Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Justiça determina prazo para melhoria de serviço sanitário no Pará

 

Prefeitura terá que fazer serviços de recuperação em esgoto de Mosqueiro.
Governo municipal terá seis meses para melhorar o serviço.

Do G1 PA

 

Esgoto Sanitário em Mosqueiro Belém (Foto: Fernando Araujo/ O Liberal)Prefeitura terá prazo de 60 dias para melhorar esgoto sanitário em Mosqueiro (Foto: Fernando Araujo/ O Liberal)

A Justiça Federal estabeleceu o prazo de seis meses para que a prefeitura de Belém adote providências para recuperar o sistema de esgotamento sanitário do distrito de Mosqueiro, um dos principais balneários do Pará, situado a 70 quilômetros da capital paraense. A sentença foi assinada na última terça-feira (10) pelo juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara.

A decisão obriga a prefeitura a recuperar o leito de filtragem e tanques das estações de tratamento de esgoto, assim como reforçar as estruturas nos pontos em que houve enfraquecimento e infiltração por erosão. Além disso, nos seis meses previstos na sentença, a prefeitura também deverá recuperar os abrigos de todos os equipamentos eletromecânicos, providenciar vigilância para prevenir furtos e danos nos equipamentos e implementar um programa regular de educação, com campanhas informativas, orientando a população sobre procedimentos que evitem a poluição das áreas afetadas.

Em caso de descumprimento da ordem, o prefeito de Belém e o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Belém (Saaeb) ficarão sujeitos ao pagamento de multa diária de R$ 5 mil.

Mariene Alves é moradora do distrito de Mosqueiro e conta que a falta de saneamento básico no local é um problema que permanece há anos. “Sempre foi assim. Na época de eleição os candidatos vêm aqui e prometem resolver a situação, mas só fica na promessa e nunca melhoram nada”, relata.

Além das ruas esburacadas, sem asfalto, e repleta de valas, os moradores do distrito ainda precisam conviver com o acúmulo de lixo que contribui com a poluição da área. “Não tem uma coleta regular. No começo, distribuíram um cronograma da coleta e ficamos até felizes com a iniciativa, mas não cumprem essa meta”, afirma Mariene.

No ano 2007, engenheiros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), denunciaram que o escoamento de parte do esgoto sanitário de Mosqueiro estava sendo feito diretamente nas praias fluviais da ilha. Em 2011, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito para apurar o caso.

Para o juiz Arthur Chaves, a falta de investimentos no sistema de esgotamento da ilha tem contribuído para o lançamento de dejetos na rede de drenagem, praias e rios que compõem a ilha. “Além dos riscos à saúde das pessoas da comunidade local e visitantes do balneário, sérios danos ambientais a merecer a devida reprimenda dos órgãos de controle dos atos da Administração”, destaca Chaves.

Ainda de acordo com o juiz, desde a denúncia dos engenheiros do Ibama em 2007, nada foi feito por parte da prefeitura e Saeb para recuperar o sistema e evitar a o despejo de sujeira nos rios e praias da ilha.

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