Mas que coisa impressionante!
Os jornalistas Carlos Mendes e Rita Soares, grandes repórteres, podem tirar o currículo ou o portfólio da gaveta e escrever lá.
"No dia 12 de dezembro de 2010, o Diário do Pará, jornal em que trabalhamos, publicou entrevista na qual o entrevistado traça a mais crua, a mais cruel, a maior atroz, a mais devastadora, a mais demolidora, a mais catastrófica imagem que um secretário de governo já fez do governo a que pertence".
O entrevistado, no caso, é Sérgio Pimentel (na foto).
Para quem não sabe, ele é engenheiro.
Para quem não sabe, o engenheiro é secretário de Saúde do governo Duciomar.
Duciomar para quem não sabe, é o nosso huno - devastador, demolidor, uma verdadeira motosserra em se tratando de gestão pública.
Ah, sim. Pimentel é aquele secretário de Saúde que só não foi preso porque, dias antes dos mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, rasgou no mundo, sumiu, escafedeu-se.
Olhem só.
O doutor disse coisas assim para Rita e Mendes:
Quando a gente recebeu a saúde, era verdadeiramente um caos. Não tinha controle de nada...
Perguntam os repórteres:
- Não é mais?
E o doutor:
Não é que não seja. Ainda continua um caos, mas um caos mais controlado.
Hehehe.
O pessoal aqui do blog, quando leu isso, acendeu todas as luzes - todinhas - da redação para ver se era isso mesmo.
E era.
Pimentel, como se pode ver, botou pimenta no caos de Duciomar e criou uma nova catiguria de caos: o caos controlado.
Vocês sem lembram do falso boato, a nova catiguria de boato criada pela Village?
Pois é.
Aqui temos o caos controlado.
Pimentel disse mais.
Ao invés das pessoas estarem do lado de fora [do Pronto-Socorro], batendo na porta para serem atendidas, elas todas são classificadas por um método europeu.
Europeu, gente.
O governo Duciomar Costa agora se pauta por métodos europeus.
E aí?
E aí que o doutor Pimentel talvez tenha achado que diversão pouca só não faz bem no dos outros.
No espírito dos outros (vejam aí o que vocês estão pensando).
E Pimentel foi em frente.
Os repórteres perguntaram ao secretário:
- Então a tendência é termos uma saúde cada vez pior?
E o doutor, picante que só:
Isso, exatamente, essa é a fórmula cruel.
Acabou?
Não acabou.
Perguntam os repórteres:
- O senhor diz que existe uma máfia que se beneficia do caos [na Saúde]?
E o doutor, ardentemente sincero:
Uma parte sim.
Tem mais?
Tem mais.
Disse Pimentel:
[...] Se os municípios continuarem encaminhando doentes gravíssimos [para Belém] sem regulação, sem diagnóstico, sem nada, vai continuar morrendo mais gente [no Pronto-Socorro].
Pronto.
Esse é Sérgio Pimentel.
Esse é o governo Duciomar Costa.
Esse é o retrato mais devastador, mais demolidor, mais deplorável, mais cruel, mais atroz que uma autoridade deste governo já fez sobre o próprio governo à qual pertende.
É um governo que mistura caos controlado (hehehe), máfias que agem à luz do dia e e da noite, métodos europeus (rss) aplicados com pleno êxito e, por último mas não menos importante, mortes anunciadas com todas as letras.
Que coisa!
Que coisa mais impressionante!
Repostado do: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/
Um comentário:
Uma boa notícia de Cuba. Só há corrupção entre o povo. Essa é uma das maravilhas da esquerda. Por mais corrupta que seja a população em geral, os altos dirigentes são todas de pessoas da mais alta moralidade pública.
Cuba, ano 52: uma revolução na revolução no país da fábrica de campeões
“A corrupção é rara nos escalões superiores, mas comum nos pequenos negócios. Os milhares de gerentes de lojas, restaurantes, e prestadores de serviços, freqüentemente, encontram uma maneira de desviar parte dos recursos que administram para sua conta particular e se associar ao proprietário do estabelecimento, o estado”.
http://www.porfiriolivre.info/2010/12/cuba-ano-52-uma-revolucao-na-revolucao.
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