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A importância da luta anti-homofóbica no Pará tem seus primeiros registros na década de 80, mas foi em 1990 que os gays de Belém fundaram o MHB (Movimento de Homossexuais de Belém) do qual, Edmilson Ferreira era uma importante liderança.
Com o Governo do Povo, a partir de 1997, a frente da prefeitura de Belém, todos os segmentos sociais, entre eles, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais começaram a ter espaço, voz e voto na definição compartilhada com o poder público de políticas públicas de informação, saúde e de incentivo a organização autônoma para lutarem por seus direitos.
O assassinato do companheiro Edmilson Ferreira é a prova de que a sociedade brasileira e paraense ainda precisam muito avançar no reconhecimento e no direito a livre orientação sexual e que exige dos lutadores do povo e ativistas do movimento LGBTT maior capacidade de organização e de denúncia da violência que a todo momento vitimiza inocentes cidadãos e cidadãs que buscam a felicidade plena, sem ódio e preconceito.
Perdemos mais um valoroso e combatente companheiro da luta anti-homofóbica no Pará. Vamos ficar vigilantes e cobrar das autoridades competentes a célere e rigorosa investigação para que o mais rápido possível possa se identificar o responsável (ou responsáveis) por mais esse CRIME DE HOMOFOBIA.
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