Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Bem-vindo ao blog do PT de Mosqueiro, aqui nós discutimos a organização e atuação do Partido dos Trabalhadores nas relações sociopolíticas e econômicas do Brasil e do Pará. Também debatemos temas gerais sobre política, economia, sociedade, cultura, meio ambiente, bem como temas irreverentes que ocorrem no Mundo, no Brasil, no Pará, mas em especial na "Moca". Obrigado por sua visita e volte sempre!

sábado, 31 de agosto de 2013

Trabalhadores da educação da SEMEC em Belém declaram greve a partir do dia 02 de setembro – a culpa e do Zeraldo!

 

Trabalhadores da educação da SEMEC em Belém deflaram greve a partir do dia 02 de setembro – a culpa e do Zeraldo!

CARTA ABERTA A COMUNIDADE

Os (as) trabalhadores (as) em educação de Belém reunidos em assembleia geral no dia 28 de agosto de 2013 deflagraram greve por tempo indeterminado na Rede Municipal de Educação a partir da próxima segunda-feira, dia 02 de setembro, em razão do descaso do prefeito Zenaldo Coutinho com as demandas apresentadas pela categoria desde o início do ano.
Além do não pagamento do piso do magistério, da não implantação do Plano de Carreira e do congelamento do ticket alimentação, nossas escolas enfrentam sérios problemas: goteiras, banheiros inadequados, salas de aulas sem climatização e ventilação, falta de acessibilidade, rede elétrica danificada, sem espaços adequados para o armazenamento de merenda escolar e áreas para recreação e lazer, falta de caixa d’água, compõem a lista de precariedade.
As denúncias de falta de material e merenda escolar são constantes; algumas salas de aulas são verdadeiros depósitos de “sardinhas em lata”, pelo número excessivo de alunos por turma. A prefeitura não manifesta nenhum interesse em implantar a gestão democrática nas escolas que continuam sendo administradas por diretores indicados pela Semec, o que fere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
O Sintepp vem desde o começo do governo Zenaldo reivindicando uma série de direitos e necessidades da comunidade escolar, por isso não vamos mais conviver com tal autoritarismo e desrespeito. Convocamos pais, responsáveis, alunos e demais trabalhadores do serviço público para somarem-se a nós nesta luta pela qualidade da educação pública como direito social fundamental.

Acompanhe a agenda da greve:

30/08 – Dia Nacional de Paralisação – 9h – no CAN;
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02/09 – Início da Greve Municipal/Reunião nas unidades escolares com a comunidade – nos turnos/Reunião do Comando de Greve – 16h, EM. Benvinda de França (São Brás);
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03/09 – Ato em frente à PMB, 9h, Palácio Antônio Lemos;
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04/09 - Assembleia geral, 9h, local a definir.
 Quando a situação é grave, o jeito é organizar a GREVE!
 Não há conquista sem luta!
 Junte-se à nós, construa o Sintepp pela base

Sucupira é aqui

 

A Ilha do Mosqueiro está literalmente um lixo. O promotor de justiça Mauro de Almeida ajuizou ação civil pública contra a prefeitura de Belém com pedido de liminar por causa do lixão a céu aberto na rodovia PA-391, causando dano ambiental. O MP requer que a prefeitura seja obrigada a não jogar mais lixo sob pena de multa diária a ser paga pelo prefeito Zenaldo Coutinho(PSDB) e que a área degradada seja recuperada por um plano. Já havia sido instaurado procedimento administrativo preliminar, convertido em inquérito para apurar o caso.

O agente distrital Ivan José dos Santos, durante o (des)governo do ex-prefeito Duciomar Costa(PTB), afirmou em agosto de 2012 que o local era destinado somente a lixo de natureza orgânica.

A justificativa foi de que área formava “piscinões” com foco de mosquito da dengue e houve a orientação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) para que despejasse lixo no local (!).

Em julho do ano passado o agente Ivan dos Santos enviou ofício à promotoria informando que a prefeitura continuaria a despejar lixo na área por conta das chuvas. Em audiência pública em maio deste ano, da qual o representante da Secretaria municipal de Saneamento e o agente distrital Gilberto do Nascimento participaram, o representante da Sesan se comprometeu a apresentar uma solução para o problema, mas nada foi feito. 

Contando uma coisa dessas, parece história de Sucupira.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MPE ajuíza Açao Civil Pública contra Prefeitura de Belém, que “implantou” lixão na estrada de Mosqueiro. Promotor quer imediata interdição do depósito "clandestino" e diz que Mosqueiro está “entregue às baratas”, com poluição, lixo e mau-cheiro por toda parte.


A praia do Murubira, em Mosqueiro: vila linda e histórica, mas entregue às baratas (Foto Carlos Barretto/site Panoramio).

O promotor estadual de Justiça Mauro José Mendes de Almeida ajuizou, ontem, Ação Civil Pública contra a Prefeitura de Belém, para acabar com um lixão a céu aberto na PA-391, a estrada de acesso a Mosqueiro. Por incrível que pareça, o lixão teria sido “criado” pela própria Agência Distrital.

Na ACP, Mendes de Almeida pede a imediata interdição do lixão e a apreensão de qualquer veículo que tente depositar resíduos sólidos ali, inclusive com a requisição de força policial, se necessária; a aplicação de multa diária à Prefeitura, em caso de descumprimento da decisão; e a recuperação da área degradada.

Tudo começou no ano passado, quando o MPE instaurou Procedimento Preparatório Preliminar (PAP), para investigar os danos ambientais causados por aquele depósito clandestino de lixo, situado na única estrada de acesso a Mosqueiro.

Durante as investigações, o MP obteve até fotos de um caminhão da Agência Distrital do Mosqueiro depositando lixo naquele local.

Segundo o promotor, documentos anexados ao processo comprovam que “a ação degradadora do município é consciente”: o próprio agente distrital da época, Ivan José dos Santos, admitiu que depositava lixo naquela área.

E o mais absurdo, observa o promotor, é que a Agência Distrital teria até contado com orientação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) nesse sentido. 

“Que no local era um curvão, que formam piscinões gerando problemas de saúde como a dengue, eis que foi detectado foco de dengue, que houve orientação da SEMMA para fazer a colocada(sic) de lixo orgânico”, informou o agente distrital ao promotor, conforme transcrito na ACP.

Ainda segundo a ação, em maio deste ano a Secretaria de Saneamento de Belém (SESAN) se comprometeu a resolver o problema. Mas até agora, passados três meses, nada foi feito.

“A Vila de Mosqueiro está há muito tempo jogada às baratas. Não bastasse o lixo que é jogado pela própria Prefeitura de Belém na área urbana, o cidadão mosqueirense ainda convive com o lixo doméstico jogado na via pública, em alguns casos formando pequenos lixões a céu aberto. Saneamento básico inexiste na Vila. As valas no Centro e na periferia permanecem a céu aberto, também. Mas o que mais incomoda é o fedor que exala de suas entranhas, causando um misto de nojo, desapontamento e decepção, por ver um patrimônio centenário, pois a Vila de Mosqueiro acabou de completar 118 anos, ser vitima de tamanho descaso”, escreveu Mendes de Almeida na ACP.

E acrescentou: “Vê-se, outrossim, que nem a praia do Murubira escapa do descaso do poder executivo municipal, pois não há saneamento básico. Os rejeitos líquidos são jogados na mesma água em que o banhista ou turista desavisado toma banho. Há ruas que simplesmente desapareceram, pois foram tomadas pelo mato. Por isso, dada a inércia e descaso da prefeitura, é que a presente Ação foi ajuizada”.

Fonte: https://docs.google.com/file/d/0B8xdLmqNOJ12cEVFNDRkakxfbnc/edit?usp=sharing

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Secretário Municipal de Saúde deixa o cargo, em Belém

 

Prefeitura de Belém informou o afastamento do médico nesta terça, 27.
Iuji Ikuta alegou motivos pessoais e deixou o cargo a frente da Sesma.

Do G1 PA

Yuji Magalhães Ikuta Belém Pará Secretário Saúde (Foto: Divulgação)Yuji Ikuta deixou o cargo se secretário da Sesma.
(Foto: Divulgação)

O médico Iuji Ikuta deixou o cargo de secretário municipal de saúde de Belém, segundo informou nesta terça-feira (27) nota da prefeitura da capital.

Segundo a prefeitura de Belém, o médico alegou motivos pessoais para o afastamento do cargo à frente da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), onde atuava como secretário desde junho deste ano. Ele assumiu após o então secretário municipal de saúde, Joaquim Ramos, anunciar saída do cargo alegando "falta de condições de trabalho para continuar à frente da Sesma". Ramos deixou a gestão da Sesma seis meses após assumir a função.

Ainda de acordo com a nota, o prefeito Zenaldo Coutinho lamenta a saída do médico e já procura por um substituto. Segundo a nota, Ikuta irá permanecer contribuindo com os trabalhos da secretaria.

Nota do Blog: No governo Passado do Nefasto DUDU, foram 9 (nove) Secretários em oito anos de (des)governo, já vimos esse filme antes, te cuida ZE-nada !!??

sábado, 24 de agosto de 2013

Conta secreta na Suíça abasteceu propinoduto do PSDB, diz revista

Corrupção

 

IstoÉ aponta que documentos comprovam movimentação de 20 milhões de euros para pagamento de suborno por empresas envolvidas em desvios em São Paulo. TCE apura se esquema ainda opera

por Redação RBApublicado 24/08/2013 09:07

IstoÉ aponta que documentos comprovam movimentação de 20 milhões de euros para pagamento de suborno por empresas envolvidas em desvios em São Paulo. TCE apura se esquema ainda opera

Du Amorim/Palácio dos Bandeirantes

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O contrato com a CAF, ainda vigente na gestão Alckmin, é um dos desafios dos investigadores

São Paulo – Documentos recebidos da Suíça pelo Ministério da Justiça comprovam a existência de uma conta bancária no país europeu para abastecer o propinoduto do governo do PSDB em São Paulo. Segundo reportagem publicada na edição desta semana da revista IstoÉ, a conta batizada de “Marília” movimentou o equivalente a R$ 64 milhões de reais (20 milhões de euros) entre 1998 e 2002, e garantiu o pagamento por lobistas a agentes públicos subornados para favorecer empresas envolvidas no esquema de cartel e corrupção no transporte público.

Uma análise preliminar feita pelos repórteres Claudio Dantas Sequeira e Pedro Marcondes de Moura indica que Alstom e Siemens compartilharam a conta para garantir uma operação de lavagem de dinheiro que beneficiou, segundo fontes do Ministério Público Estadual, Robson Marinho, o conselheiro do Tribunal de Contas que foi homem da confiança e coordenador de campanha do ex-governador tucano Mário Covas. Também da Marília saíram recursos para contas das empresas Arthur Teixeira e José Geraldo Villas Boas, que seriam lobistas que atuaram como intermediários para a propina paga a funcionários tucanos pelas multinacionais.

Teixeira e o irmão dele, Sérgio, foram responsáveis por abrir empresas e offshores com o objetivo de garantir o pagamento de comissões a servidores públicos e políticos do PSDB. Segundo a IstoÉ, Teixeira tem acesso fácil ao secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e ao diretor de Operação e Manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), José Luiz Lavorente, o encarregado da distribuição em mãos da propina.

O banco no qual foi aberta “Marília, o Multi Commercial Bank, hoje Leumi Private Bank AG, também foi citado em outros esquemas de corrupção tucanos. O Ministério Público já havia descoberto uma conta bancária em nome de Villas Boas e de Jorge Fagali Neto. Fagali Neto foi secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo na gestão de Luiz Antônio Fleury Filho. No governo federal de Fernando Henrique Cardoso (1997-2005), dirigiu os Correios (1997) e a área de projetos de ensino superior do Ministério da Educação (2000 a 2003).

Segundo a Polícia Federal, Fagali, mesmo fora do governo paulista, manteve ascendência e contatos, tendo sido indiciado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele é irmão de José Jorge Fagali, que presidiu o Metrô na gestão de José Serra. José Jorge é acusado pelo MP e pelo Tribunal de Contas Estadual de fraudar licitações e assinar contratos superfaturados à frente do Metrô.

Na visão dos investigadores, a “Marília” era uma espécie de central de recursos de outras contas que abasteceram empresas e fundações de fachada. O MP pediu, sem sucesso, que as autoridades suíças e francesas promovessem o arresto de bens e o bloqueio das contas das pessoas físicas e jurídicas envolvidas no caso. Ainda de acordo com a IstoÉ, os investigados apelaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para evitar ações deste tipo no Brasil.

Enquanto isso, diz a revista, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apura a vigência do esquema ainda hoje. A leitura é de que há fortes indícios de que as fraudes ocorreram em contratos assinados por José Serra (2007-2010) e pelo governador Geraldo Alckmin. Entram na lista os acordos para reformar as linhas 1, Azul, e 3, Vermelha, firmados em 2008 e 2009, com vigência de cinco anos e meio, somando R$ 1,7 bilhão, e divididos entre as empresas participantes do cartel trazido à tona pela Siemens.

O TCE vai julgar casos que envolvam as 18 corporações denunciadas. Entre os contratos está o de fornecimento de 40 trens de oito carros firmado entre a CPTM e a espanhola CAF durante a gestão Serra. Um e-mail que está com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), subordinado ao Ministério da Justiça, mostra um executivo informando que o então governador e seu secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, sugeriram que a Siemens dividisse o contrato bilionário com a CAF, vencedora da disputa.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

E agora “Bocudo” ?!

 

Vereadores denunciam uso indevido de mandado de Vereadora


No dia 22 de junho de 2013, o marido (“bocudo”) da vereadora Eduarda Lourchard (PPS) foi alvo da fúria dos vereadores Victor Cunha (PTB) Amauri Souza (PT) José Elias (Prof. Elias) do PPS e Marinor Brito do Psol, que devem pedir uma CPI para investigar a administração da Ilha do Mosqueiro.
Tudo começou quando o vereador Victor Cunha assumiu a tribuna nos primeiros minutos da Sessão Ordinária e, denunciou o marido da referida parlamentar Paulo Lourchard, que estaria usando os microfones da Rádio Viva Mosqueiro e da Ong do mesmo nome e presidida pela vereadora, para assacar contra os citados vereadores todo tipo de ofensas e notícias mentirosas. Victor Cunha chegou inclusive a exibir uma fita com as gravações dos programas da emissora, nos quais o cidadão Paulo Lourchard (conhecido como “Pelicano”) usa desse expediente nefasto. O edil afirmou que quem manda na Ilha do Mosqueiro é o marido da vereadora a qual diz nada saber das ações do cônjuge. Victor Cunha destacou a necessidade de uma Comissão Parlamentar de Inquerito na ilha para se saber o que está sendo feito das verbas públicas destinadas aquele distrito, inclusive aos festejos da quadra carnavalesca efetivada ali.
O petista Amaury Sousa não economizou adjetivos ao marido de Eduarda Lourchard, denunciando que aquele cidadão é contumaz na atitude de ofender a Câmara e os vereadores através da Rádio Viva Mosqueiro. Amauri bastante indignado, revelou que não vai mais ficar calado diante do que vem acontecendo em Mosqueiro e, pretende procurar os meios adequados para coibir os abusos do referido cidadão.
O vereador Professor Elias também se mostrou indignado com a atitude do Sr. Paulo Lourchard, reproduzindo que também já foi vítima do referido cidadão e que certamente vai se unir aos demais vereadores, para coibir as irregularidades e ilegalidades que vem ocorrendo na Ilha do Mosqueiro.
Outra que se manifestou solidarizando-se com os citados colegas foi a vereadora Marinor Brito do Psol. Ela afirmou já ter sido vítima do marido da vereadora e que, já tem material suficiente para entrar com uma ação na justiça contra Paulo Lourchard. A vereadora destacou a necessidade de uma apuração mais profunda, para saber o que vem acontecendo naquela ilha e, porque esse cidadão vem manipulando a administração local.

Comentário do blog:

O Paulo Louchard (conhecido como o “boca do inferno mosqueirense”) parece que não se lembra de um velho e sábio dito popular que diz “quem tem ‘boca grande’ não entra na China (e nem vai para o céu)”!!!!

Reforma Tributária: chave das políticas sociais

 

A direção do PT decidiu incluir aos temas da reforma política (na verdade, reforma eleitoral, com ênfase no financiamento público das campanhas) e da democratização dos meios de comunicação a reforma tributária, como prioridades da luta política no período atual.
A tributação é um tema chave para que o governo possa ter os recursos para promover as transferências de renda que permitam seguir combatendo a desigualdade social. É da tributação que o Estado, numa economia de mercado, obtém os recursos para os seus gastos.
A tributação no Brasil é extremamente injusta do ponto de vista social. A maior parte da arrecadação vem de impostos indiretos, em que todos pagam o mesmo imposto. Parte bastante menor vem dos impostos indiretos, em que quem tem mais, paga mais.
Ainda assim, a capacidade de evadir – de forma legal ou ilegal, sonegando – os impostos está concentrada nas grandes empresas. Os assalariados são descontados diretamente na fonte. Os grandes empresários, além de terem experts em advocacia tributária, para encontrar as formas de pagar sempre menos imposto, sonegam e gozam de isenções que o governo concede, sem contrapartidas.
A tributação é objeto de uma verdadeira luta de classes, em que se batalha para saber quem financia quem, através do governo. Atualmente, o grosso dos impostos é pagos pelos assalariados e uma parte significativa da arrecadação vai para o superávit fiscal – pagar as dívidas do Estado, isto é, transferir recursos para o capital financeiro –, enquanto outra parte é sonegada ou isenta.
Uma reforma tributária socialmente justa – isto é, em que quem ganha mais, paga mais – precisa incluir tributação sobre as grandes fortunas, sobre as heranças, sobre as grandes transações – incluindo as dos clubes de futebol –, além do fim da isenção para igrejas, clubes esportivos e outros locais afins.
Como afirma Rui Falcão, presidente do PT, se trata sobretudo de distribuir melhor os impostos pagos pela sociedade, de forma socialmente justa. A oposição conseguiu terminar com a CPMF, um imposto impossível de ser sonegado e justo, porque quem gasta mais em cheques, paga mais. Um imposto que iria integralmente para a saúde pública, que se ressente da falta desses recursos.
Só será possível uma reforma tributária desse tipo com uma Assembleia Constituinte ou com um referendo popular, que contorne as estruturas representativas atuais, comprometidas com os interesses econômicos que se favorecem dos critérios tributários atuais.
Mas, por qualquer via que seja, seguramente ela só é possível como resultado de uma ampla campanha de esclarecimento dos argumentos resumidos aqui e de outros que democratizem a estrutura tributária, combatam radicalmente a sonegação e permitam ao governo dispor dos recursos para dar continuidade ao imenso processo de democratização social que vivemos nos últimos 10 anos, mas que tem ainda grandes objetivos pela frente para a construção de um país justo e solidário.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Será mesmo o Caboclo Eliel ???

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Nota do Blog: Quem vive em Mosqueiro e conhece o citado “caboclo Eliel” da Reportagem, sabe muito bem que o mesmo não tem autoridade e capacidade para deslocar os tratores e as caçambas que durante a última semana do Mês de Julho passado, fizeram a limpeza do citado terreno que fica localizado em uma área nobre, com fundos projetados para a praia, ficando claro que se tem uma quadrilha agindo para invadir terrenos talvez ela chefiada por pessoas mais influentes, dai… seja o caso de pensar no velho adágio popular de que a corda sempre arrebenta no lado do mais fraco!!!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Desmatamento na Amazônia quase dobra em um ano

20/8/2013 -

por Redação do CarbonoBrasil*

IMAZON aponta um aumento de 92% na devastação nos últimos 12 meses; as emissões de gases do efeito estufa cresceram 60%, chegando a 100 milhões de toneladas.

desmatamentojulho13 Desmatamento na Amazônia quase dobra em um ano

Entre agosto de 2012 a julho de 2013 a Amazônia perdeu 2.007 quilômetros quadrados (km2) de floresta de acordo com o mais recente Boletim do Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON). Isso significa que houve uma alta de 92% entre a destruição cometida nos últimos 12 meses com relação ao período anterior (agosto de 2011 a julho de 2012), que registrou 1.047km2.

Apenas em julho, foram 152km2 de desmatamento, um aumento de 9% se comparado a julho de 2012.

A devastação ocorreu principalmente nos estados do Pará (38%), Amazonas (28%), Mato Grosso (24%) e Rondônia (9%).

Já as florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 93km2 em julho de 2013. Em relação a julho de 2012, quando a degradação florestal somou 27,5km2, houve um aumento de 237%.

A degradação florestal acumulada no período (agosto de 2012 a julho de 2013) atingiu 1.555 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2011 a julho de 2012), quando a degradação somou 2.002 quilômetros quadrados, houve redução de 22%.

Em julho de 2013, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu três milhões de toneladas de CO² equivalente. No acumulado do período (agosto de 2012 a julho de 2013) as emissões de CO² equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram 100 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 60% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a julho de 2012).

No último dia 15, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que não há aumento do desmatamento na Amazônia, mas sim um crescimento da prática da fragmentação, que ocorre quando se corta árvores seletivamente, sugerindo uma mudança na dinâmica do crime ambiental. “O sistema de inteligência do ministério já detectou essa prática e estamos combatendo com novas estratégias de fiscalização”, disse a ministra.

Segundo a ministra, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai tornar disponível em breve em seu site as áreas embargadas (proibidas ao plantio para recuperação da área degradada). “Tem gente plantando em área embargada e apostando na impunidade. A regularização prevista no Código Florestal é para quem desmatou até 2008. Após 2008, tem multa. É inaceitável que as pessoas ainda busquem o caminho da ilegalidade.”

* Com informações do Imazon/Agência Brasil.

** Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.

O desfile golpista

Quem são os organizadores de um protesto contra Dilma Rousseff no Dia da Independência

por André Barrocal— publicado 20/08/2013 18:18, última modificação 20/08/2013

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Bolsonaro. O problema é que parte dos organizadores da manifestação anda com problemas na Justiça e no MP

s manifestações de junho começaram com a defesa do transporte público gratuito e de qualidade por militantes do Movimento Passe Livre (MPL), mas depois tomaram rumos novos e uma proporção inesperada. Aglutinados pelas redes sociais da internet, milhares de jovens foram às ruas contra “tudo isso que está aí”, sobretudo os partidos políticos. Nas mesmas redes sociais há quem tente articular outra explosão de protestos, agora no Dia da Independência. Não se sabe se o plano vai funcionar, mas uma coisa é certa: ao contrário dos acontecimentos de junho, o movimento nada tem de apartidário.

O alvo da “Operação Sete de Setembro” é a presidenta Dilma Rousseff. O caráter político-ideológico da “operação” fica claro quando se identificam alguns de seus fomentadores pela internet. Entre os mais ativos consta uma ONG simpatizante de uma conhecida família de extrema-direita do Rio de Janeiro, os Bolsonaro. E um personagem ligado ao presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB paranaenses, Valdir Rossoni. É uma patota e tanto. Envolvidos em algumas denúncias de corrupção, não surpreenderia se eles mesmos virassem alvo de protestos.

A ONG em questão é a Brazil No Corrupt – Mãos Limpas, sediada no Rio. Seus principais integrantes são dois bacharéis em Direito, Ricardo Pinto da Fonseca e seu filho, Fábio Pinto da Fonseca. Há cinco anos eles brigam nos tribunais contra a Ordem dos Advogados do Brasil na tentativa de acabar com a exigência de uma prova para obter o registro de advogado. Os dois foram reprovados no exame da OAB. Em sua página na internet e no Twitter, a ONG promove a “Operação Sete de Setembro” e a campanha Eu não voto em Dilma: Eleição 2014, Brasil sem PT.

Um dos principais parceiros da entidade nas redes sociais é o deputado estadual fluminense Flávio Bolsonaro, do PP. Pelo Twitter, ele compartilha informações, opiniões e iniciativas da ONG. A dobradinha extrapola o mundo ­virtual. Bolsonaro comanda na Assembleia do Rio uma frente para acabar com a prova da OAB. Em Brasília, a ONG conseguiu um neoaliado, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que encampou a ideia de extinguir o exame.

Filho do deputado federal Jair Bolsonaro, Flávio tem as mesmas posições do pai, célebre representante da extrema-direita nacional. Os Bolsonaro são contra o casamento gay, as cotas raciais nas universidades e os índios. Defendem a pena de morte e a tortura. Chamam Dilma de “terrorista” por ter ela enfrentado a ditadura da qual eles sentem saudade. “Naquele tempo havia segurança, havia saúde, educação de qualidade, havia respeito. Hoje em dia, a pessoa só tem o direito de quê? De votar. E ainda vota mal”, declarou o Bolsonaro mais jovem não faz muito tempo.

A ONG adota posturas parecidas com aquela dos parlamentares. Em sua página na internet, um vídeo batiza de “comissão da veadagem” alguns dos críticos da indicação do pastor Marco Feliciano para o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Divulga ainda um vídeo de ­teor racista contra nordestinos, no qual o potencial candidato do PT ao governo do Rio, o senador Lindbergh Farias, nascido na Paraíba, é chamado de... “paraibano”.

A agressividade no trato com os semelhantes custou aos Fonseca uma denúncia à Justiça elaborada pelo Ministério Público Federal no ano passado. Pai e filho foram acusados de caluniar o juiz federal Fabio Tenenblat. Em 2009 e 2010, ambos entraram na Justiça com ­duas ações populares contra o exame da OAB e o então presidente da entidade no Rio, Wadih Damous. A segunda ação parou nas mãos de Tenenblat, que a arquivou em julho de 2011. Na sentença, o juiz acusa os autores de “litigância de má-fé”, pelo fato de manterem outra ação semelhante. “O dolo, a deslealdade processual e a tentativa de ludibriar o Poder Judiciário são evidentes”, anotou.

Na apelação levada ao juiz para tentar reabrir o caso, os Fonseca e seu advogado, José Felicio Gonçalves e Souza, acusaram Tenenblat de favorecer a OAB “por tráfico de influência ou por desconhecimento”, o que “demonstra claramente sua parcialidade e má-fé como magistrado”. Em maio de 2012, os três foram denunciados pela procuradora Ana Paula Ribeiro Rodrigues por crime contra a honra. Em novembro, um acordo suspendeu o processo por dois anos. Os acusados foram obrigados a se retratar publicamente, a se apresentar à Justiça de tempos em tempos e a pedir autorização sempre que pretenderem deixar o Rio por mais de 30 dias. Também levaram uma multa. Se descumprirem o acordo, o processo será retomado.

Ari Cristiano Nogueira, outro ativo incentivador nas redes sociais da “Operação Sete de Setembro”, também está na mira do Ministério Público. Morador de Curitiba, é investigado por promotores estaduais por supostamente ser funcionário fantasma do gabinete do deputado Rossoni.

Nogueira é um ativo militante na internet sob o pseudônimo Ary Kara. Por meio do Twitter, foi o primeiro a circular, em meados de julho, a notícia de que Dilma teria recebido na eleição de 2010 uma doação de 510 reais de uma ex-beneficiária do Bolsa Família, chamado por ele de “bolsa preguiça”. Dias depois, a doação, registrada na prestação de contas de Dilma entregue à Justiça eleitoral, virou notícia nos meios de comunicação. O Ministério do Desenvolvimento Social acionou a doa­dora, Sebastiana da Mata, para saber se a contribuição era dela mesmo. Ela negou.

Por Twitter e Facebook Nogueira é um dos difusores da convocação para o “maior protesto da história do Brasil”, em 7 de setembro. Sua página no Twitter é ilustrada com o dizer “Partido Anti Petralha”, forma depreciativa de se referir aos militantes petistas bastante difundida na rede de computadores. No Orkut, define-se como “conservador de direita” e manifesta preferência pelo PSDB. Até junho de 2012, era assessor do presidente do partido no Paraná, como contratado na Assembleia. Deixou o gabinete para trabalhar na campanha à reeleição do então prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, que concluía o mandato herdado em 2010 do atual governador do Paraná, o tucano Beto Richa.

Em 2010, uma série de denúncias levou o MP estadual a abrir um inquérito para apurar uma lista com mais de mil supostos funcionários fantasmas na Assembleia. Nogueira a integrava. Desde então, alguns suspeitos foram denunciados e julgados. O caso de “Ary Kara” segue em aberto. O promotor Rodrigo Chemim aguarda uma autorização judicial para quebrar o sigilo bancário do investigado. Espera ainda por respostas de empresas de segurança onde Nogueira teria trabalhado, enquanto deveria dar expediente no Parlamento estadual.
Rossoni, antigo patrão de Nogueira, foi investigado pelo Ministério Público por uso de caixa 2 na eleição de 2010, pois parte dos gastos de sua campanha não estava comprovada. Ao julgar o caso em agosto do ano seguinte, o Tribunal Regional Eleitoral reconheceu a existência de despesas de pagamento sem a devida comprovação, mas os valores foram considerados baixos e o deputado acabou absolvido por 4 votos a 2.

Reeleito à presidência da Assembleia, o tucano foi recentemente acusado de receber benefícios de empresas donas de contratos de rodovias privatizadas no Paraná. Durante mais de dois anos, o parlamentar conseguiu barrar a criação de uma CPI do Pedágio no estado. Perdeu, porém, a guerra. A comissão parlamentar de inquérito foi instalada no mês passado. •

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O povo venceu: Lorota Jr não poderá doar R$100 milhões aos donos do 'Porto Dias'

 

 

Talvez a melhor notícia do dia tenha sido a proibição da PMB doar R$100 milhões do Ministério da Saúde aos donos da clínica Porto Dias. Agora, se quiser dotar a cidade de um novo pronto-socorro, Zenaldo Lorota Jr terá que construi-lo. Nada de favorecimentos a grupos privados, procedimento típico do tucanismo, em desfavor da saúde pública, esta já tão carente de atenção e ainda colocada sob a conveniência entre a SESMA e a medicina privada.
O povo deve esta ao Ministério da Saúde e ao Ministério Público Federal, que barraram aquela tenebrosa transação e abriram a perspectiva de se ver essa dinheirama ser usada em favor da melhora das condições atuais e assim evitar outras das tragédias observadas no dia a dia da saúde em Belém.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Qualidade da educação passa pela qualidade de vida do professor

Via: http://yudicerandol.blogspot.com.br/2013/08/qualidade-da-educacao-passa-pela.html

A Folha de S. Paulo decidiu fazer um levantamento sobre condições de trabalho dos professores do ensino básico, pelo país afora, e sem surpresa descobriu que regras elementares estão sendo descumpridas. Em especial, aquela que determina que um terço da carga horária seja destinada a atividades extraclasse, o que é essencial para o professor (1º) descansar e conseguir permanecer de pé e (2º) estudar e planejar suas atividades.
E adivinha qual é uma das capitais que descumpre a lei? Dá uma olhadinha na parte de cima do mapa:

Belém, Belém. Na gestão anterior, aquela da hecatombe, mais propaganda do que verdade sobre a tal educação premiada. Na atual, genuinamente tucana, inércia. Valendo lembrar que, quando sofre a educação, sofre toda a sociedade e o nosso futuro.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/08/1325538-fora-da-lei-11-capitais-negam-tempo-livre-a-professores.shtml

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Câmara aprova royalties para saúde e educação, e texto vai à sanção

 

Votação do texto foi concluída após acordo entre governo e líderes da Casa.
Projeto destina 75% dos royalties para educação e 25% para saúde.

Fabiano CostaDo G1, em Brasília

80 comentários

Após um acordo entre o Palácio do Planalto e líderes partidários, a Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (14) a votação do projeto que destina 75% do total dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Os deputados derrubaram a proposta original do governo e decidiram destinar 50% do Fundo Social — espécie de poupança formada com recursos que a União recebe na produção do pré-sal — para a educação.

O texto, que já havia sido aprovado pelo Senado, segue agora para a sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff.

Os royalties que serão destinados para educação e saúde se referem apenas aos novos contratos da União com comercialidade declarada a partir de 3 de dezembro de 2012. Royalties de campos em atividade há mais tempo, como nos estados produtores do Rio de Janeiro e Espírito Santo, continuarão a ser aplicados pelos governos estaduais.

AS MUDANÇAS NO PROJETO ORIGINAL DOS ROYALTIES

Distribuição dos royalties
 

Antes: 100% para a educação
Depois: 75% para a educação e 25% para a saúde

Destinação dos recursos
Antes: Dos contratos assinados a partir de 3 de dezembro de 2012
Depois: Dos contratos com "declaração de comercialidade" a partir de 3 de dezembro de 2012

Fundo Social
Antes: 50% dos rendimentos do Fundo Social para a educação
Depois: 50% do total do Fundo Social para educação

Fonte: Câmara dos Deputados

O texto-base do projeto havia sido aprovado em julho pelos deputados, antes do início do recesso branco. Nesta quarta, após diversas reuniões das lideranças da Casa com ministros do governo Dilma, os parlamentares retomaram a votação e apreciaram os destaques (propostas de alterações no texto) que haviam ficado pendentes por conta de uma obstrução do PMDB e de parcela da base aliada.

O governo federal era contra o substitutivo do deputado André Figueiredo (PDT-CE), que previa os 50% dos recursos do Fundo Social para a educação. Na proposta original do governo e ratificada pelo Senado, apenas seria aplicada em educação 50% dos rendimentos financeiros do Fundo Social, mantendo intacto o capital principal. Os deputados, contudo, preferiram a versão de Figueiredo, para destinar metade de todos os recursos do Fundo Social, não apenas os rendimentos.

Diante da resistência de André Figueiredo em modificar o texto, a própria presidente da República tentou convencer os líderes da base aliada a retomarem a proposta original que havia sido avalizada pelos senadores. As lideranças, entretanto, não abriram mão de utilizar parte do fundo do petróleo, em vez de somente os rendimentos, como defendia o governo.

Nesta manhã, os ministros Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Aloizio Mercadante (Educação) foram pessoalmente à Câmara tentar construir um acordo que impedisse os saques do dinheiro investido no fundo. Após horas de negociação, o governo aceitou votar o relatório de André Figueiredo que prevê a utilização de 50% do Fundo Social. Porém, ficou acertado com os líderes que o Executivo irá enviar futuramente ao Congresso Nacional um novo projeto de lei para tentar conciliar as propostas do PDT com as sugestões do Planalto.

“Como nós não temos recursos nos próximos quatro, cinco anos, imediatamente nós [governo] vamos apresentar uma proposta que garanta que no início seja o principal do fundo, em seguida o rendimento, para combinar as duas coisas. Haverá mais recursos no curto prazo, mas preservando a médio e longo prazo a ideia do Fundo Social, para dar estabilidade para a economia, para ter recursos para as futuras gerações”, anunciou Mercadante ao final do encontro com os líderes da Câmara.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Isolada, cidade com pior IDH do país convive com palafitas e falta de saneamento

 

Camila Campanerut e Carlos Madeiro
Do UOL, em Brasília e Maceió

 

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Conheça Melgaço, no Pará, a cidade com o pior IDH do Brasil51 fotos

Crianças manuseiam ostras na praia do Jambeiro, principal centro de entretenimento e atividades de lazer em Melgaço (a cerca de 300 km de Belém), a cidade com pior IDH do país. Alex Almeida/UOL

Melgaço, no Arquipélago de Marajó, no interior do Pará, ficou conhecida recentemente por ser o município com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) municipal do país. Em uma escala que vai de 0 a 1, a nota obtida pela cidade foi de com 0,418, o que faz com que figure na faixa de áreas com muito pouco desenvolvimento humano. A cidade, onde ainda é comum moradores viverem em palafitas, convive com problemas em todas as áreas e enfrenta uma realidade em que falta quase tudo: saneamento, educação, saúde de qualidade e até carros.

A cidade fica isolada do resto do Estado -- para chegar a Melgaço, partindo de de Belém, são necessárias pelo menos 16 horas de barco. O preço mínimo da viagem é R$ 80 --para dormir em uma rede-- e chega a R$ 150, caso o passageiro opte por um mini-quarto coletivo, onde ficam quatro pessoas.

CLIQUE NA IMAGEM E VEJA OS INDICADORES DE MELGAÇO E DE OUTRAS CIDADES NO IDH
  • Arte/UOL

O município com pior qualidade de vida do país não consegue esconder sua pobreza. Na zona rural, onde mora 77,8% da população, a grande maioria vive em casas sobre palafitas, sem qualquer saneamento ou energia elétrica. O banheiro dos moradores é o rio.

Mais de 96% desses moradores vivem com renda per capita inferior a meio salário mínimo. Na zona urbana, o percentual melhora, mas ainda alcança 71% do total.

A falta de ligação de energia não é "privilégio" dos moradores da zona rural. Na região central, em bairros como Tucumã e Castanheiras, para driblar a falta de energia, os moradores dizem que gastam R$ 300 em "gatos", puxando eletricidade clandestinamente de postes próximos. No local, quase todas as casas são de madeira.

Localizada no Arquipélago de Marajó, a cidade também mostra um cenário diferente da maioria das cidades do país quando o assunto é frota. Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a cidade possui apenas oito carros e 103 motos e motonetas registrados.

Os moradores dizem que não há fiscalização de órgãos de trânsito e é comum ver motos com mais de dois passageiros, sem capacetes e conduzindo crianças. "Não tem Detran, e a polícia nunca reclamou", conta um dos motociclistas.

Mais comuns que as motos, somente as bicicletas e as embarcações, que levam os moradores a áreas ribeirinhas –onde mora a maioria da população.

LEIA MAIS
Saneamento

O município também não tem saneamento básico. Apenas 1,3% das casas na zona rural têm saneamento considerado "adequado" pelo IBGE  (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), enquanto na zona urbana esse percentual sobe, mas só chega a 4,8%.

A educação também apresenta falhas claras: 36,7% dos moradores com mais de 15 anos não sabem ler ou escrever. Outra grande parte é analfabeta funcional. Não faltam escolas --são mais de 50 no município--, mas a distância e o desinteresse daqueles trabalham na floresta são apontados como empecilhos, que levam a uma alta evasão escolar.

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IDH municipal das unidades federativas do Brasil

Dividindo a antepenúltima posição com o Piauí está o Pará, que atingiu 0,646 no ranking IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municipal) divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Os critérios da ONU para elaborar o índice são a longevidade, educação e renda da população, e os dados são referentes ao Censo do IBGE de 2010, mas foram compilados em 2013 Leia maisMarcelo Soares/UOL

A cidade tem apenas um hospital, que não tem telefone. O número indicado pela prefeitura para casos de urgência é do motorista da ambulância de plantão.

Procurado pelo UOL na última sexta-feira (9), Edson Lacerda Leão, 49, atendeu a ligação e se mostrou pronto para ajudar. Ele disse que sempre é acionado pela prefeitura ou pelo hospital quando precisa pegar algum paciente.
Por conta da geografia do local, o município utiliza um barco. Para casos mais graves, ele precisa levar o paciente até Breves, município-pólo vizinha, numa viagem que dura cerca de 2h.

"Em época de chuva, tem muito caso de picada de cobra, de corte no pessoal que trabalha no corte da floresta e de mulheres grávidas que vão parir", afirmou Leão.

AS 10 CIDADES COM PIOR IDHM

Cidade
IDHM 2013

Melgaço (PA)
0,418

Fernando Falcão (MA)
0,443

Atalaia do Norte (AM)
0,450

Marajá do Sena (MA)
0,452

Chaves (PA)
0,453

Uiramutã (RR)
0,453

Jordão (AC)
0,469

Bagre (PA)
0,471

Cachoeira do Piriá (PA)
0,473

Itamarati (AM)
0,477

Um dos poucos problemas que a cidade não sofre é violência. "A cidade está calma, depois de repressão da policia que prendeu 14 traficantes aqui no mês passado", disse um investigador policial, que não se quis se identificar.

A maioria das ocorrências na cidade, segundo ele, acontece no fim de semana e são casos de violência doméstica. "Aqui tem muita prostituição infantil. O poder aquisitivo [da população] é baixo. Aqui é também é rota de tráfico [de drogas]", disse, citando que a principal droga que passa pelo local é a cocaína, que segue para Amazonas e Amapá e para a capital Belém.

Para quem visita a cidade, a impressão que se tem é de pobreza extrema. "São incríveis a miséria e a falta de estrutura inclusive em bairros centrais. A comparação com a África procede. Já estive lá e achei aqui bem pior", conta o repórter fotográfico do UOL Alex Almeida, que passou 10 dias em Melgaço para produzir as fotos que você vê nesta reportagem. Nesse período, Almeida sofreu com diarreia e precisou ser hospitalizado após cair de uma palafita.

"A imagem que se tem da cidade é um esgoto a céu aberto. A maioria das casas não tem saneamento, os deslocamentos são muito ruins. Há tábuas de 10 centímetros para as pessoas passarem", contou, acrescentando que há um lixão na região central da cidade. 

Economia

Em Melgaço existem apenas 36 empresas, que empregam 1.020 pessoas, segundo o cadastro de empresas do IBGE. Mais da metade (52%) do PIB (Produto Interno Bruto) é gerado do setor de serviços, marcado pela informalidade.

A economia do município provém basicamente da vida na floresta, com colheita do açaí, pesca e extrativismo. Três mil famílias no local recebem o Bolsa Família para complemento de renda.

As finanças públicas dependem em mais 99% dos repasses estaduais e federais. Segundo o IBGE, em 2009 (último ano com dado disponível) o município arrecadou míseros R$ 852,50 de IPTU e R$ 60 mil de ISS (imposto sobre prestação de serviços). O valor não chega 1% do valor transferido pelo governo federal, que naquele ano repassou R$ 11,5 milhões.

História de decadência

Segundo o doutor em história social e professor da UFPA (Universidade Federal do pará), Agenor Sarraf Pacheco, muitos fatores explicam Melgaço como o IDH mais baixo do país. Um dos principais seria o enfraquecimento da atividade extrativista da floresta Amazônica.

"Nos anos 90, esse modelo foi entrando em decadência, pois não levou em conta a sustentabilidade. Essas pessoas nunca foram acompanhadas, e o nível de empobrecimento foi crescendo", disse Pacheco que morou em Melgaço de 1983 até 2007.

Outra questão ressaltada por ele é o modelo político atrasado que ainda é adotado em municípios da Ilha do Marajó. "Quem chegou ao poder nesses municípios foram as elites econômicas, ou latifundiários, ou comerciantes; todos articulados com grupos políticos, que têm a visão assistencialista, coronelistas, num modelo extremamente tradicional. Há também um abandono de várias instituições, que não não estão presentes", completou.

Para Pacheco, há dificuldades geográficas em fazer chegar serviços públicos aos moradores, o que ajuda a explicar o baixo IDH.

"Melgaço tem 24.080 habitantes, com 78% vivendo no espaço rural com mais de 6.000 km². E eles não habitam em vilas concentradas. Eles estão isoladas nos rios. Como que você implanta escolas? Postos médicos? Há um modelo de desenvolvimento que é sugerido e cobrado dos municípios de forma homogênea, e que não leva em conta a diversidade, a geografia do lugar", afirmou.

Procurado pelo UOL, o Ministério da Saúde afirmou que houve repasses de R$ 2,8 milhões ao município em 2012, "crescimento de sete vezes em 10 anos e de 57% na comparação com 2008, quando foram enviados ao município R$ 1,8 milhão. Neste ano, até agora, já foram repassados R$ 890,7 mil para o município".

A pasta informa ainda que "a gestão do Sistema Único de Saúde é descentralizada, conforme determina a legislação brasileira, ou seja, é compartilhada entre a União, os Estados e os municípios. Os gestores municipais e estaduais têm a responsabilidade de organizar e estruturar a sua rede de assistência". 

O UOL tentou contato, por meio do celular, telefones da prefeitura e por e-mail com o prefeito Adiel Moura de Souza (PP), mas não obteve resposta até a publicação dessa reportagem. Nenhum dos secretários do municípios foi localizado

sábado, 10 de agosto de 2013

DURINHO !!!

 

PORTARIA Nº. 381/2013 – PMB, 30 DE JULHO DE 2013.
O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das atribuições;
R E S O L V E:
revogar, a contar 10 de Julho de 2013, os efeitos da Portaria nº 069/2013 – PMB
de 07 de Fevereiro de 2013, que cedeu o servidor PEDRO PAULO CASTRO CARDOSO (Matrícula nº 0184900-018), da Secretaria Municipal de Educação - SEMEC para a Agência Distrital de Mosqueiro.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE
BELÉM-PA, 30 DE JULHO DE 2013.
ZENALDO RODRIGUES COUTINHO JUNIOR
Prefeito Municipal de Belém

NB: Por qual motivo $$$ !!!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Comentário sobre o IDH no Brasil e no Pará


A divulgação do IDH, ontem, provocou um estradalhaço político. No plano federal, capitaliza o Governo do PT, responsável pelo aumento dos índices, resultado direto das políticas sociais do PT, que vão do Bolsa Família ao aumento regular do salário mínimo.
No plano estadual, no Pará, o golpe foi duro contra o governo Jatene. Resultado direto da falta de políticas sociais, o IDH do Pará piora, a cada ano, ainda que "melhore": explicando, ele melhora, é claro, em função das ações do Governo Federal, que constituem o maior impacto social em termos de políticas públicas, no estado; mas piora, em relação ao avanço dos outros estados.
Reproduzo a análise do Instituto Lula sobre a evolução do IDH. Vejam bem, aqui há fatos, e não retórica:
O Brasil viveu uma radical mudança em qualidade de vida, distribuição de renda e educação entre 2000 e 2010. Os desafios pela frente ainda são grandes, mas as conquistas dos últimos anos mostram que o país caminha no rumo certo. Os dados que referendam essas afirmações estão no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, lançado nesta segunda-feira (29), em Brasília, pelo PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Na semana passada, em Salvador, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia falado sobre a importância de reconhecer as conquistas e continuar avançando. “Tem gente querendo fazer com que as pessoas esqueçam o que fizemos nos últimos dez anos”, afirmou Lula no começo de seu discurso em comemoração pelos 10 anos de governo democrático e popular. “Nós temos o direito de reivindicar tudo que falta, mas temos a obrigação de reconhecer tudo que conquistamos”, completou.
O Atlas 2013 mostra que cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano. O trabalho pela frente ainda é grande, cerca de 25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas faixas de Baixo e Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Ainda mais reveladora é a comparação com os dados da série histórica. Em 1991, 99,2% dos municípios brasileiros estavam nas faixas de IDH de Baixo e Muito Baixo desenvolvimento. Em 2000, 71,5% dos municípios, bem mais de dois terços do país, encontrava-se na mesma situação. Dez anos depois, esse número havia baixado para 25,2%, porcentagem menor do que a dos municípios no extremo oposto, de Alto e Muito Alto Desenvolvimento, que faziam 34,7% do país.
Os dados refletem a evolução apresentada pelo IDHM do Brasil nas duas últimas décadas, ao sair da faixa de Muito Baixo (0,493) em 1991 para Alto (0,727) em 2010. Esta evolução sinaliza também que o país está conseguindo, aos poucos, reduzir as disparidades históricas de desenvolvimento humano entre os municípios das regiões Norte e Nordeste e aqueles localizados no Centro-Sul.
Apesar da evolução neste quadro, a análise por regiões mostra que o Nordeste ainda tem a maioria de seus municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano (61,3%, ou 1.099 municípios), enquanto no Norte eles somam 40,1% (180 municípios) nesta categoria. Pelos dados atuais, 0,8% dos municípios do Brasil (44 deles) faziam, em 2010, parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano e 33,9% estavam na faixa de Alto Desenvolvimento.

Educação foi o indicador que mais melhorou




O item educação foi o que mais melhorou no acompanhamento do PNUD (128%), mas é também aquele que apresenta menor valor absoluto do IDHM (0,637 em 2010, contra 0,279 em 1991). Pelos dados reajustados, em 1991, apenas três municípios (de um total de 5.565) estavam acima da faixa mais baixa de desenvolvimento humano em educação. Em 2000, a situação havia mudado sensivelmente no Sudeste e no Sul, mas continuava idêntica na maior parte do Brasil. O mapa de 2010 mostra a mudança em todas as regiões do país, puxada principalmente pelo aumento do fluxo escolar de crianças e jovens (156%).

Alguns dados de educação (entre 1991 e 2010):

  • População adulta com ensino fundamental concluído passou de 30,1% para 54,9%
  • Crianças de 5 a 6 anos frequentando a escola passou de 37,3% para 91,1%
  • Jovens de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental passou de 36,8% para 84,9%
  • Jovens de 15 a 17 anos com fundamental completo passou de 20% para 57,2% (Porém: 40% dos jovens nesta faixa ainda não têm fundamental completo)
  • Jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo passou de 13 para 41%
  • Ou seja: a maioria destes jovens ainda não possui ensino médio completo
E ainda tem quem seja contra essa política. E ainda há quem tenha coragem de negar esse resultado. Como sabemos, por pura posição subjetiva, algumas vezes partidária, outras vezes, pessoal, por puro preconceito contra o PT. Ou por pura ignorância. 
E para aqueles que ainda têm coragem de achar que o PSDB representa uma solução política aceitável, basta comparar o gráfico abaixo:
A situação do Pará é gravíssima. E deve piorar.
O Governo Jatene, fruto de um PSDB egoista e mesquinho, não sabe fazer política social. Não sabe, é fato.
O Pará ocupava, em 1991, a 17º posição, dentre as 27 unidades da Federação. Caiu para 19º em 2000 e para 24º em 2010.
O melhor IDH do estado cabe a Belém. Longe de ser um trunfo, é outra tragédia, quando comparamos com o restante do Brasil. Com o índice 0,746, Belém é, apenas, o 628º IDH do país. 
Belém fica atrás de todas as outras 26 capitais. É a pior capital do país em termos de IDH. Falta de política social.
E mais trágico ainda é o fato do Pará possuir o município com o pior IDH do país, Melgaço, que, com 0,418 de índice, continua sendo o lugar do Brasil, dentre os 5.565 municípios pesquisados, com as piores condições de vida.
O Governo do PSDB segue anunciando obras gigantescas, caras e desnecessárias, mas nem sinal de políticas públicas para o social.
Esse espírito está presente no DNA da gestão de Zenaldo Coutinho na prefeitura de Belém: da aquisição milionária de um prédio destruído para alí instalar um novo Pronto Socorro Municipal a sua ideia abilolada de construir uma nova sede para a prefeitura, no Entroncamento.
às 09:41 Postado por Fabio Fonseca de Castro










Puty, em ascensão !!

 

Cabeça do Pará no Congresso

Em especial por seu desempenho como vice-líder do Governo no Congresso e presidente da CPI do Trabalho Escravo, o  deputado federal Cláudio Puty(PT-PA) foi reconhecido pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – Diap como um dos “Cabeças” do Congresso Nacional. Ele é o único parlamentar paraense na lista dos mais influentes do Parlamento brasileiro. 

Nesta 20ª edição dos “Cabeças” do Congresso Nacional, apenas dez parlamentares entraram para o seleto grupo. Na edição passada, Puty foi apontado como parlamentar em ascensão.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Hoje completam 68 anos do ataque nuclear a Hiroshima e Nagasaki !

Não é exagerado afirmar que a história do terrorismo de Estado começa com o bombardeio nuclear dos Estados Unidos ao Japão.

Hoje , 6 de agosto , completou 68 anos do ataque nuclear dos Estados à cidade Hiroshima no Japão, uma monstruosidade que se repetiu três dias depois com a outra bomba atômica sobre Nagasaki.

Em uma primeira contagem as duas explosões mataram cerca de 220 mil pessoas, 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki. A esmagadora maioria de vítimas era civil, já que essas cidades não abrigavam contingentes militares importantes, sendo que a metade morreu imediatamente, no dia do atentado.

Em sua edição do dia 6, ao se dar conta do aniversário do ataque, o New York Times diz que as vítimas morreram instantaneamente devido à excepcional intensidade da explosão que reduziu às cinzas as edificações da cidade e os corpos de seus habitantes foram literalmente vaporizados, deixando apenas vestígios fantasmas e sombras sobre as poucas paredes ainda de pé.

O restante da citada população faleceu ao longo do tempo devido a queimaduras horríveis e aos efeitos da radiação, ou seja, condenados a uma lenta e dolorosa agonia. O registro atual dos mortos nos dois atentados, fornecidos em 2008, teve um quantitativo de 400 mil pessoas e é muito provável que este número suba ligeiramente nos próximos anos. Até hoje, os acontecimentos de Hiroshima e Nagasaki são considerados os únicos ataques nucleares da história, mas a proliferação de armas desse tipo pode repetir esta experiência trágica. Na verdade, a frota naval estadunidense-israelense que navega pelo estreito de Hormuz está pronta para atacar o Irã e é composta por um formidável arsenal nuclear.

Recentemente, o comandante Fidel Castro advertiu sobre o risco de um holocausto nuclear e advertiu o presidente Barack Obama sobre isso, já que sua ordem de ataque teria um ponto de não retorno, desencadeando assim um conflito internacional com projeções incalculáveis e sombrias. Por outro lado, existem motivos razoáveis para supor que as sete bases militares da Colômbia que Álvaro Uribe disponibilizou aos Estados Unidos também podem contar com armas nucleares. Será necessário que uma delegação da União de Nações Sul-Americanas (Unasur) inspecione essas bases.

Não é exagero dizer que a história do terrorismo de Estado começou com o ataque nuclear estadunidense sobre o Japão. Se o assunto é armas de destruição em massa, os Estados Unidos levam uma salva de palmas, sem competidor à vista. Seu bombardeio às duas cidades indefesas constitui, sem dúvida, o mais grave e selvagem atentado terrorista da história da humanidade. Esse fato não impede, entretanto, que os sucessivos governos desse país se sintam com a autoridade moral para acusar e condenar muitos países – como Cuba e Venezuela – por “fomentar o terrorismo”; também não lhes traz nenhum dilema ético o fato de que eles dão abrigo dentro de suas fronteiras a Luis Posada Carriles, terrorista comprovado e confesso, e muitos de seus comparsas, enquanto mantém em prisões de segurança máxima os cinco heróis cubanos que lutavam contra o terrorismo e procuravam desbaratar suas sinistras maquinações.

A comemoração realizada em Hiroshima no dia 7 de agosto tinha um ingrediente especial: foi a primeira vez que um embaixador dos Estados Unidos participou de um evento deste tipo. Mesmo assim esse cidadão não mostrou nenhum sinal de arrependimento e sim apenas soberba e desprezo pelo sofrimento alheio. Os diplomatas, funcionários e autoridades dos Estados Unidos tradicionalmente têm evitado participar nessas cerimônias por medo que sua presença possa reacender o debate sobre o pedido de desculpas que Washington deverá fazer por seu monstruoso crime. O que não fez em relação ao Vietnã, país cujo território foi devastado após onze anos de massacres que custaram cerca de três milhões de vítimas, civis em sua grande maioria. E muito menos em relação aos sandinistas da Nicarágua na década de 80, ou ao meio século de agressão e sabotagem contra Cuba. O imperialismo é assim e será inútil esperar por mudanças.

Para justificar a sua brutal agressão, Washington diz que o bombardeio atômico poupou milhares de vidas de soldados estadunidense e japoneses que morreriam caso a invasão ao Japão ocorresse. No entanto, muitas pessoas, mesmo nos Estados Unidos, afirmam que jogar a bomba em alguma ilha deserta no Pacífico criaria o mesmo efeito de dissuasão sobre o alto comando japonês e que, portanto, decidir lançar sobre Hiroshima e Nagasaki foi um ato de crueldade desumana e conscientemente assumida.

Durante a cerimônia, os manifestantes exigiram que os Estados Unidos pedissem perdão ao Japão, que retirassem as suas bases militares do país asiático, exigência diante da qual os EUA se fazem de surdos. Vale a pena recordar uma declaração de Albert Einstein em relação aos perigos de uma nova conflagração nuclear: "Se a 3ª Guerra Mundial acontecer com o uso de bombas atômicas, na futura 4ª Guerra Mundial os exércitos lutarão com marretas”.
 

MOSQUEIRO : A BABILÔNIA EM CHAMAS !

A cada ano que passa , o verão mosqueirense ,vai perdendo seu brilho aos olhos dos veranistas belenenses .Muitos já optaram , por cidades pouco badaladas e bem mais distantes , do que vir para a nossa querida bucólica , que hoje vive a triste realidade de problemas estruturais profundos e uma desorganização constante na administração publica .
Vale lembrar , que neste ano se criou uma grande expectativa sobre o veraneio mosqueirense , devido principalmente as volumosas promessas que um grupo politico local fazia diariamente em suas mídias (jornal e radio),onde os mesmos propagandeavam uma pseudo - influencia no governo do estado , que beneficiaria Mosqueiro em obras e atividades culturais no verão 2013 , porém, nada aconteceu e em alguns critérios ate piorou .
Tivemos como principais problemas neste julho 2013 :
1-A falta de água nos 30 dias de julho , sendo os bairros da vila e maracajá os principais prejudicados .
2-Uma deficitária coleta de lixo em todos os bairros .
3-A operação tapa buracos de todos os anos , não conseguiu chegar em todos os bairros .
4-Uma precária iluminação publica nos bairros da baia do sol , Ipixuna , sucurijuquara ,natal do murubira e aeroporto.
5- A venda indevida de licenças para o transporte alternativo . Sendo que , esta denuncia foi feita por um assessor da agencia distrital , que afirmou que existia uma MAFIA DO TRANSPORTE EM MOSQUEIRO .
6- Atividades culturais centralizadas apenas na praça da vila e na orla , onde (como sempre)se deixou de lado os outros bairros , como baia do sol , carananduba , aeroporto, maracajá .
7- O descaso com o patrimônio histórico de Mosqueiro , tendo como grande exemplo o abandono do centenário trapiche da vila , que hoje cai aos pedaços .
8-A falta de uma programação turística para a região das ilhas ,pois, todos sabemos do potencial para o eco turismo que mosqueiro tem .
9-O caos na saúde publica . Nossos postos de saúde não tem medicamentos e nem médicos suficientes para a população nativa e muito menos para os veranistas .
10-Na minha humilde opinião , tudo é culpa da péssima gestão na agencia distrital .Há uma confusão na microfísica do poder . Ninguém sabe quem manda e quem é mandado . A agência distrital de Mosqueiro virou a babilônia em chamas , ou seja , todos falam línguas diferentes e a disputa pelo poder se sobressai aos interesses coletivos .

QUEM PENA COM TUDO ISSO SOMOS NÓS , OU SEJA , O POVO !

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Reeditado da Perereca da Vizinha

 

A Cultura, o marqueteiro, Maria Antonieta e o cu do mundo.

Paulo Chaves, o "Pavão misterioso"

Há coisas que só acontecem mesmo no Pará.
Aqui foi o único lugar do mundo onde, ao que se diz, faliu uma fábrica da Coca-Cola.
Aqui o Sistema de Segurança Pública financia abertamente uma quadrilha da mais alta periculosidade, a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira, e o MP acha o “mó barato, 100% natural”.
E aqui, também, marqueteiro é “otoridade” - e “otoridade” com poderes monárquicos: persegue quem se opõe à sua rapacidade, emprega toda a parentada na máquina pública e  até emplaca secretários de Estado.
Honduras? Não, não é Honduras, mano. Isso daqui, na verdade, é o cu do mundo; o verdadeiro quinto dos infernos!
Veja-se o caso de dois dos piores secretários de Estado que este Pará já teve: Fernando Dourado, da Saúde, e Paulo Chaves, da Cultura.
Ambos têm em comum o fato de serem ou terem sido parentes do marqueteiro-mor do PSDB, Orly Bezerra.
O mesmíssimo dono da Griffo, a empresa que ganha todas as milionárias licitações de propaganda dos governos que Orly ajuda a eleger ( e o MPE? “Mó barato! 100% natural!”).
Fernando Dourado (aquele mesmo da PrevSaúde) foi casado com a irmã da ex-mulher de Orly.
Já Paulo Chaves foi casado com a irmã da atual mulher de Orly.
E pode-se até especular que o marqueteiro não traz lá muita sorte aos casamentos dos cunhados.
Mas que eles bamburram em outras areazitas, ah, isso bamburram!...
Fernando Dourado, por exemplo, fez o maior sucesso com a sua PrevSaúde.
E até hoje não parece ter sido nem incomodado pelo MPE (“mó barato! 100% natural!”), devido aos negócios que a Prev mantinha com o Governo do Estado, na mesmíssima época em que Douradinho era secretário de Saúde.
O sucesso foi tamanho que Douradinho até se elegeu vereador por Belém – em campanha assinada, of course, pela Griffo de Orly Bezerra...
E mesmo depois de deixar de ser vereador, Douradinho não ficou na chuva: até o mês passado, era assessor do Gabinete do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho – cuja campanha eleitoral, of course, também foi comandada por Orly.
Já o caso de Paulo Chaves é ainda pior.
Chavinho comanda a Cultura paraense há quase duas décadas.
É um insuportável; daqueles himtelequituais que só porque leu três Tios Patinhas se considera o “créme de la créme”.
É cuspido e escarrado as zelites da Borracha: arrogante, autoritário, imperial.
E puxa-saco.
Vixe Maria, como é puxa-saco!...
Dolorosamente, sebosamente, puxa-saco.
Em verdade, é bem possível que até a mãe de Chavinho tenha olhado pra ele e pensado: “Mas que diabo é isso que eu pari?...”
No entanto, há quase 20 anos Chavinho comanda a Cultura do Pará.
E tome-lhe ópera com dinheiro público, num estado onde 70% dos eleitores mal sabem ler e escrever; têm, quando muito, o primeiro grau.
E tome-lhe ópera num estado de tradições culturais populares riquíssimas, essas, sim, capazes de encantar o mundo.
Nos festivais de ópera de Chavinho (como numa espécie de supra-realidade) há dinheiro até para contratar (com dispensa de licitação, of course) a confecção de figurinos por uma estilista de São Paulo!
E, segundo li no blog do Parsifal, há dinheiro até para servir Dom Pérignon no intermezzo do espetáculo: http://pjpontes.blogspot.com.br/2013/07/dom-perignon-e-cachaca-do-engenho.html.
(Alô, alô, moçada: intervalo pro Chavinho é roubada, assim como “bolinho”, pra cup cake...)
( E o MPE? “Mó Barato! 100% natural!”)
E tudo isso em um estado miserável, que, até na capital, deve ter uns 20% de saneamento básico.
Num estado onde crianças morrem às dezenas, em consequência da pobreza, mesmo dentro de UTI.
Parece até o célebre “que comam brioche”, da Maria Antonieta, né não?
A situação chegou a tal ponto que até o Ney Messias, secretário de Comunicação (aparentemente tocado pelo Requiem de Mozart), resolveu organizar um tar de Terruá Pará.
Que ninguém sabe direito o que significa, nem os misteriosíssimos critérios de participação.
Daí a chiadeira dos artistas locais, com o seu movimento do “Basta!”
É que foram quase todos, com raríssimas exceções, reduzidos, nestes quase 20 anos, à condição de pedintes: esmolam um dinheiro aqui e acolá, em alguma praça ou teatro – e isso quando não incomodam a algum apaniguado do Chavinho.
Do contrário, nem esmolar conseguem.
E a gente que pensava que essa condição terrível dos artistas havia acabado com as revoluções burguesas, né mesmo?
Mas não: isto persiste neste cu de mundo, neste quinto dos infernos, que é o estado do Pará.
Aqui, artista que não vira puxa-saco do puxa-saco não prospera.
Aqui, não basta a arte, o valor, a “meritocracia”: se não virar lambaio, não presta.
E isso porque o Chavinho resolveu se tornar imortal à custa do dinheiro público.
Ademais,  tem “santo” forte: o marqueteiro Orly, que é amigo assim, ó, de pescaria e de ócio do governador Simão Jatene.
Dá uma crônica infernal, né não?

Fonte: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/08/a-cultura-o-marqueteiro-maria-antonieta.html

Mais Médicos, sempre! Pediu meu pai.

 

Do jornalista Jorge Herberth Ferreira para o blog, por e-mail.


Educação e formação para servir à sociedade. Este sempre foi o pensamento da maioria dos estudantes da minha época. Nunca pensamos em sair da faculdade com uma bolsa de R$ 10 mil para uma pós-graduação. Tá bom, poderia ser para especialização de um ano. Aliás, muitos de nós nem conseguiram ganhar isso por mês até hoje. Alguns começaram ganhando três, quatro vezes este valor, mas somente se juntarmos os salários de todos os 12 meses de um ano com muito trabalho. Quem manda não ser sócio da medicina, não é mesmo! Alguém pensou nisso, não? Mas sempre pagamos o Imposto de Renda e contribuímos com o INSS que sustenta o SUS e a previdência para todos. Também nunca ouvimos, em décadas, dos profissionais do corporativismo, do partidarismo fisiológico e do oportunismo que queriam unidades básicas de saúde e hospitais "padrão Fifa". No SUS, a maioria das consultas dura cinco minutos e não pode passar de 16 pacientes. Mas no consultório e no plano de saúde, hoje também com enormes filas, vai-se a exaustão de pacientes – e tudo rápido que nem no SUS, mesmo que sejam planos constituídos por sócios da medicina. Por isso, muitos sempre deram às costas ao SUS.
Quando foi lançada a estratégia Saúde da Família, para tentar que o Brasil se aproximasse pelo menos do padrão de saúde pública de Cuba, muitos chiaram e poucos comprometidos, que existem, aceitaram fazer parte do programa. Mas muitos só iam ao interior do Pará dois, três dias na semana, mesmo ganhando pelo mês todo. Há plantões nos hospitais particulares – muito mais que os R$ 1 mil pelas 12 horas no SUS – e é preciso voltar à cidade para o jantar com amigos e para o show naquele clube famoso de grandes festas. Ou mesmo para passear de carrão novo que o SUS ajudou a pagar. Nada contra, afinal, o dinheiro pago por nós é seu. O problema é a forma e o sentimento com os quais eles são ganhos.
Em um rápido histórico, com o caos no SUS o sonho de todo formado até os anos 90 era montar um consultório. Com a ascensão dos planos de saúde, muitos conseguiram tê-los através das empresas onde trabalham. Com isso, os planos de saúde, quando não faliram com o dinheiro do consumidor ou mudaram de cidade, foram aos poucos esvaziando os consultórios, onde as consultas custavam e ainda custam o ‘olho da cara’ (R$ 150, R$ 200 até R$ 300, com especialistas raros). A saída para os ‘sócios’ foram as cooperativas, por onde pagam menos impostos, inclusive. E exigem contratos com o SUS muito benéficos para elas, mesmo que na hora da precisão não haja especialista nos PSMs,  porque ele está operando em um hospital particular, de onde virá a remuneração para pagar as férias na Europa. Eu sei que o dinheiro é seu! Isso é ideologia! Não daquelas direita e esquerda, que muitos da "intelligentsia" dizem que não existem mais! 
Mas planos de saúde e o SUS não remuneram tão bem assim. Qual a saída? Cobrar R$20 mil para ir ao interior do Brasil. Virou remuneração comum na Amazônia. E no Pará prática danosa às pobres prefeituras, obrigadas a esses contratos porque os salários da folha de pagamento não chegam a R$ 3 mil para outras profissões, imagina para essa preciosa e rara. Nada de sal em cada esquina, como disse o saudoso e raivoso prefeito de Belém, Hélio Gueiros. E com R$ 20 mil no interior, é preciso complementar a renda na capital com mais R$ 20 mil. No SUS ou no particular? Eu sei, a decisão e o dinheiro são seus. Mas a saúde é nossa, dos assalariados e do povo pobre, e somos nós que pagamos salários, bolsas, remédios, as estruturas boas ou ruins, os aparelhos quebrados e os consertos, unidades e psm’s onde, raras vezes ou nunca, vocês levaram seus filhos ou pais, mesmo que furando a fila da consulta, do atendimento ou da regulação TFD. Sugestivo isso: nós TFD. E quando pagam qualquer serviço ou medicamento por fora, podem recorrer à justiça, é a vossa justiça, para receber tudo de volta. Mas poucos querem retribuir, aos que pagam, os investimentos na educação que receberam nas escolas e  universidades públicas. Se não querem o SUS, deixem para quem quer. Seria a lei natural. Nós só queremos médicos para não médicos, nada mais.
Não queremos médicos intocáveis. Queremos médicos, brasileiros ou estrangeiros - muitos que em pouco tempo até aprendem mais rapidamente o português, como estão sendo cobrados - nem vamos lembrar aqui nas desrespeitosas receitas dos sócios para leitura em Marte ou Plutão - e ainda a saborear o rico açaí, com peixe assado ou camarão, eterna refeição de quem tem o IDHM muito baixo, baixíssimo, abaixo de 0,500 e não tem um barco para ir à escola, não conhece a capital. Não tem nenhum sócio da medicina para lhe receitar, mesmo que inelegível, um elixir paregórico. Pensem nisso. Eu sei! Poucos pensam nisso! Mais médicos, sempre! Pediu meu velho pai.

Fonte: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com.br/2013/08/mais-medicos-sempre-pediu-meu-pai.html

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É PARÁ ISSO

TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2013

É PARÁ ISSO

Melgaço (PA) tem o pior IDH municipal do Brasil.
Esta é a nossa cara.
DE QUEM É CULPA?
A culpa não é nem do Jatene, nem da Ana Júlia.
E poderíamos retroceder, se quiséssemos, até o Jarbas Passarinho.
De um modo Geral os governos do Pará sempre estiveram alinhados com o Federal.
O atual, até bem poucos dias, mantinha uma relação do tipo bi-sexual com o Planalto, de dia era Maria de noite era João. Com a saida do PMDB, sabe-se lá que cor adotará do arco-iris de opções sexuais?

Logo vamos descartar a questão de desalhinhamento político.

Falta de capacidade técnica, para não complicar tiremos fora o Governo Carlos Santos. De Passarinho à Jatene podemos atribuir um Q.I médio aos que ocuparam os cargos de secretario e um Q.I elevado aos notáveis de cada governo.

RESTA UM MISTÉRIO, SE NÃO FOI FALTA DE APOIO FEDERAL, SE NÃO FOI BURRICE, O QUE NOS TEM LEVADO A ESSAS POSIÇÕES TÃO VEXATÓRIAS.

Não me digam que é corrupção, quanto mais desenvolvimento, mais obras, mais atividade econômica, maior a possibilidade de ROUBAR.

O QUE SERÁ???????

Daí porque quando eu vejo o nosso corredor paraolímpico ganhando o mundo, a fama os pódios e subindo carregando a bandeira do Pará,
EU VEJO NELE O MELHOR RETRATO DE NÓS MESMOS, VENCEDORES AMPUTADOS.
SOMOS ATÉ CAPAZES DE CHEGAR NO TOPO, MAS NO TOPO DAS OLIMPIADAS CRIADAS NÃO PARA OS DEUSES, MAS PARA AQUELES QUE NUNCA PODERAM SER DEUSES.

Desculpem ter que falar de forma tão brutal.
Desculpem a creldade, ela não tem nada a ver com a vida de heroismo e superação de Alan Fonteles, ele é um tapa na nossa cara.
Ele não demonstra que somos grandes e inclusívos porque treina fora do estado.
Por favor não curtam nem recomendem este post.
Por favor escondam esta verdade.
Cubram o rosto.
Não se olhem no espelho da TV.
Nós somos isso.

É PARÁ ISSO!


Fonte: http://blogdoflavionassar.blogspot.com.br/2013/07/e-para-isso.html

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Chega!

 

Qual será a misteriosa importância que o arquiteto Paulo Chaves tem para os tucanos? Afinal, em dois governos de Almir e agora, dois de Jatene, houve muitas mudanças de secretários, menos na Cultura.

Qual será a misteriosa importância que faz com que tucanos de alta plumagem queimem suas biografias em sua infeliz defesa? O ex-reitor da Ufpa, Alex de Melo, entre respostas tolas, afirmou constrangedoramente que nem sabia a razão pela qual o arquiteto não falava por si próprio. “Vá perguntar para ele”, disse. O grande artista Nilson Chaves, garantindo que o governo já investiu 50 milhões de reais no setor, entre Terruá, Feira do Livro e Ópera, disse que veio falar porque era mais próximo dos artistas do que o Secretário de Cultura. É constrangedor. Vergonhoso. E gastar 50 milhões nesses eventos tenebrosos é pálida demonstração do absurdo que a cena cultural vive. Nos jornais, surge sua defesa, acusando os artistas, todos os artistas que estão pedindo sua demissão, de cegueira. Cegueira de quem?

Nilson apressou-se em avisar das reuniões para o Conselho e Fundo Estadual de Cultura, algo para o qual a Secult nunca deu bola, certamente porque sua implementação lhe tirará decisões das mãos. E aproveito para lembrar que a Fundação Tancredo Neves não pode fazê-lo, pois trata-se de exigência de uma Secretaria Executiva. Em poucas horas, tantos avisos. Também disse que vêm novos editais. É muito interessante perceber que os governantes parecem viver em outro mundo. Em Camelot. Outras regras. Se espantam, ficam indignados e magoados quando o povo diz não. E diante da pressão dos artistas, enviam, primeiro, o ex-reitor para a fogueira e o grande cantor, este, se Jatene não se reeleger ou eleger sua filha, ou demais postulantes tucanos, dentro de ano e meio estará, novamente, do outro lado do balcão, passando o mesmo pesadelo de vinte anos.

O Papa Francisco disse que não trazia ouro nem prata, mas aquilo que lhe é mais importante: Jesus Cristo. Nós, artistas, produtores e realizadores, não queremos esse ouro e prata, que logo sumirão na poeira. Não vamos aceitar migalhas. Temos nojo. Queremos aquilo que para nós é mais importante: política cultural, democratização das verbas, fomento, programação profissional e mais importante, queremos atingir todo o Pará. É mais revoltante ainda que estejamos exigindo sua demissão aqui em Belém e recebendo, pela internet, apoio de alguns municípios enquanto outros, sequer contam com munícipes preocupados com Cultura que lá, nunca chegou. Um Estado do tamanho de um país, riquíssimo em cultura e valores e vivemos na escuridão.

Sim, queremos a demissão imediata de Paulo Chaves da Cultura. Se é tão importante para os tucanos, que vá para uma Secretaria de Bibelôs ou o que o valha. E vamos continuar. Ano que vem, há eleição. Não temos partido, como Nilson levianamente disse. Não temos ódio ou queremos vingancinhas. Chega! Fora Paulo Chaves!

Postado por Edyr Augusto Proença

Fonte: http://www.opiniaonaosediscute.blogspot.com.br/2013/07/chega.html

O que querem os médicos, afinal?

 

Médicos e entidades médicas se insurgem contra o programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde. Não querem conversar sobre isso com o Governo Federal, querem pura e simplesmente impedir o programa.
O Mais Médicos vai atender, nessa sua primeira edição, 3.511 municípios, e é importante explicar: não foi o Governo Federal que definiu os municípios atendidos, as próprias prefeituras inscreveram-se no programa, definindo quantos médicos precisavam e em quais especialidades.
O programa oferecerá ao médico que a ele se candidatar uma bolsa de 10 mil reais por mês. Os municípios arcarão com moradia e alimentação dos médicos. A candidatura, por óbvio, é totalmente voluntária: o médico que quiser continuar no conforto de seu consultório nas capitais e cidades grandes, fique à vontade pra continuar por lá, ou onde bem entender.
Aliás, existem vagas no programa em capitais e grandes cidades. Belo Horizonte, por exemplo, pediu 120 médicos ao programa, e as duas maiores cidades do país (São Paulo e Rio de Janeiro) também estão inscritas. Até Salvador (BA) e Manaus (AM), capitais governadas pelos oposicionistas DEM e PSDB, respectivamente, pediram médicos ao programa. Tem ainda vagas para Angra dos Reis (RJ), Blumenau (SC), Campinas (SP), Itabuna (BA), Maringá (PR)...
É conhecida a fuga dos médicos dos interiores. Com a escassez de médicos no país e a concentração populacional alta nas capitais e respectivas regiões metropolitanas, vai pro interior (ou mesmo para as periferias) só quem tem altruísmo mesmo. Cidades que oferecem infraestrutura médica excelente, como Carlos Barbosa (RS), pagam bem a médicos e mesmo assim não encontram profissionais dispostos a trabalhar por lá.
As entidades médicas argumentam que é preciso primeiro oferecer melhores condições de trabalho e mais recursos técnicos antes de oferecer mais médicos. Pura balela: se assim fosse não faltariam médicos em hospitais do interior e de periferias que tem boas instalações. E mesmo sem maquinário de ponta, a simples presença do médico já previne e resolve muito problema sério. Apostar apenas em recursos é um discurso perigoso para os próprios médicos, que assim assumem ter desaprendido a fazer uma anamnese ou diagnóstico clínico. Sobre isso, com muito mais conhecimento e propriedade do que eu, veja aqui nesta reportagem o que tem a dizer um PhD em medicina.
Também argumentam que o programa não garante direitos trabalhistas, como 13º, FGTS e INSS. Ora, um médico autônomo também não conta com isso, no seu confortável consultório particular. Mas sabe se planejar pra ter sua aposentadoria e seu seguro, e nem por isso deixa de trabalhar sem esses direitos. O argumento não convence, portanto.
Então, se não estão sendo obrigados a ir pro interior e para as periferias, e se seus argumentos não são impeditivos, por que os médicos se insurgem contra o programa Mais Médicos? Por que fazem greves, paralisações e manifestações contra o programa? Por que tentaram brecá-lo (sem sucesso) na Justiça?
Tem receio que o programa seja um sucesso e prove que eles estão e estiveram errados o tempo inteiro? Tem medo que os médicos estrangeiros provem que em alguns lugares considerados ruins e mesmo sem infraestrutura ideal dá pra salvar vidas e curar pessoas? Ou não querem que o Brasil descubra o que é verdadeiramente medicina a serviço da sociedade, e que dá pra ser médico e enriquecer sem que o povo seja sacrificado na outra ponta?

Fonte: http://blogosfera2.blogspot.com.br/2013/07/o-que-querem-os-medicos-afinal.html