreditam ter em mãos um grande valor e vão para Belém, mas não conseguem encontrar um lugar para morar”, destaca.
Em São Paulo, atividade no marco zero
Já na capital paulista, a concentração para o ato do Dia 6 de Julho acontece na Praça da Sé, marco zero da cidade, às 10h.
A seguir, da mesma forma que em Belém, os trabalhadores seguirão em marcha até a praça do Patriarca, onde apresentarão as principais reivindicações dos movimentos sociais.
A expectativa é reunir cerca de 10 mil militantes de diversas regiões do Estado. "Faremos um grande ato no centro da cidade para levarmos à população paulista nossas reivindicações e lutas do próximo período. Explicaremos, por exemplo, a política de privatização realizada no estado há anos, como no caso dos pedágios, que neste mês de julho chegou a ter o aumento de até 9,77%", disse Adi dos Santos Lima, Presidente da CUT São Paulo.
A pauta definida pela CUT nacional aponta três grandes eixos: trabalho e sindicalismo (ganhos reais e cláusulas sociais nas campanhas salariais do 2º semestre; redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salário; liberdade e autonomia sindical; fim do Imposto Sindical; combate às práticas antissindicais; fim do Fator Previdenciário; e combate à precarização e à terceirização); alimentação (reforma agrária, PEC do Trabalho Escravo; luta contra os agrotóxicos; e contra o modelo agrário atual) e educação (aprovação do Plano Nacional de Educação em 2011; valorização dos profissionais; e educação no campo).

Repostado do Portal da CUT-Nacional

sábado, 2 de julho de 2011

Festa de São Cara… 2011, Parte 2

Festa de São Cara… 2011, Parte 3

XII Festa do Rock do Empata’s Phoda’s Bar

FESTIVAL DE ROCK

O dia 13 de julho de 1985 marca a realização do “Live Aid”, simultaneamente na Filadélfia (EUA) e em Londres (Inglaterra) – Festival de Rock que arrecadou, aproximadamente, a cifra de 60 milhões de dólares que foram doados em prol dos que passam fome na África. Participaram do festival bandas e cantores de Rock, como: Black Sabbath (com Ozzy), Status Quo, INXS, Loudness, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Judas Priest, Bob Dylan, Duran Duran, Santana, The Who, Phil Collins, entre outros[1].

O 13 de julho passou a ser comemorado como o “Dia Internacional do Rock”, que traz no seu bojo preocupação social, tal como o gênero Rock, desde o seu surgimento, apresentou: ruptura com o status-quo, revolução cultural e crítica social[2].

Em Mosqueiro, distrito de Belém (capital paraense) a data é comemorada desde o ano 2000 (exatamente no dia 13 de julho), quando houve uma passeata em prol da confirmação da quebra do monopólio da empresa Beira-dão acerca do transporte coletivo Belém-Mosqueiro: lutávamos pela manutenção do preço da tarifa urbana da região metropolitana de Belém, barrando o preço abusivo que era praticado pela referida empresa que cobrava taxas de transporte intermunicipais. Lembramos que a massa petista mosqueirense participou ativamente da caminhada, definindo o posicionamento em prol dos trabalhadores que necessitam do transporte coletivo com um preço razoável. Após a passeata alguns manifestantes (os trabalhadores e freqüentadores da barraca Empata’s Phoda’s Bar) tomaram conhecimento da data comemorativa do rock (o 13 de julho) e rumaram à Praia do Bispo com a ideia fixa de que a partir de então o Rock enquanto bandeira de luta social passaria a ser festejado na barraca. E, há doze anos, celebramos o dia com muito Rock and Roll tocado por bandas da ilha (que o diga a “Paranóia”, “Capitão Fissura”, “Via C3”, “Simetria”, “Alquimia”), sempre resgatando o espírito crítico, preocupado com a realidade social, mas também nos divertindo pela confraternização de amigos e ideias que almejam um mundo melhor, mais justo, com mais poesia, mais música e muito mais Rock and Roll.

Em 2011, no dia 13 de julho, quarta-feira, ocorrerá a décima segunda edição do festival de rock no Empata’s Phoda’s Bar, na Praia do Bispo, em Mosqueiro, em homenagem ao Dia Internacional do Rock.

Este ano contamos com a presença das bandas: “Via C3”, “The Loucos”, “Capitão Fissura”, “Sentimento de Revolta”.

Todos ao Empata’s no dia do Rock.

Viva o Partido dos Trabalhadores, viva o Socialismo, viva o Rock and Roll.


[1] In: http://territorio.terra.com.br/canais/rockonline/materias/materia.asp?codArea=3&materiaID=107. Acesso: 12 de julho de 2008, às 13:48h.

[2] In: TAVARES, Daniel Rodrigues. Rock em tempos de redemocratização: O Rock engajado produzido em Belém (1985-1989). Monografia apresentada para a conclusão do curso de História, Licenciatura e Bacharelado. Universidade Federal do Pará. Belém, 2007. pg 15

Esse Cara é homofóbo mesmo!!

Juiz de Goiânia anula outra união estável entre homossexuais

Villas Boas já havia tomado decisão com outro casal no último dia 19.
STF reconheceu união entre casais do mesmo sexo.

Andréia Sadi Do G1, em Brasília

O juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública de Goiânia Jeronymo Pedro Villas Boas anulou, pela segunda vez, um contrato de união estável firmado por um casal de homens que declaram morar juntos há 22 anos. “É fato, anulei mesmo. Foi-me enviado o ato por ofício pelo tabelião e exerci o controle de legalidade do ato ontem”, disse o juiz ao G1 nesta sexta-feira (1º). Villas Boas disse à reportagem que a decisão foi tomada nesta quinta-feira, dia 30.

Na decisão, o juiz afirma que, mesmo que a convivência homossexual seja “resguardada pela esfera privada de autonomia e liberdade de opção sexual”, não se configura união estável, “para efeito de obter a proteção do Estado e ver facilitada a sua conversão em casamento”.

saiba mais

No dia 19 de junho, ele já havia anulado um contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás, mesmo após decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na nova decisão, Villas Boas usou o mesmo argumento da vez anterior – o de que o Supremo “alterou” a Constituição, que, segundo ele, aponta apenas a união entre homem e mulher como núcleo familiar.

“Tendo em vista que União entre pessoas do mesmo sexo não constitui família, determino o cancelamento da “Escritura Pública de Declaração de União Estável” lavrada nos termos do Livro 00181-N, ás fls. 029/030 no 1º Registro Civil e Tabelionato de Notas”, afirma Villas Boas.

Segundo ele, o Judiciário não pode alterar a Constituição.

“Não havendo a Constituição Federal previsto explicita ou implicitamente a possibilidade de que a família [núcleo base da sociedade] se forma a partir de coabitação de pessoas do mesmo sexo, nenhum dos Poderes submissos á Carta Magna pode incluir este tipo de relação na topográfica constitucional, para afirmar anticonstitucionalmente que a união social de pessoas do mesmo sexo constitui Família”, diz ele no texto.

Toma-te Jardi

STF nega liminar para que Jader Barbalho assuma vaga no Senado

Liminar foi negada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Defesa alega que decisão deveria ser revista pela validade da ficha limpa.

Do G1, em Brasília

 

Jader Barbalho (Foto: Arquivo TV Globo)

Jader Barbalho (Foto: Arquivo TV Globo)

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta sexta-feira (1) liminar para que o ex-deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) pudesse assumir uma vaga no Senado Federal. A decisão foi do ministro Ricardo Lewandowski.

No dia 2 de junho, o ministro do STF Joaquim Barbosa negou recurso da defesa do ex-deputado para que ele fosse liberado da Lei da Ficha Limpa e pudesse tomar posse como senador.

Mesmo barrado pela ficha limpa, Jader Barbalho obteve 1.799.762 de votos e seria eleito em segundo lugar para uma vaga no Senado. Em outubro do ano passado, o STF decidiu que o registro de candidato do político deveria ser negado com base na lei.

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A defesa do ex-deputado alega que, com a decisão dos ministros que decidiu pela não aplicação da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2010, a decisão no caso de Jader Barbalho deveria ser revisada.

Em sua decisão, o ministro Lewandowski afirmou que, "diante do contexto fático e da natureza satisfativa da pretensão, não se afigura razoável, a meu sentir, que, em juízo monocrático, seja deferida a antecipação dos efeitos da tutela requerida para reverter entendimento firmado pelo Plenário desta Corte, uma vez que, em face da relevância da questão constitucional, somente a ele compete revê-lo”.