Sexta-feira, 23/07/2010, 08h27
As mudanças também chegarão ao HPSM do Guamá, de forma gradual
O Hospital Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti (HPSM 14 de Março), em Belém, espera, a partir de agora, agilizar o atendimento conforme a classificação de risco. Isto é, ao invés de ser atendido por ordem de chegada, o paciente com caso mais urgente terá prioridade sobre os demais. Esta é a novidade com a implantação do novo espaço de acolhimento, inaugurado ontem pela manhã pelo prefeito Duciomar Costa, com a presença de autoridades. A mudança atende aos critérios
estabelecidos pelo Protocolo de Manchester, firmado em 1997, e já está funcionando.
O espaço reaproveita uma área antes ociosa no hospital, onde agora funcionam as áreas de identificação, classificação de risco e acolhimento dos pacientes, que antes ficavam em pé junto com os acompanhantes. No local, trabalharão 27 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e assistentes sociais, em caráter de plantão. “Recebemos um treinamento de dois meses por profissionais que atuam nos hospitais de Belo Horizonte (MG), onde já funciona o sistema, e depois que o projeto vingar, seremos multiplicadores”, adianta uma das enfermeiras da equipe, Jandira Dantas.
Quanto à implantação da mudança no HPSM Dr. Humberto Maradei (Guamá), o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Sérgio Pimentel, diz que ocorrerá de forma gradual. “Todo paciente que chegar no HPSM da 14 de Março vai entrar, o que talvez aumente a demanda. Mas com o novo sistema, a tendência será a descentralização do atendimento, pois com a triagem prévia o paciente será encaminhado para o local apropriado no tempo hábil”, garante.
PROTOCOLO DE MANCHESTER
O Protocolo de Manchester é uma metodologia de trabalho aplicada em países como Portugal, Suécia, Holanda, Espanha e agora o Brasil. Belém é a segunda cidade do país a adotar os critérios, cuja implantação visa organizar a rede de assistência e atendimento nas entradas de hospitais, reduzindo o tempo de espera e melhorando o Sistema Único de Saúde (SUS).
ENTENDA O SISTEMA DE PULSEIRAS
Quando o paciente chegar ao pronto-socorro, será identificado e conduzido para a sala de classificação de risco, onde será avaliado e receberá uma pulseira cuja cor designa sua condição. Em seguida, o paciente fica na sala de acolhimento por um determinado período,
com exceção do paciente muito grave, que entra no hospital imediatamente, e depois é encaminhado para o médico especialista ou outro hospital, unidade saúde ou casa de apoio.
- Vermelha: paciente muito grave (atendimento imediato)
- Laranja: paciente muito urgente (atendimento em até 10 minutos)
- Amarela: paciente urgente (atendimento em até 60 minutos)
- Verde: paciente pouco urgente (atendimento em até 120 minutos)
- Azul: paciente não urgente (atendimento em até 240 minutos) .
(Diário do Pará)
Nota do Blog: repetimos mais uma vez que um sujeito que é engenheiro por profissão e vai caidar da Saúde Pública por opção política e que é ainda pior em uma administração onde o prefeito foi cassado e ainda sobevive politicamente por uma decisão judicial, onde este mesmo engenheiro/secretário de saúde, fecha postos de saúde como foi o caso da UMS Maracajá e Baía do Sol, CASA Família Sucurijuquara, Aeroporto e Furo das Marinhas, e ainda manda policiais da ROTAM atirar em manifestantes, não merece confiança.
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