Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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terça-feira, 25 de maio de 2010

“Não terá mais emergência”

 

“Não terá mais emergência”
Edição de 25/05/2010

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Sesma diz que serviços não voltam para unidade do Maracajá, em mosqueiro, pois tudo será “remodelado”

YÁSKARA CAVALCANTE

Da Redação

A polêmica sobre a suspensão do atendimento de urgência e emergência na Unidade Municipal de Saúde (UMS) do Maracajá, na ilha de Mosqueiro, parece que chegou ao fim. Pelo menos para o secretário municipal de saúde, Sérgio Pimentel, que se reuniu ontem com o promotor público Arnaldo Célio da Costa Azevedo, para explicar os motivos de concentrar a urgência e emergência no Hospital Geral do Mosqueiro e na unidade de saúde do Carananduba, como ficou acertado com a comissão que representou a comunidade da ilha, na última sexta-feira (21), após a onda de protestos de moradores, que chegaram a ameaçar o bloqueio da ponte de acesso à ilha. Na reunião, o secretário garantiu que a urgência e emergência no Maracajá não será restabelecida, mas prometeu que por enquanto um técnico em enfermagem ficará à disposição da comunidade 24 horas até que a situação seja contornada e a população entenda que Mosqueiro passa por ajustes até que se torne um modelo de saúde pública para todo o município.

Sérgio Pimentel reforçou a ideia de transformar Mosqueiro em um distrito sanitário e para isso precisaria fazer algumas mudanças. Entre elas, concentrar o serviço de urgência e emergência somente no Hospital Geral e na unidade de Carananduba, que devem atender, respectivamente, aos casos de alta e média complexidade, enquanto o Maracajá e a Baía do Sol atenderão somente aos casos de baixa complexidade, como curativos, pequenos traumas, imunização e sintomas gripais. Já os atendimentos mais graves serão encaminhados até o hospital ou Carananduba.

"A urgência e emergência no Maracajá não volta. Essa unidade será básica e será reestruturada para, em breve, atender a algumas especialidades", garantiu o secretário.

Pimentel esclareceu que os 78 servidores que trabalham no Maracajá não sofrerão perdas salariais. Como o serviço de urgência e emergência foi suspenso, alguns servidores terão a opção de escolher em qual unidade do município querem trabalhar, o que significa que as gratificações não serão cortadas, como garantiu o secretário.

Sobre a possibilidade de alguém precisar de atendimento no meio da madrugada no Maracajá, a Sesma disponibilizará uma ambulância 24 horas para levar os pacientes até o hospital, que fica distante cerca de 2 km da unidade.

O promotor Arnaldo Célio da Costa Azevedo ouviu os argumentos do secretário, e disse que irá repassar à comunidade de Mosqueiro as justificativas para que a urgência e emergência sejam concentradas no Hospital Geral e na unidade de Carananduba. "Me reuni com o secretário para tentar entender as mudanças. Ele garantiu que em 90 dias isso será consolidado. Vi que as colocações são lógicas. Não adianta você ter uma unidade só com o nome de urgência e emergência se você não tem o serviço para oferecer", avaliou o promotor.

A partir de hoje, o promotor deve repassar à comissão de moradores o que ficou definido com a Sesma.

3 comentários:

Anônimo disse...

mais uma mentira ! este promotor desde a semana passada se mostrou solidario as causas do governo e preocupado com as manifestações do povo a proposta é radicalizar, vamos fechar a ponte, o portal prefeitura o unico caminho é a radicalização !
ass; morador do maracajá.

Anônimo disse...

Tanto o secretário municipal de sáude quanto o promotor público não estão nem aí para a população de Mosqueiro, sinceramente companheiros, acredito que os dois qquerem brincar com a nossa cara. Vamos radicalizar! Chega de conversa pacífica!É chegada a hora do confronto, vamos ver se a urgêncai e emergência não retornará para a nossa comunidade! Vamos à luta!

cidadão mosqueirense disse...

Esse promotor de injustiça está mais pra lá do que pra cá, quer dizer, é mais um coveiro!!!!!!!!Se a justiça não quer resolver por bem, vamos resolver por...nos encontrmos no fechamento da ponte.