Há dez dias, que o “acordo” obtido por Barack Obama para a elevação do teto da dívida pública americana era um nada. Que o US$ 1 trilhão autorizado não era capaz de fazer sequer o país chegar às eleições do ano que vem. Pior: era a rendição do governo americano, que comprometeu-se com cortes que vão incidir duramente sobre os pobres e o nível da atividade econômica no país e não taxará em nada os grupos de renda muito alta, acima de 350 mil dólares/ano. Hoje, o Departamento do Tesouro anunciou o déficit orçamentário de julho: US$ 129,38 bilhões . O acumulado no ano fiscal – que ainda tem agosto a ser somado, já é de US$ 1,1 trilhão.
Portanto, não é preciso ser um gênio matemático para saber que Obama terá que fazer o que lhe impuserem para obter a segunda parte da autorização – mais US$ 1,4 trilhão – se quiser chegar ao processo eleitoral sem uma ameaça idêntica à que viveu nos últimos dias.
Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará
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