Está de volta Tukananon, o faraó das obras fantasticamente superfaturadas que fazem o gáudio de quem as projeta e constrói, mas faz igualmente definhar o erário. Aguenta, Zé Povinho!
Do Blog Na Ilharga
Do Blog Na Ilharga
Alguém precisa levar realmente a sério a superpopulação carcerária no Brasil. Há meio milhão de presos, somando os condenados dos regimes fechado, semi-aberto e parte do aberto, além dos presos provisórios.
Do total oficial de 498.487 (já defasado), 277.601 são presos condenados e 220.886 provisórios, o que equivale a uma taxa de encarceramento de 260 para cada grupo de 100 mil habitantes.
O déficit é de 197.872 vagas, o que remete à necessidade de 396 estabelecimentos penais com capacidade para 500 presos, cada um, para acomodar todos os presos do Sistema. A população carcerária no Brasil cresceu espantosos 41,05% no período de 2005 a 2010. Os dados estão em relatório do Conselho Nacional de Justiça.
A continuar nesse ritmo, daqui a mais uma década a maioria absoluta dos brasileiros estará presa. Como é fácil perceber, não adianta construir mais presídios, isso só alimenta um sistema corrupto e ineficiente.
Algo está errado – e muito – quando um preso custa, em média, R$ 2 mil mensais, gastos com manutenção do presídio, como água, luz, telefone, salário dos agentes penitenciários, escolta, psicólogos, administrativos, mais alimentação e roupas dos detentos.
Isto sem adicionar as despesas com o poder Judiciário, que elevaria o custo do réu preso para mais de R$ 5 mil mensais. É um valor altíssimo considerando que a maioria fica dia e noite sem trabalhar e volta – e até se aperfeiçoa - para o crime.
O sistema prisional brasileiro está irremediavelmente falido. Além de não trazer retorno à sociedade, não impede que quem está preso coordene crimes aqui fora.
Mais: todo presidiário tem direito a uma bolsa de R$798,30 por filho para sustentar a família. Mais que um salário mínimo que muita gente por aí rala pra conseguir e manter uma família inteira.
Ou seja, um com 5 filhos, além de comandar o crime de dentro das prisões, comer e beber às custas do distinto contribuinte, proporciona à família auxílio reclusão de R$3.991,50 da Previdência Social.
Enquanto isso, o custo anual por aluno na Educação Básica é de R$ 2.632. Uma vergonha.
Nota do Blog:
Isso nos faz pensar o que acontecerá no Pará, principalmente em nossa Ilha (Mosqueiro), na gestão da Governadora Ana Júlia, todas as nossas escolas (estaduais) foram reformadas, climatizadas, enfim receberam melhorias, os alunos tiveram uniformes e kits educacionais, os professores receberam um Plano de Remuneração Cargos e Salários, entre uotros investimentos que deixam bem claro que a solução do governo popular era investir na valorização intelectual do ser humano-cidadão, como forma de prevenir a violência, a delinquência e o banditismo, os governos tucanos em anos anteriores que muito pouco ou quase nada fizeram pela melhoria da classe estudantil-professores, quando muito construiu uma nova seccional (delegacia com cadeião), uma visão completamente deformada e errada de como deve-se agir preventivamente, o pior é que isto tudo voltará a partir de 1º de Janeiro de 2011, com Simão jatene e seu sequito, Feliz ano novo de novo….
Rato!
Monkey News no ar! Já pronto para a grande virada! Desejamos boas entradas... e melhores saídas! Tem uma amiga do Simão quer em vez de entrar, quer ser entrada.
Tem a posse da Dilma –ela vai assustar o ano novo, rararará! A posse vai ser dia 32 de dezembro.
Sabe quem vai fazer a contagem da grande virada?
Foi o ano da Vanusa!
Todo mundo quer passar o Réveillon em um lugar bacana e nós temos dicas para dez destinos:
Instalações luxuosas, ar-condicionado ecológico...
Temos uma dica em Buenos Aires também:
É um restaurante e uma ofensa ao mesmo tempo.
Já quem gosta de fortes emoções:
Lá o Réveillon é uma bomba; a queima de fogos é nuclear!
Outra dica, está no interior de Minas Gerais:
No interior da Bahia, tem um lugar bem acolhedor:
Este frequentador aí não aguenta até 2011 não, rararará.
Para quem quer dar uma variada:
Outro no interior:
Tem gente que quer ficar em São Paulo, né? Quer tomar um lanche rápido?
Superhigiênico!
Tem outra dica, bem simpática e acolhedora:
Este aqui é mais manjado, mas é para quem não quer mesmo encarar 2011:
E para a turma da melhor idade, que prefere um lugar mais tranquilo:
Temos Réveillon para todos os gostos! Viva 2011! Em janeiro estamos de volta para esculhambar a posse da Dilma, rararará. Bom Ano Novo para todos!
Nota do Blog! Sugerimos também uma visita ao Empata Phoda’s Bar aqui mesmo em Mosqueiro…
O açai sem água
Seu Alexandre possui uma venda de açai batido, e estando neste dia trabalhando, eis que aparece uma compradora e dirige o pedido para seu Alexandre, '”quero um litro de açai, mas sem água moço, no que recebe de pronto a resposta de seu Alexandre, “é pra já, minha senhora”, e então seu Alexandre despeja um litro de caroços de açai não batidos em um saco plástico com a recomendação, “não tem uma gota d’água”. Para pedido idiota tolerância zero, este é o seu Alexandre….
O audiovisual oferece hoje uma gama de aplicações em pesquisas e estudos em uma vasta rede de setores dentro de praticamente todas as áreas do conhecimento. Mas tudo isso não poderia ser concebido naquele distante 28 de dezembro de 1895, quando os irmãos Auguste e Louis Lumière exibiram, no subsolo do Grand Café, em Paris, o “Cinematógrafo Lumière”: era a primeira sessão de cinema da História, com 10 filmes, com o tempo total de 20 minutos. Seriam hoje classificados como documentários. O primeiro deles tem como título A saída das operárias da fábrica Lumière, ainda conservado até hoje e disponível na Internet. Trinta e cinco pessoas assistiram aos filmes, pagando com uma moeda de 1 franco. O público, surpreendido pela invenção inovadora, começou a formar filas de mais ou menos 1.500 pessoas, diferentemente das 35 da primeira sessão.
Os Lumière não acreditavam que poderiam obter lucros com o cinematógrafo como entretenimento. Deve-se a outro francês, visionário, essa percepção. Chama-se Georges Méliès, um ilusionista e precursor do cinema como espetáculo e como arte, além de indústria do entretenimento. Mas não é desses brilhantes homens que queremos falar, mas, sim, do cinema em si, quando ele tende para a dualidade horaciana da máxima de “divertir e ensinar”. Muitos títulos, inclusive, direcionam seu conteúdo para a área educacional, explicitamente, como é o caso do Mr. Holland, adorável professor, ou o clássico Ao mestre, com carinho. Segue, abaixo, uma lista desses filmes, por ordem alfabética, extraída do blog http://www.lendo.org/21-filmes-em-que-a-educacao-e-um-tema-criativo/. Gostaria de que os título estivessem em itálico, como orienta a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e que não estivessem EM CAIXA ALTA, mas... Não tenho paciência!
1. AO MESTRE COM CARINHO – 1 e 2
2. ABC DO AMOR
3. À PROCURA DA FELICIDADE
4. A VOZ DO CORAÇÃ
5. A LISTA DE SCHINDLER
6. A CORRENTE DO BEM
7. A MAÇÃ.
8. ANJOS DO SOL
9. ADORÁVEL PROFESSOR
10. A LÍNGUA DAS MARIPOSAS
11. A PROVA
12. BABEL
13. CRIANÇAS INVISÍVEIS
14. CONVRSANDO COM DEUS
15. CONRACK
16. COACH CARTER – TREINO PARA A VIDA
17. CÉU DE OUTUBRO
18. DESAFIANDO GIGANTES
19. ELA DANÇA EU DANÇO
20. EM NOME DO PAI
21. ENTRE QUATRO PAREDES
22. ESTRADA PARA PERDIÇÃO
23. ESCRITORES DA LIBERDADE
24. ENTRE OS MUROS DA ESCOLA – FRANCÊS
25. NARRADORES DE JAVÉ – NACIONAL
26. FILADÉLFIA
27. GÊNIO INDOMÁVEL
28. GATTACA – EXPERIÊNCIA GENÉTICA
29. HOMENS DE HONRA
30. INSTINTO SECRETO
31. LENDAS DA PAIXÃO
32. MEU MESTRE MINHA VIDA
33. MENINA DE OURO
34. MANDELA
35. MENINAS
36. MACHUCA (CHILENO)
37. MÚSICA DO CORAÇÃO
38. MEU NOME É RÁDIO
39. MUDANÇA DE HÁBITO 1 E 2
40. MARIE
41. NELL
42. NOTAS SOBRE UM ESCÂNDALO
43. NENHUM A MENOS
44. O CLUBE DO IMPERADOR
45. O SOM DO CORAÇÃO
46. O PREÇO DO DESAFIO
47. O ESPELHO TEM DUAS FACES
48. O BALÃO VERMELHO (FRANCÊS)
49. O QUADRO NEGRO
50. O JARRO
51. OS FILHOS DO PARAÍSO
52. O BALÃO BRANCO
53. O TRIUNFO
54. O CONTATO
55. O SORRISO DE MONA LISA
56. O CONTADOR DE HISTÓRIAS
57. O MELHOR JOGO DA HISTÓRIA
58. O EXPRESSO DA MEIA-NOITE
59. O MENINO DO PIJAMA LISTRADO
60. O MUNDO DE SOFIA
61. O NOME DA ROSA
62. PRO DIA NASCER FELIZ
63. PRIDE – ORGULHO DE UMA NAÇÃO
64. PELLE, O CONQUISTADOR
65. PROVA DE FOGO.
66. QUANDO TUDO COMEÇA”- ÇA COMMENCE AUJOURD’HUI
67. SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
68. SER E TER
69. TREINO PARA A VIDA
70. TAPETE VERMELHO – NACIONAL
71. UMA MENTE BRILHANTE
72. UMA ONDA NO AR
73. UMA VIAGEM INESPERADA
74. UM SONHO DE LIBERDADE
75. VEM DANÇAR
Em uma próxima postagem, comentarei os filmes Ao mestre com carinho e Ao mestre com carinho 2. Abraços! Alcir postou.
PS: espero que tenham se divertido com os “aforismos” do Seu Alexandre.
Veneno pra rato
Seu Alexandre, em um certo mercadinho, na Vila, perguntou se o dono do estabelecimento se este tinha veneno para rato, no que foi atendido com uma afirmativa.
Ou porque Seu Alexandre estava interessado em algum outro produto e já estava a procurá-lo, ou porque já desistira da compra porque não gostou do produto que lhe mostraram como “o melhor da praça”, ou porque já matutava alguma outra coisa, perguntaram-lhe:
―O senhor vai levar o veneno pra rato?
Não teve outra...
―Não... Vou lá em casa, trazer o rato pra ele comer o veneno aqui...
Só o Seu Alexandre mesmo!
Lanche completo
Seu Alexandre foi comprar um lanche e pediu um hambúrguer. O rapaz anotou o pedido, mas como parecia um tanto ocupado, esqueceu de lhe fazer uma perguntinha básica. Repassou o pedido para a pessoa que estava preparando os lanches na chapa. Percebendo a falta de algo no pedido, retornou-o ao atendente, que incontinente foi ter com Seu Alexandre, que já é pessoa de grande fama na comunidade. Perguntou-lhe, de chofre:
―Seu Alexandre, o senhor quer um hambúrguer completo?
Não poderia obter outra resposta, além desta:
―Não... Me dá só metade, que amanhã eu volto pra comer a outra metade!...
Seu Alexandre tem cada uma mesmo...
Li a asquerosa entrevista do prefeito de Belém, Duciomar Costa, ao Diário do Pará, que lhe deu página inteira neste domingo, e fiquei com náuseas. Com ao descaramento de sempre, repete as mentiras, à moda nazista, de que trabalha e faz muito por Belém.
Diz que implantou e asfaltou duas mil ruas na cidade. Só não contou onde. Que ampliou em muito a macrodrenagem e investiu em saneamento básico. Mas como, se lá na Estrada Nova, na Av. Bernardo Sayão, no tal Pórtico da Amazônia, há anos as obras estão paradas, as famílias vivem literalmente na lama, onde as crianças brincam, e depois vão morrer com graves doenças infecto-contagiosas no PSM? O canal da 14 de Março, com a qualidade própria das suas obras e serviços de R$1,99, ao invés de melhorar e dar condições dignas a moradores e transeuntes, piorou a situação, porque alaga agora as áreas próximas. Na Vila da Barca, depois do prêmio comprado e da propaganda insidiosa para enganar a população mantida na ignorância nas escolas meia-boca, tudo continua na mesma.
O tal binário até agora é pura ficção-terror. Na ponte da Av. Pedro Álvares Cabral, nem mesmo o "guard rail" (proteção central, de concreto) foi derrubado, depois que virou sentido único. Sem sinalização nem iluminação, é homicídio culposo, por desídia do prefeito, qualquer morte que aconteça lá. Cadê a Marquês de Herval? Por que a Benjamin Constant e a Quintino Bocaiúva, em pleno bairro da Batista Campos, são lixões a céu aberto, em meio às águas pluviais e esgoto que escorrem livremente?
Cadê as calçadas de Belém, nas quais é impossível a pessoas sãs caminhar, quanto mais o deslocamento de cadeirantes ou de quem precisa de muletas e bengalas?
Cadê a Ctbel que, ignorando a proibição judicial de circulação de carretas, é a única que não vê que elas continuam transitando a qualquer hora do dia, não fiscaliza os ônibus, que não respeitam as faixas próprias, pegam e deixam passageiros no meio da rua e não atendem os moradores de Outeiro e Icoaraci, onde só circulam com intervalos de duas horas, obrigando aquelas pobres pessoas a tomar quatro conduções para ir trabalhar e voltar para suas casas?
Cadê o dinheiro do SUS, que foi desviado de seu destino previsto no orçamento e pago a fornecedores e prestadores de serviços da prefeitura, deixando o povo pobre morrer nas calçadas do malfadado PSM?
Cadê, sobretudo, vergonha na cara para parar de falar mentiras repulsivas, acintosamente, como se a população, já tão traída, acuada, ultrajada, maltratada, fosse idiota ou pudesse ser convencida de que se trata de alucinação coletiva?
E quede, sobretudo, a cidadania, vilipendiada, destroçada, sem que ninguém faça algo eficaz?
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou nesta sexta-feira, 17 de dezembro, 18 ações e onze recursos na Justiça Eleitoral. As ações, encaminhadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), acusam candidatos de compra de votos, abuso de poder político ou uso da máquina pública nas eleições. Os recursos foram enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pedem a reprovação de contas de campanhas julgadas regulares pelo TRE.
Assinadas pelo procurador regional Eleitoral, Daniel César Azeredo Avelino, e pelos procuradores eleitorais André Sampaio Viana e Alan Rogério Mansur Silva, as ações também denunciam integrantes dos grupos que promoveram as compras de votos ou utilização irregular da máquina pública. Caso condenados, os candidatos podem ter que pagar multas ou até perderem o mandato, se diplomados. Das 18 ações, cinco são sigilosas e decorrem das informações levantadas na investigação que resultou na operação Alvorecer, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no último dia 10 por irregularidades na secretaria estadual de Meio Ambiente.
Ações ajuizadas no TRE
Candidatos acusados nas ações não-sigilosas (Nome do candidato / Partido / Cargo ao qual concorreu / Resultado nas eleições / Acusações / Pena em caso de condenação):
Alyrio Sabba – PPS – deputado estadual – suplente – compra de votos por meio de distribuição de tíquetes para sorteio - multa e cassação do registro ou do diploma
Arnaldo Jordy – PPS – deputado federal – eleito - compra de votos por meio de distribuição de tíquetes para sorteio - multa e cassação do registro ou do diploma
Ana Júlia Carepa – PT – governadora – não-eleita – compra de votos (compra de combustíveis para eleitores) – multa e inelegibilidade
Chico da Pesca – PT – deputado estadual – eleito – compra de votos utilizando-se da máquina pública na Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Pará – multa e cassação do registro ou do diploma
Cleber Édson dos Santos Rodrigues – PRB – deputado estadual – suplente – beneficiado por compra de votos feita pelo filho, prefeito de Bagre, e pelos secretários municipais de Bagre – cassação do registro ou diploma
Hilton Aguiar – PSC – deputado estadual – eleito – compra de votos por doação de dinheiro e combustíveis
João Salame Neto – PPS – deputado estadual – eleito – compra de votos (compra de combustíveis para eleitores) – multa
Josefina Aleluia – PMDB – deputada estadual – eleita – beneficiada por compra de votos praticada por vereadores e secretário da Agricultura de Monte Alegre - cassação do registro ou do diploma e multa
Josué Bengtson – PTB – deputado federal – eleito – beneficiado por prática proibida aos agentes públicos durante a campanha (secretário de Saúde de Redenção, Adenair Sá, determinou que agentes comunitários de saúde distribuíssem propaganda eleitoral para os candidatos Josué Bengtson e Mário Moreira) - cassação do registro de candidatura ou diploma
Mário Moreira – PTB – deputado estadual – suplente – beneficiado por prática proibida aos agentes públicos durante a campanha (secretário de Saúde de Redenção, Adenair Sá, determinou que agentes comunitários de saúde distribuíssem propaganda eleitoral para os candidatos Josué Bengtson e Mário Moreira) - cassação do registro de candidatura ou diploma
Roselito Soares da Silva – PR – deputado estadual - registro da candidatura foi negado antes da eleição – compra de votos - multa
Samara Alegria – PRB - deputada estadual – suplente – beneficiada por transporte de material de campanha ilegalmente pago pelo município de Santana do Araguaia – multa e cassação da candidatura
Demais acusados e acusações nas ações não-sigilosas:
Adenair Vieira de Sá – secretário municipal de Saúde de Redenção - acusado por prática proibida aos agentes públicos durante a campanha (determinou que agentes comunitários de saúde distribuíssem propaganda eleitoral para os candidatos Josué Bengtson e Mário Moreira)
Aldo Gomes Queiroz – tentativa de compra de votos
Amir Soares Calderaro - tentativa de compra de votos
Antônio Euclisanor Pantoja – secretário de Educação de Bagre - acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual Cleber Édson dos Santos Rodrigues, pai do prefeito de Bagre
Ariovaldo Miranda Borges – acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual João Salame Neto
Cledson Farias Lobato Rodrigues – prefeito de Bagre – acusado de tentar comprar votos para o pai, o candidato a deputado estadual Cleber Édson dos Santos Rodrigues
Edilberto Prudente Vulcão – secretário de assistência social de Bagre - acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual Cleber Édson dos Santos Rodrigues, pai do prefeito de Bagre
Edilson de Sousa Cunha - tentativa de compra de votos
Edmiller Alves Coelho – acusado de tentar comprar voto para os candidatos a deputado estadual Alyrio Sabba e a deputado federal Arnaldo Jordy por meio de distribuição de tíquetes para sorteio
Edno Pereira Dias – secretário de Agricultura de Bagre - acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual Cleber Édson dos Santos Rodrigues, pai do prefeito de Bagre
Eduardo da Silva Tuma – secretário de Saúde de Santana do Araguaia – em favor da candidata Samara Alegria, praticou ato proibido a agente público (transporte de material de campanha pago pelo município)
Érica Santos Vilarins – acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual João Salame Neto
Francisco Maurício Gadelha Cunha - utilização da máquina pública (Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Pará) para compra de votos para o candidato a deputado estadual Chico da Pesca
Gilcleider Altino Ribeiro – prefeito de Santana do Araguaia – em favor da candidata Samara Alegria, praticou ato proibido a agente público (transporte de material de campanha pago pelo município)
Jezreel Souza de Meireles - vereador em Monte Alegre - acusado de tentativa de compra de voto para a candidata a deputada estadual Josefina Aleluia
João Tomé Filho - secretário de Agricultura de Monte Alegre - acusado de tentativa de compra de voto para a candidata a deputada estadual Josefina Aleluia
José Carlos Bezerra de Souza – acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual João Salame Neto
José Portela de Azevedo – acusado de tentar comprar voto para o candidato a deputado estadual Hilton Aguiar
Jucélia Gomes Soares – acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual João Salame Neto
Manoel Teixeira – secretário de Agricultura de Bagre - acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual Cleber Édson dos Santos Rodrigues, pai do prefeito de Bagre
Márcio da Costa Lima – acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual João Salame Neto
Maxweel Rodrigues Brandão – prefeito de placas – acusado de tentar comprar votos
Odilon Costa Rodrigues – acusado de tentar comprar voto para o candidato a deputado estadual Roselito Soares da Silva
Pedro Pereira de Sousa - utilização da máquina pública (Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Pará) para compra de votos para o candidato a deputado estadual Chico da Pesca
Rosalina Pereira Maranhão - vereadora em Monte Alegre - acusada de tentativa de compra de voto para a candidata a deputada estadual Josefina Aleluia
Rosiel Sabbá Costa – prefeito de Mocajuba – acusado de tentar comprar voto para os candidatos a deputado estadual Alyrio Sabba e a deputado federal Arnaldo Jordy por meio de distribuição de tíquetes para sorteio
Talita Vieira Aranha - utilização da máquina pública (Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Pará) para compra de votos para o candidato a deputado estadual Chico da Pesca
Valdomiro da Silva Pinto - vereador em Monte Alegre - acusado de tentativa de compra de voto para a candidata a deputada estadual Josefina Aleluia
Recursos ajuizados no TSE que requerem a reprovação de contas de campanha
Candidatos acusados (Nome do candidato / Partido / Cargo ao qual concorreu / Resultado nas eleições / Acusações):
Airton Faleiro – PT – deputado estadual – eleito – campanha recebeu bens e/ou serviços estranhos à atividade econômica do doador, desobedecendo a legislação eleitoral
Ana Cunha – PSDB – deputada estadual – eleita – despesas não estavam quitadas até a data da entrega da prestação de contas da campanha
Asdrúbal Bentes – PMDB – deputado federal – eleito - pagamento das despesas de campanha por meio de cheque avulso, e não por meio de cheque nominal ou transferência bancária, conforme a legislação obriga – reprovação das contas
Beto Faro – PT – deputado federal – eleito - campanha recebeu bens e/ou serviços estranhos à atividade econômica do doador, desobedecendo a legislação eleitoral
Carlos Bordalo – PT – deputado estadual – eleito – ausência de recibos
Flexa Ribeiro – PSDB – senador – eleito - recebimento de doações sem o devido registro nas contas pagamento das despesas de campanha por meio de cheque avulso, e não por meio de cheque nominal ou transferência bancária, conforme a legislação obriga
José Priante – PDB – deputado federal – eleito - despesas não estavam quitadas até a data da entrega da prestação de contas da campanha
Josué Bengtson – PTB – deputado federal – eleito – algumas das despesas realizadas não foram comprovadas por notas fiscais emitidas nominalmente ao candidato
Pio X – PDT – deputado estadual – eleito - campanha recebeu bens e/ou serviços estranhos à atividade econômica do doador, desobedecendo a legislação eleitoral
Zé Geraldo – PT – deputado federal – eleito - despesas não estavam quitadas até a data da entrega da prestação de contas da campanha
Zenaldo Coutinho – PSDB – deputado federal – eleito – houve falhas na declaração sobre prestação de contas relativas a sobras de campanha e nem todos os recursos financeiros transitaram pela conta bancária da campanha
Zequinha Marinho – PSC – deputado federal – eleito - campanha recebeu bens e/ou serviços estranhos à atividade econômica do doador, desobedecendo a legislação eleitoral
Fonte: Ministério Público Federal
Não haverá nova eleição para Senado no Pará
O Tribunal Regional Eleitoral do Pará negou pedido do partido de Jader Barbalho e decidiu que não haverá nova eleição para o Senado no Estado. A decisão dos desembargadores foi tomada durante a última sessão ordinária do TRE-PA, nesta quinta-feira (16).
Por 3 votos a 2, a Corte decidiu que uma nova eleição traria prejuízos à população do Pará. 'Como estamos na véspera da diplomação dos dois candidatos eleitos, se o tribunal decidisse por novas eleições ficaríamos vários meses sem dois representantes no Senado Federal e o maior prejudicado seria o povo paraense', disse o relator do processo, desembargador Daniel Sobral.
Acompanhando o relator, votaram contra a realização de nova eleição as desembargadoras Maria do Céu e Vera Araújo. A favor do pedido de novo pleito votaram Rubens Leão e André Bassalo.
Com a decisão, ficam confirmadas as diplomações de Flexa Ribeiro (PSDB), eleito em primeiro lugar para o Senado com a expressiva marca de 1.817.44 votos, e Marinor Brito (PSOL). Os eleitos serão diplomados nesta sexta-feira (17).
Cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral.
Marinor Brito diz que decisão do TRE é histórica
A senadora eleita, Marinor Brito (PSOL), disse, em entrevista ao Portal ORM, na tarde desta quinta-feira (17), que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral em negar recurso do PMDB, que pediu novas eleições ao Senado, coroa um momento político histórico no País. 'A decisão vem ao encontro do povo brasileiro que participa do movimento em favor da ficha limpa, da ética, da representação política pela honestidade e não pelo abuso do poder econômico, mas pela decência na política e não pelo uso da máquina pública', declarou. Com a decisão, ficam confirmadas as diplomações de Flexa Ribeiro (PSDB), eleito em primeiro lugar para o Senado com a expressiva marca de 1.817.44 votos, e Marinor Brito (PSOL).
Marinor e outros representantes do PSOL acompanharam a última sessão ordinária do TRE-PA, onde o recurso foi apreciado. Os desembargadores decidiram por 3 votos a 2, que uma que uma nova eleição traria prejuízos à população do Pará. 'Está de parabéns o Tribunal. Queríamos que esta decisão fosse por unanimidade, que fosse consagrada por toda a Corte do TRE, mas a maioria decidiu e a maioria satisfaz o interesse desse momento histórico que vive o Pará', ressaltou.
Para a senadora eleita, a decisão não podia ser diferente, com base nos motivos que foram expressos pelos advogados. Ainda segundo ela, o PMDB não tem legitimidade para fazer essa representação. 'Se havia alguma situação de nulidade, o PMDB era o causador da nulidade. Quem participou do pleito em condição de inelegibilidade foi o Jader, que era o representante do PMDB, e concorreu sem autorização prévia dos tribunais brasileiros', argumentou.
Marinor Brito também disse que a diplomação agora tem outra conotação para ela. 'O meu processo de participação nessa eleição foi absolutamente límpido e consagrado pelo povo, inclusive com a aprovação das minhas contas sem ressalva pela Justiça Eleitoral. Hoje componho um percentual de 5% dos que vão chegar ao Congresso eleitos pelo voto de opinião', comemora.
O senador Flexa Ribeiro (PSDB) está em deslocamento para Belém, mas segundo informou a assessoria dele em Brasília, Flexa deve comentar a decisão do TRE ainda hoje.
Redação Portal ORM
A professora Edilza Fontes é um dos quadros históricos do PT no Pará.
Edilza, quando o governo Ana Júlia começou, tinha bastante influência.
E não se diga que teve bastante influência apenas em decorrência de suas ligações pessoais com Ana Júlia, já que ambas são – ou foram – amigas e comadres.
A professora se fez influente porque revelou qualidades para tal.
Edilza coordenou a campanha ao governo petista, em 2006.
Antes mesmo de Ana Júlia, já eleita, assumir o governo, era Edilza quem cuidava de sua agenda.
A professora foi nomeada diretora-geral da Escola de Governo.
E começou a trombar com o núcleo mais próximo à governadora. Começou a trombar com o que se convencionou chamar de núcleo duro.
Pronto.
O processo acabou resultando na exclusão de Edilza do governo.
Ela, diga-se, não pediu para sair.
Foi enxotada. Foi saída. Foi escorraçada.
“Fui exonerada”, diz a professora, que acabou se desligando da Democracia Socialista (DS), a tendência a que pertence a própria Ana Júlia.
O Espaço Aberto foi ouvir Edilza Fontes.
No vídeo acima, ela expõe em 11 minutos ao blog não ter dúvidas de que o isolamento da governadora Ana Júlia, os erros de comunicação de seu governo, sua incapacidade de livrar de “vozes únicas” – leia núcleo duro – e a mania de descumprir acordos com aliados são fatores que levaram o governo e o partido a não alcançar a reeleição, no pleito de outubro passado.
O blog, de vez em quando, dependendo da disponibilidade de tempo aqui do pessoal da redação, vai oferecer entrevistas assim, filmadas.É só clicar e assistir.
Fonte: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/2010/12/edilza-fontes-aponta-os-novos-caminhos.html
Acreditem. O secretário municipal de Saúde de Belém, Sérgio Pimentel, admitiu ao procurador da República Alan Mansur Silva que gastou os recursos federais destinados à média e alta complexidades em outras ações de saúde. O dinheiro do SUS deveria ter sido repassado à Sespa, para pagamento de serviços prestados pelas Unidades Especializadas e Hospitais Estaduais. A dívida, de agosto a outubro, já soma R$ 12 milhões.
A verba "carimbada" pelo Ministério da Saúde, com destino definido, foi usada para pagar fornecedores e prestadores de serviços.
Pimentel ficou de entregar ao MPF ainda hoje documento que comprove como foi usado o dinheiro da Média e Alta Complexidade recebido pela Sesma.
Estadenuncia está no Blog da Franssinete Florenzano
Nota do Blog: É incível como este cidadão ainda está fora das grades, só mesmo tendo uma asa superprotetora, praticamente imune aos feitos da justiça, este cidadão parece que tem coprpo fechado, o que já fez de maracutaia e ainda assim permanece livre…, só mesmo sendo unha e carne com o nosso (des)Prefeito D. Costa…
Mas que coisa impressionante!
Os jornalistas Carlos Mendes e Rita Soares, grandes repórteres, podem tirar o currículo ou o portfólio da gaveta e escrever lá.
"No dia 12 de dezembro de 2010, o Diário do Pará, jornal em que trabalhamos, publicou entrevista na qual o entrevistado traça a mais crua, a mais cruel, a maior atroz, a mais devastadora, a mais demolidora, a mais catastrófica imagem que um secretário de governo já fez do governo a que pertence".
O entrevistado, no caso, é Sérgio Pimentel (na foto).
Para quem não sabe, ele é engenheiro.
Para quem não sabe, o engenheiro é secretário de Saúde do governo Duciomar.
Duciomar para quem não sabe, é o nosso huno - devastador, demolidor, uma verdadeira motosserra em se tratando de gestão pública.
Ah, sim. Pimentel é aquele secretário de Saúde que só não foi preso porque, dias antes dos mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, rasgou no mundo, sumiu, escafedeu-se.
Olhem só.
O doutor disse coisas assim para Rita e Mendes:
Quando a gente recebeu a saúde, era verdadeiramente um caos. Não tinha controle de nada...
Perguntam os repórteres:
- Não é mais?
E o doutor:
Não é que não seja. Ainda continua um caos, mas um caos mais controlado.
Hehehe.
O pessoal aqui do blog, quando leu isso, acendeu todas as luzes - todinhas - da redação para ver se era isso mesmo.
E era.
Pimentel, como se pode ver, botou pimenta no caos de Duciomar e criou uma nova catiguria de caos: o caos controlado.
Vocês sem lembram do falso boato, a nova catiguria de boato criada pela Village?
Pois é.
Aqui temos o caos controlado.
Pimentel disse mais.
Ao invés das pessoas estarem do lado de fora [do Pronto-Socorro], batendo na porta para serem atendidas, elas todas são classificadas por um método europeu.
Europeu, gente.
O governo Duciomar Costa agora se pauta por métodos europeus.
E aí?
E aí que o doutor Pimentel talvez tenha achado que diversão pouca só não faz bem no dos outros.
No espírito dos outros (vejam aí o que vocês estão pensando).
E Pimentel foi em frente.
Os repórteres perguntaram ao secretário:
- Então a tendência é termos uma saúde cada vez pior?
E o doutor, picante que só:
Isso, exatamente, essa é a fórmula cruel.
Acabou?
Não acabou.
Perguntam os repórteres:
- O senhor diz que existe uma máfia que se beneficia do caos [na Saúde]?
E o doutor, ardentemente sincero:
Uma parte sim.
Tem mais?
Tem mais.
Disse Pimentel:
[...] Se os municípios continuarem encaminhando doentes gravíssimos [para Belém] sem regulação, sem diagnóstico, sem nada, vai continuar morrendo mais gente [no Pronto-Socorro].
Pronto.
Esse é Sérgio Pimentel.
Esse é o governo Duciomar Costa.
Esse é o retrato mais devastador, mais demolidor, mais deplorável, mais cruel, mais atroz que uma autoridade deste governo já fez sobre o próprio governo à qual pertende.
É um governo que mistura caos controlado (hehehe), máfias que agem à luz do dia e e da noite, métodos europeus (rss) aplicados com pleno êxito e, por último mas não menos importante, mortes anunciadas com todas as letras.
Que coisa!
Que coisa mais impressionante!
Repostado do: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/
- no rosto frio e endurecido por trás do picolé
- num amontoado de gente
(acrobatas da agonia)
na espera
de se ensardinhar
nas latarias dos ônibus
- no andar do medo mais medroso
onde a vida
pisa apressada o asfalto
e tropeça no assalto
Entra dezembro sai dezembro:
- o nosso comércio é mais lixo
escandalosamente feio!
- a cidade fede
e por mais que se dê mais banhos
no Ver-o-Peso
não acaba o cheiro do abandono
Entra dezembro sai dezembro:
- vivemos a sacanagem
de um duduvidoso
desgoverno municipal
Entra dezembro sai dezembro:
- pode ser
que a cidade sorria
(em um só instante)
no andar inocente de um criança
caminhando para o Natal...
.
Ronaldo Franco. (RF)
Vampirizado do Blog do Poeta Ronaldo Franco: http://www.ronaldofranco.blogspot.com/
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Cinco dias depois…
As fotos revelam toda a intimidade, o carinho, a ternura antiga entre o deputado federal Wladimir Costa e o governador eleito do Pará, Simão Jatene.
Uma sólida parceria, aliás: Wlad apoiou os tucanos em 2002 e 2006. E agora, em 2010, novamente cerrou fileiras em torno do amigo de fé, irmão, camarada, que aparece com ele nessas fotos.
Segundo o respeitado jornalista Ronaldo Brasliense, do badalado blog “O Paraense”, Wlad declarou, no último mês de outubro:
”Prefiro perder com Jatene do que ganhar com Ana Júlia. A minha marca merece respeito. Vou até o fim com ele, aliás vou trabalhar dez vezes mais para eleger Jatene do que fiz para minha própria campanha. Vou para os interiores usar toda minha popularidade, toda minha estrutura em favor do Jatene. Vou dar meu salário para ele, pois quero vê-lo governador”.
Pois é. Wlad e Jatene são quase almas gêmeas...
Sempre movidos por uma singela abnegação.
Pena é que os jornalistas paraenses pareçam esquecidos de tão comovente amizade.
Vai ver foi amnésia coletiva, né não?
Tem uma porrada bacana correndo na caixa de comentarios de outra Amarela . ops PESSEDEBISTA
Aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com/2010/12/e-lindo-o-amor.html
Ônibus e banhista
Um Zé-Apressadinho, azafamadíssimo, ao passar próximo à casa de Seu Alexandre, no famosíssimo bairro do Maracajá, dispara esta pergunta:
Seu Alexandre, esse ônibus que vem aí vai pra praia?
No que este, olhando para o coletivo vindo na direção deles, subindo a Siqueira Mendes, dá ao indagador a informação solicitada:
Se ele vier de sunga e óculos escuros... sim.
Esse cachorro é capado
Seu Alexandre vai visitar sua sobrinha, na casa dela. Ao chegar lá, bate palmas, no que é recebido nada amistosamente por um cachorrão deste tamanho! Au! Au! Au! Au!
Repete as palmas, dessa vez mais enérgicas. A resposta? O cachorrão, de novo: AU! AU! AU! AU! AU! AU!...
Lá pela quinta vez que seu Alexandre bate palmas, eis que surge, na janela frontal da casa, a figura esperada, que lhe diz:
– Pode entrar, tio. Esse cachorro é capado.
A resposta de seu Alexandre não poderia ser outra:
– Uh! Minha filha, não estou preocupado que esse cachorro me enrabe!...
Com a fluidez do pensamento, meditando um pouco vaga e livremente sobre as coisas, veio-me à mente aquela máxima latina, que não necessita de tradução: “TEMPUS FUGIT”. É, realmente, o tempo alça voos e foge. Em 13/12/2007, o jornalista Elias Ribeiro Pinto publicou matéria enviada a ele por mim sobre a Biblioteca Municipal Cândido Marinho Rocha. Na ocasião, expliquei no artigo que a biblioteca fora criada por decreto do prefeito Coutinho Jorge, em 1987, e que deveria ainda existir, só que no papel, apenas lá, entre traças e fungos, visto que fora “transformada” em auditório, por um agente distrital inconsequente.
Eis aí que, por estes tempos, o TRE convoca-me a prestar serviços nas eleições 2010. A reunião seria na Agência Distrital de Mosqueiro. Ao chegar lá ―era dia 18/09/2010, um sábado―, indicaram-me que seria no “Auditório”, o mesmo prédio da antiga biblioteca. O local estava repleto de gente. Nenhuma cadeira para os futuros mesários se sentarem, nenhum ventilador. Gente pingando de suor. Bem, aquilo jamais poderia ser chamado de auditório! Nem biblioteca poderia ser, mas já o foi.
Em um canto, livros empilhados e amarrados por fios, alguns novos, outros, bem velhos, alguns bem conservados e novos! Outros, nem tanto. O curioso é que estavam ali misturados a pacotes de cerveja e isopores apreendidos pela turma da Secon (Secretaria Municipal de Economia, popularmente chamado de Rapa). Que ambiente para livros, hem?! Mas a surpresa maior veio quando vi, ali entre livros didáticos enviados pelo MEC (que deveriam estar nas escolas para serem entregues aos alunos), o carimbo da Biblioteca, bem próximo de uma pasta, onde se liam anotações de novas doações de livros. Como é? ― pensei. A biblioteca, que foi transformada em auditório, que também não existe, ainda recebe doações de livros?
Foi aí que me veio à lembrança a letra da canção de Caetano Veloso, da época em que ele ainda sabia compor música com letra menos banal que na atualidade:
“Um mero serviçal
Do narcotráfico
Foi encontrado na ruína
De uma escola em construção...
Aqui tudo parece
Que era ainda construção
E já é ruína
Tudo é menino, menina
No olho da rua
O asfalto, a ponte, o viaduto
Ganindo pra lua
Nada continua...”
Trata-se de passagem da canção “Fora da ordem”, do CD Circuladô, de 1991. Analogamente ao que diz a letra, vamos analisar certa situação em Mosqueiro: O Ministério da Educação (MEC), em convênio com o Instituto + Cultura, com a contrapartida (mínima) da Prefeitura de Belém, deveriam construir três bibliotecas públicas na capital do Pará. Das três, uma seria no Mosqueiro. O prédio? Uma ruína, a ruína do Educandário Nazareno, o antigo prédio da Semec (Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Belém), filial de Mosqueiro.
Até aí, tudo bem, pois a revitalização de um prédio histórico é sempre bem-vinda, ainda mais com a finalidade que passaria a ter. O problema vai ser revelado agora: tal instituição, tão essencial, seria entregue em dezembro de 2010. Ou seja, o que é construção, já é ruína, literalmente, assim como o projeto também. Sem a contrapartida da prefeitura, estou convicto, nada poderá sair do papel. Na cabeça dos ilhéus, fica a pergunta: a futura segunda biblioteca de Mosqueiro poderá vir a existir apenas no papel (assim como se pode forjar um cidadão de papel, dobrado ao gosto do origamista, se é que se pode chamar assim a autoridade que faz do povo “gato e sapato”), ficando lá tão-somente a ruína do que deveria ser?
via blog do Altamiro Borges.
Neste último artigo do ano aqui no Correio, não tenho como não falar dos oito anos trepidantes, em todos os sentidos, que estão chegando ao fim. Os anos Lula não apenas mudaram para sempre o Brasil. Mudaram também nossa forma de sentir e pensar nosso país.
Sob Lula, aprendemos a enxergar a pobreza, a importância de combatê-la e, mais recentemente, a celebrar sua redução. Vimos um presidente chegar ao poder contrariando tudo o que sempre nos pareceu natural: sem berço, sem diplomas, sem o apoio das elites econômicas e pensantes. Vimo-lo depois quebrar todas as convenções ao exercer o poder: falando a linguagem desabrida do povo, cometendo metáforas rasas e gafes frequentes, quebrando a liturgia do cargo, trocando o serviço à francesa do Itamaraty por um buffet self-service, tomando café com os catadores de papel e exercitando uma aguerrida diplomacia presidencial sem falar outra língua. Não haverá outro Lula, pois o Brasil que o gerou não haverá mais. E isso é bom.
Neste período, 28 milhões de brasileiros cruzaram a linha da pobreza e outros 20 milhões ascenderam à classe C. Mais extraordinário é que esse feito tenha acontecido sem a quebra de um só cristal. Ou seja, Lula não tomou uma só agulha dos mais ricos para dar aos mais pobres. Não privou os banqueiros de seus lucros para estender o crédito ao andar de baixo. Não reduziu as exportações do agrobusiness para dar mais comida ao povo. Não garfou a poupança da classe média para criar o Bolsa Família. Tudo fez harmonizando interesses e moderando conflitos. Todos ganharam, embora os mais pobres tenham começado a tirar a diferença. Em 2009, apesar da crise, a renda média dos 40% mais pobres cresceu 3,15% e dos 10% mais ricos apenas 1,09%. E isso é bom para todos, inclusive para os ricos. Este ano, os números serão mais eloquentes.
O crescimento da economia, que pode chegar aos 8% em 2010, será o maior em 24 anos. Desta vez foi crescimento sem inflação e com distribuição de renda. No final do período Lula, terão sido gerados 15 milhões de empregos. Este ano, a nova classe C vai gastar R$ 500 bilhões em 2010, superando o consumo das classes A e B. Isso é mudança.
Sob Lula, a percepção do Brasil mudou também lá fora. Agora o país é player, é líder no G-20, é um dos Brics, vai sediar a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Vamos perdendo o velho complexo de vira-latas.
Nem tudo foi resolvido, nem tudo foi feito e não faltaram as decepções. Sobretudo as políticas, com os casos de corrupção intermitentes. Mas o saldo a favor de Lula foi bem maior e levou-o ao píncaro da popularidade. Mesmo assim, ele continua sendo um presidente intragável para uma minoria. Talvez para aqueles 4% ou 5% que, nas pesquisas frequentes, consideram seu governo péssimo, contra os 80% que o consideram ótimo ou bom.
As relações com a mídia serão um capítulo na história a ser escrita. Vivi a minha pequena parte. Colunista política de O Globo, nunca apontei, nos seis governos e sete legislaturas que cobri, apenas o bem ou o mal. Assim erigi minha credibilidade de analista político. A partir de 2003, divergi do pensamento único que passou a vigir na mídia, não engrossando a cruzada anti-Lula. Na elite do jornalismo político, muito poucos, além de mim e de Franklin Martins, fugiram ao padrão monopólico e demonizador.
Houve preço. Em 2005, veio o maccarthismo e com ele os cães raivosos e o espírito de delação. Um deles espumou, em 2005, que Lula só não caíra ainda porque uma lista de jornalistas lulistas, aberta com meu nome, havia aparelhado a imprensa! Por algum tempo sustentei o apedrejamento, mas, já tendo sofrido uma ditadura, rejeitei a escolha entre autoimolação e sujeição. No final de 2007, aceitei o convite para dirigir a TV Pública que seria criada, cumprindo a Constituição Federal. Pouco vi o presidente depois disso. Tenho trabalhado com absoluta liberdade e os resultados estão aí. Nunca recebi queixas ou bilhetinhos de ministros.
Não tenho a menor importância na história maior que se encerra agora. Conto isso aqui porque esses detalhes fazem parte do ambiente venenoso, eivado de intolerância, elitismo e ódio de classe em que Lula governou e construiu o legado que deixa ao país.