Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Agnelli construiu usina e comprou navio. Em Omã

 

Na foto, onde a Vale vale mais

Saiu no Tijolaço do Brizola Neto:

Mais uma herança de Agnelli: uma usina para Omã

O primeiro passo do beneficiamento do minério de ferro bruto é sua transformação em “pellets”, através de um processo de moagem, separação e agregação do ferro em pelotas de mais alto teor, que vão alimentar as usinas siderúrgicas.

Na gestão do sr. Roger Agnelli, a Vale fechou um acordo com o governo de Omã, no Golfo Pérsico, que funciona assim: a empresa exporta minério de ferro bruto daqui para ser pelotizado lá e, daí, vendido para as aciarias da Ásia, que compram o produto processado e, portanto, com um valor bem acima do que seria o preço in natura.

O investimento, de US$ 1,35 bilhão foi bancado, de 2008 a 2010, pela mineradora brasileira, que só neste ano vendeu 30% à estatal petroleira daquele país.

A Vale assinou também acordo  com a Oman Shipping Company para a construção de quatro navios com capacidade de 400 mil toneladas, que serão dedicados ao transporte de minério.

Sexta-feira, a usina da Vale em Omã começou a funcionar.

Não há nenhuma dificuldade tecnológica – ao contrário – em pelo menos reduzir a pellets o minério aqui. Tanto que a Usiminas cogita fazer uma nova pelotizadora em Itaboraí, no Rio de Janeiro. Ah, mas a Usiminas é contrlada pelos japoneses da Nippon Steel.

Como não havia mão de obra capacitada lá, a Vale  investiu US $ 11,3 milhões no recrutamento  e em programas de formação profissional que  geraram 720 diretos e 1.800 empregos indiretos para os omanitas

O Sultanato de Omã – sim, há um sultão como monarca absoluto, numa dinastia de 25o anos -  nao produz uma grama de minério de ferro.  É uma região árida, desértica, mas um paraíso… fiscal.

Comentário do blog: É válido lembrar que a maior parte desse minério de ferro exportado pela Vale para ser pelotizado em Omã, é explorado na Serra dos Carajás, aqui no Pará. Nunca é demais lembrar que o minério de ferro exportado “in natura” do Pará, não recebe tributação do ICMS do gaverno paraense, devido ao incentivo fiscal da Lei Kandir, que desonera as exportações de produtos primários. Em outras palavras o estado do Pará fica “chupando os dedos” vendo suas riquezas sairem de nosso território sem ser tributado.

Obs: Parabens!!! aos tucanos que criaram essa Lei que é um escárnio a economia dos estados que exportam produtos primários, como é o caso do Pará. Viva o FHC (presidente do Brasil na época da aprovação da Lei); Viva o Antònio Kandir (deputado federal do PSDB que elaborou a Lei no congresso nacional); Viva O governador tucano do Pará na época (Almir Gabriel); Viva o secretário de planejamento do Almir Gabriel na época (Simão Jateve). Eles conseguiram criar uma lei que é um assaltos aos cofres paraenses e que beneficia as grandes empresas que exploram as nossas riquezas naturais, como a Vale.

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