Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Pela Reforma Agrária já no Brasil! Viva o MST!

A hora da reforma agrária popular

Do MST

Chegamos ao nosso 6º Congresso Nacional. Foram mais de dois anos de estudos, debates, reuniões, assembléias e discussões feitas pela base e setores de todos os Estados.

Chegamos também ao nosso aniversário de 30 anos, o movimento social camponês com maior tempo de vida da história do Brasil.

Chegamos a estes dois momentos importantes de nossa história com um desafio muito claro, expresso no lema do nosso Congresso e que será nossa palavra de ordem para os próximos anos: Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!

Terra

Todo este processo de construção do nosso Congresso na base e nossas mobilizações tem demonstrado que não há mais espaço para uma Reforma Agrária tradicional, que apenas distribua as terras. O agronegócio não apenas tem avançado sobre as terras produtivas e improdutivas, destruindo o meio ambiente, produzindo para exportação, como tem ganhado o apoio de governos e toda estrutura do Estado para viabilizar seu projeto.

Garantir que o povo brasileiro tenha o direito de decidir o que produzir e comer, que as nossas terras sejam destinadas para a produção de alimentos e não de celulose ou etanol, que o campo seja um lugar digno e bom de se morar, onde a juventude permaneça com condições dignas, para que tenhamos direito à educação, saúde e que possamos construir nossas agroindústrias e agregar mais valor na nossa produção: tudo isso só é possível com uma Reforma Agrária Popular.

Luta

E esta Reforma Agrária Popular só pode ser fruto da luta, não apenas dos trabalhadores Sem Terra. Como o modelo do agronegócio ameaça todos os camponeses, é preciso fazer alianças e construir mobilizações com aqueles que queiram lutar: agricultores familiares, quilombolas, ribeirinhos, estudantes de agronomia e engenharia florestal, técnicos agrícolas, quebradeiras e todos que estejam dispostos a construir este projeto.

A Reforma Agrária Popular também precisa contar com o apoio e a mobilização dos trabalhadores da cidade. Precisamos denunciar que o agronegócio envenena o alimento, usa as terras para produzir para exportação, promove o trabalho escravo e o desrespeito às legislações ambientais e trabalhistas, entre tantas mazelas.

Os nossos inimigos são fortes e poderosos. O agronegócio tem muitos aliados na mídia e no judiciário. Mas uma coisa que aprendemos nestes nossos 30 anos é não ter medo e não se dobrar diante das dificuldades. Foi assim que conquistamos a terra para milhares de famílias e agora alimentamos centenas de municípios. E é assim, com luta e determinação, animados pelo nosso Congresso, que iremos construir a Reforma Agrária Popular.

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

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