Por causa do tamanho, Ceres é considerado um planeta anão. Em observações anteriores, os astrônomos já haviam detectado camadas de vapor na superfície do asteroide
Astrônomos flagraram dois jatos de vapor em face opostas do asteroide Ceres (Foto: AP Photo/ IMCCE, Paris Observatory, CNRS)
Astrônomos flagraram dois jatos de vapor surgindo de faces opostas do asteroide Ceres. A descoberta do fenômeno foi feita pelo telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia, em 2012, e divulgada nesta quinta-feira (23), na revista Nature.
Ceres é o maior objeto do cinturão de asteroides, um conjunto localizado entre as órbitas de marte e Júpiter. Mas não se parece, exatamente, com os asteroides típicos que povoam o imaginário popular. Por causa de seu tamanho, ele é classificado como uma planeta anão. Tal qual Plutão (que foi considerado planeta até 2006, quando uma revisão o fez cair de categoria)
Observações anteriores feitas pelo telescópio Herschel já tinham detectado uma fina camada de vapor d’água em torno do asteroide. Segundo os cientistas, o vapor pode ter duas fontes: o calor do Sol, que faz a água sob a superfície evaporar; ou alguma espécie de atividade vulcânica sob a crosta do asteroide.
Ceres é o maior corpo do cinturão de asteroides.
Por causa do tamanho, os cientistas o classificam como um planeta anão (Foto: reprodução ESA)
A capacidade de liberar jatos de vapor coloca Ceres em um grupo seleto dentre os membros do Sistema Solar – o de corpos gelados e vaporosos. É o caso da lua de Júpiter , Europa, e de uma das luas de Saturno, Enceladus.
A descoberta não é mera curiosidade. Os cientistas têm uma teoria de que a água na Terra se originou do choque do nosso planeta com asteroides e meteoros. Os jatos de vapor de Ceres colaboram para corroborar essa hipótese.
RC
Fonte: http://epoca.globo.com/
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