Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pesquisa mostra influência de Lula e deixa tucanos com pulga atrás da orelha

Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual

Se o PSDB tivesse apenas o livro "A Privataria Tucana" para se preocupar...

No domingo, o instituto Datafolha divulgou segunda pesquisa sobre a eleição de 2012 em São Paulo. O resultado mostra influência de Luiz Inácio Lula da Silva em alta, junto de rejeição a José Serra e baixo conhecimento de outros nomes tucanos na disputa.

O cenário "animou" o PT e "enfraqueceu a ala do PSDB" favorável a uma adesão ao PSD do prefeito Gilberto Kassab, segundo a Folha de S.Paulo.

Se fosse hoje, a eleição poderia ser quase decidida por Lula. São 48% os que escolheriam o candidato apoiado pelo ex-presidente, o que abre caminho para o crescimento do ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato único do PT e apoiado por Lula. Haddad, porém, fica entre 3% e 4% das intenções de voto.

Kassab tem aprovação de 20% dos entrevistados. O desempenho do vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) também é de 3%, mas com pouca chance de crescimento. O jornal acredita que o resultado "induz" o PSDB a não abrir mão da cabela de chapa.

Os tucanos pré-candidatos também sofrem para decolar. Bruno Covas tem 6%. Andrea Matarazzo, 2%. José Aníbal, 3%. E Ricardo Trípoli, 2%.

Rejeitado

A rejeição de 35% a José Serra pode ter ligação com a renúncia à prefeitura no início de 2006 para se candidatar ao governo do estado de São Paulo. É bem verdade que ele foi eleito ao Palácio dos Bandeirantes na ocasião, mas pode pesar o fato de ele ter assinado um documento, registrado em cartório, prometendo permanecer no posto durante os quatro anos para os quais foi designado pelo eleitorado. E não cumpriu

Serra rechaça a hipótese de disputar novamente o cargo. Em 2004, ele venceu a eleição dois anos depois de ter perdido outra, para a Presidência da República (contra Lula). Em 2012, também serão dois anos depois de nova derrota ao Palácio do Planalto (agora contra Dilma Rousseff).

Apesar das negativas, há quem enxergue um reforço de atividades políticas por parte de Serra nas últimas semanas. Isso vale para encontros da juventude do partido, participação em congresso de legendas aliadas, como o PPS, e por aí afora.

Na última sexta-feira, Serra promoveu o seminário "Liderança política e gestão municipal nas grandes cidades", na Casa do Saber. Como informou a coluna  "Painel", do jornal Folha de S. Paulo, oito ex-assessores com quem trabalhou na prefeitura e em outros cargos foram convocados a falar.

O problema é que 35% de rejeição alcança quase duas vezes a parcela de intenção de voto – 18%.

Feliz

Haddad, por seu lado, declarou-se feliz com a pesquisa. E parece haver motivos. O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino,  afirma que "à medida que a população o identificar com Lula, sua intenção de votos vai aumentar, como aconteceu com a presidente Dilma Rousseff nas eleições do ano passado".

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