Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Bem-vindo ao blog do PT de Mosqueiro, aqui nós discutimos a organização e atuação do Partido dos Trabalhadores nas relações sociopolíticas e econômicas do Brasil e do Pará. Também debatemos temas gerais sobre política, economia, sociedade, cultura, meio ambiente, bem como temas irreverentes que ocorrem no Mundo, no Brasil, no Pará, mas em especial na "Moca". Obrigado por sua visita e volte sempre!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Oposição quer requentar o mensalão. O PT deveria jogar gasolina na fogueira

Publicado em 06/04/2011

Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual

Oposição quer requentar o mensalão. O PT deveria jogar gasolina na fogueira

Suspeitas envolvendo tucanos vai muito além das acusações contra Eduardo Azeredo (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado - Arquivo)

A revista Época, das Organizações Globo, publicou matéria requentando o chamado "mensalão". A oposição disse querer que o STF e Ministério público apurem mais.

Ótimo que se apure. Do lado petista já viraram a vida do avesso de praticamente todo mundo, e dificilmente encontrarão algo novo. A hora é de comprar a briga e exigir também que apurem os tucanos com seus podres escondidos no armário, muito além do Eduardo Azeredo (PSDB/MG).

No governo FHC, antes do Azeredo em 1998, as agências de propaganda da qual Marcos Valério era sócio já atuavam com desenvoltura.

A agência DNA era contratada pelo Banco do Brasil desde março de 1994, ainda no governo Itamar Franco, e continuou atuando no banco durante os 8 anos do governo FHC.

A mesma agência também teve contratos com:

- o Ministério da Educação, a partir de novembro de 1995 até julho de 1996, na gestão do tucano Paulo Renato de Souza;
- o Ministério do Trabalho, desde setembro de 1996, quando Paulo Paiva era ministro e o atual governador tucano Antonio Anastasia era
secretário-executivo do ministério;
- Telemig, desde agosto de 1996, quando ainda era estatal, sob o comando do então ministro Sérgio Motta;
- o Ministério dos Esportes de FHC desde  novembro de 1995;
- a Eletronorte desde maio de 2001, sob hierarquia do então senador do PFL, José Jorge;
A outra agência de publicidade envolvida, a SMPB, teve contratos no governo demo-tucano com:
- FUNDACENTRO, desde maio de 1997, sob hierarquia do Ministério do Trabalho, quando Antonio Anastasia era secretário-executivo.
- Ministério dos Esportes, desde setembro de 2001, quando o ministro era Carlos Melles (PFL/DEMos/MG);
- TELESP, desde março de 1996, quando ainda era estatal, sob o comando do então ministro Sérgio Motta;
- TELEMIG, desde agosto de 1996 (assim como a DNA), também ainda sob o
comando do então ministro Sérgio Motta;
Governos estaduais
Estas agências de Marcos Valério ainda atenderam os governos:
- do tucano Aécio Neves, em Minas;
- do tucano Marconi Perillo em Goiás;
- de Joaquim Roriz em Brasília;

Outros pontos obscuros:

A Telemig Celular e a Amazônia Celular, controladas por Daniel Dantas na época, injetou R$ 152 milhões nas agências de Marcos Valério. Para onde e para quem foi este dinheiro?

A SMP&B fez uma única doação oficial de campanha em 2002: R$ 4.000,00 para Aécio Neves (PSDB/MG). O valor oficial é relativamente baixo, mas o simbolismo da proximidade é alto.

A Visanet, tratada como sendo uma das fontes do mensalão, não era apenas do Banco do Brasil. O Bradesco era sócio majoritário.

O prédio onde funcionava as agências de publicidade eram da empresa de Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de José Serra e FHC.

Vários destes casos estão narrados na CPI dos Correios, mas cadê o Ministério Público Federal de São Paulo, para investigar para onde foi o dinheiro dado pela TELESP à SMPB? Bastaria quebrar o sigilo bancário da empresa no período anterior à privatização, que muito provavelmente voaria
penas para todos os lados.

Cadê o Ministério Público Federal de Minas para investigar para onde foi o dinheiro dado à SMP&B pelo ex-ministro dos esportes Carlos Melles, ligado à candidatura de Aécio Neves em 2002?

Matéria da revista se esforça para atacar Lula, Dilma e o PT, mas dá a entender que o relatório da PF está vazio de provas.

É esquisita a matéria da revista Época, porque disse ter acesso ao relatório final da polícia federal, mas só publicou 4 parágrafos que não acrescentam nada de relevante ao que já sabia, e o resto da matéria é interpretação do relatório por conta do autor da matéria, um jornalista da linhagam da revista Veja, Diego Escosteguy.

O texto de Escosteguy, no estilo dramalhão rebuscado de adjetivos e frases de efeito, assusta desavisados e serviu para pautar o resto do PIG (Partido da Imprensa Golpista). Mas se riscar da matéria todos os adjetivos, todas as frases de efeitos, o que sobra é a conclusão de que o relatório da PF está  vazio de provas, porque o repórter não conseguiu encontrar um parágrafo sequer para destacar, que prove o que ele dramatiza no texto.

Repostado do Portal Rede Brasil Atual

Nenhum comentário: