Segunda-feira, 27 de setembro de 2010 – 18h06.
Da Redação
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A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, deve ter uma “vitória folgada” tanto no primeiro como em um eventual segundo turno, afirmou o sociólogo Alberto Carlos de Almeida, convidado do Canal Livre deste domingo.
Para o especialista, as oscilações sofridas pela petista nas pesquisas eleitorais estão ocorrendo dentro da margem de erro. “Apenas um fato novo poderia levar ao segundo turno. Ou então se ocorrer um crescimento da [candidata do PV] Marina Silva, tirando votos de Dilma”, disse.
Almeida minimizou ainda os efeitos das denúncias de corrupção no Ministério da Casa Civil, pasta ocupada pela petista no governo atual. “Os números mostram com clareza que o que tem mais importância para as pessoas é a melhoria do bem estar”.
Já o cientista político José Augusto Guilhon de Albuquerque lamentou a “situação de alienação do eleitorado brasileiro”. “As pessoas aceitam qualquer coisa, já não há mais indignação. Há um conformismo exagerado. E o Brasil está dando motivos graves de indignação a todos nós”, declarou.
Alberto Carlos de Almeida criticou a campanha do presidenciável do PSDB, José Serra, comparando-a a uma “folha seca”. “Para onde vai o vento vai também a folha. A campanha está sem estratégia, sem uma linha definida. E o Serra é o responsável por isso.”
O historiador e sociólogo Marco Antonio Villa, que também participou do programa, lamentou o andamento das campanhas à Presidência no pleito deste ano. “Estamos diante de uma das campanhas menos politizadas desde 1989. A eleição está morna, e isso interessa à candidata Dilma, que representa o governo”, declarou.
Villa também fez críticas aos tucanos, afirmando que “oposição não se constrói na véspera da eleição”. Apesar disso, acrescentou que “fica muito difícil ser oposição” quando o atual governo é beneficiado pelos altos índices de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Redator: Rodolfo Albiero
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