Sexta-feira, 19 de novembro de 2010 - 15h32 Última atualização, 19/11/2010 - 15h32
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No acumulado de janeiro a outubro deste ano, foram criadas 2,4 milhões de vagas formais de trabalho, novo recorde para o período dos dez primeiros meses de cada ano. Segundo o Ministério do Trabalho, que analisa os números com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o número ultrapassou o pico de 2008, quando foram criadas 2,14 milhões de vagas. O crescimento foi de 12%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira.
Entretanto, se forem considerados apenas os números analisados no mês de outubro, o país não chegou ao seu ápice de criação de empregos. Ao contrário do que havia estimado o ministro do Trabalho Carlos Lupi, que disse que o mês provavelmente registraria recorde, foram criadas 204.804 vagas no mercado, abaixo das 230.956 criadas em 2009. "É efeito do período do ano, quando diminui a produção sucroalcooleira, e cai a contratação de toda a cadeia do setor", explicou Lupi.
Em termos setoriais, dentre os 25 subsetores, oito apresentaram saldos recordes e cinco ficaram com o segundo melhor desempenho para o período. Com isso, o Brasil alcançou a marca de 43,5 milhões de trabalhadores formais, sendo 35,4 milhões deles celetistas, mais alto índice em toda a história do Brasil em todos os tempos. "A economia continua aquecida e forte. Neste ritmo, com certeza alcançaremos a meta de 2,5 milhões de novos empregos criados em 2010. Com a correção das declarações atrasadas, certamente vamos ultrapassar este número", comentou o ministro.
Em outubro, 24 unidades da federação expandiram o emprego com carteira de trabalho. Seis delas assinalaram saldos recordes. Todas as cinco regiões do país obtiveram resultados positivos, com o Nordeste batendo recorde para toda a série histórica do Caged, com 53.291 novos empregos criados em outubro.
"Próximo ao fim do ano aumenta a geração de empregos no Nordeste, muito forte em Turismo e Serviços, e também no Sudeste, que além destes setores, também cresce muito em comércio com as vendas do Natal. Mas às vezes, inesperadamente, chove por 15 dias seguidos, alterando o ciclo da agricultura e adiando o fornecimento de matéria-prima para a indústria da transformação. Sem uva não há vinho", explicou o ministro.
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