MPE pediu que a Sesma prove que não há demanda para as unidades da Vila da Barca e de Mosqueiro.
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) tem 15 dias para apresentar documentos que comprovem a falta de demanda nas unidades de urgência e emergência da Baía do Sol e Maracajá, no distrito de Mosqueiro, e na Vila da Barca.
A promotoria de direitos constitucionais e patrimônio público do Ministério Público do Estado (MPE) convocou, ontem, o secretário municipal de saúde, Sérgio Pimentel, para prestar esclarecimentos sobre o assunto e solicitou os dados estatísticos do estudo. A diretoria do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) também esteve presente na reunião.
Segundo o promotor responsável pelo caso e que está fazendo uma série de reuniões para tentar diminuir os problemas na área da saúde, José Maria Lima Júnior, o MPE convocou o titular da Sesma para que ele ofereça explicações e justificativas técnicas para a suspensão dos atendimentos. Caso não seja comprovada a real necessidade da ação, o MPE vai tomar as medidas cabíveis, que vão desde Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) até a impetração de uma Ação Civil Pública.
DECISÃO
Sérgio Pimentel confirmou a suspensão nas três unidades e explicou que o procedimento foi decidido com base em estudos técnicos realizados pelo Departamento de Urgência e Emergência da Sesma e aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde. O problema seria a falta de demanda e de equipamentos, além de questões relacionadas à segurança, no caso da Vila da Barca.
Nos próximos meses, outras unidades podem ser fechadas, segundo Pimentel.
“Precisamos corrigir todo um sistema, por isso vamos implantar, dentro de sete ou oito meses, duas Unidades de Pronto Atendimento, sendo uma na Augusto Montenegro e outra no Guamá ou Jurunas, assim, os setores de urgência e emergência serão suspensos nas unidades próximas a esses centros”. Ele ressalta, ainda, que a atenção básica continua funcionando nas unidades de Mosqueiro e Vila da Barca.
Hoje, o MPE vai se reunir com um representante da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) para discutir a implantação de uma central de regulação estadual, para normatizar a vinda de pacientes do interior para a capital. “Os pacientes vêm sem ter um direcionamento e acabam perdendo tempo até encontrarem um hospital para serem atendidos. Queremos normatizar isso, que é uma determinação do próprio Ministério da Saúde”, afirmou o promotor. (Diário do Pará).
PS: Na verdade esta explicação tem de ser dada desde quando este animal, este engenheiro que assumiu o comanda da área de saúde do Município encerrou o atendimento nas unidade de Mosqueiro e outras a partir de maio deste ano, e talexplicações devem ser desdobramentos da ação que o grupo que desde o início foi contra o fechamento, através de paralizações, piquetes panfletagens, e até fechamento de ruas e rodovias, entrega de Abaixo-assinado às autoridades e ação cautelar no fórum de Mosqueiro, e o que sentimos é que o atendimento que nunca foi bom, só fez piorar, ainda nesta madrugada do domingo para este segunda-feira (16/08/2010), tivemos necessidade de levar nosso irmão Almir e nossa mãe Dona Joana até o Hospital da Praia Grande, e nem mesmo a ambulância que ficaria na UMS Maracajá para transportar as pessoas que tivessem necessidade, pode nos levar, o motivo: um pneu furado, que provocou dispensa até mesmo do motorista já ele não teria como trabalhar, ou seja complica-se mais uma vez o que pode ser fácil, em vez de dispensar um motorista ser´s que não seria possível providenciar um pneu este, um socorro para usar em situações prvisíveis, assim como faz qualquer cidadão que possua um automóvel, parece que para a SESMA e seu Sérgio Pimentel não… ou vida ou azar….
Nenhum comentário:
Postar um comentário