Edilza Fontes aponta os novos caminhos do PT
A professora Edilza Fontes é um dos quadros históricos do PT no Pará.
Edilza, quando o governo Ana Júlia começou, tinha bastante influência.
E não se diga que teve bastante influência apenas em decorrência de suas ligações pessoais com Ana Júlia, já que ambas são – ou foram – amigas e comadres.
A professora se fez influente porque revelou qualidades para tal.
Edilza coordenou a campanha ao governo petista, em 2006.
Antes mesmo de Ana Júlia, já eleita, assumir o governo, era Edilza quem cuidava de sua agenda.
A professora foi nomeada diretora-geral da Escola de Governo.
E começou a trombar com o núcleo mais próximo à governadora. Começou a trombar com o que se convencionou chamar de núcleo duro.
Pronto.
O processo acabou resultando na exclusão de Edilza do governo.
Ela, diga-se, não pediu para sair.
Foi enxotada. Foi saída. Foi escorraçada.
“Fui exonerada”, diz a professora, que acabou se desligando da Democracia Socialista (DS), a tendência a que pertence a própria Ana Júlia.
O Espaço Aberto foi ouvir Edilza Fontes.
No vídeo acima, ela expõe em 11 minutos ao blog não ter dúvidas de que o isolamento da governadora Ana Júlia, os erros de comunicação de seu governo, sua incapacidade de livrar de “vozes únicas” – leia núcleo duro – e a mania de descumprir acordos com aliados são fatores que levaram o governo e o partido a não alcançar a reeleição, no pleito de outubro passado.
O blog, de vez em quando, dependendo da disponibilidade de tempo aqui do pessoal da redação, vai oferecer entrevistas assim, filmadas.É só clicar e assistir.
Fonte: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/2010/12/edilza-fontes-aponta-os-novos-caminhos.html
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