O escaneamento acima, uma notícia de jornal, muito nos entusiasmou, mas é melhor ficar alerta (“Gato escaldado tem medo de água fria”, lembram?) e não esquecer do que o atual gestor municipal fez e faz em desfavor do povo da Ilha, como extinguir o transporte fluvial Belém-Mosqueiro-Belém, atar as mãos em relação à avacalhação que se tornou a linha urbana rodoviária que deveria fazer a mesma interligação, desativar o programa de esgotamento sanitário e balneabilidade, tentar privatizar o SAAEB, acabar com o serviço de urgência e emergência dos postos de saúde do Maracajá e da Baía-do-Sol…
Por concisão, e para não aporrinhar a paciência do(a) amigo(a) leitor(a), ficaremos apenas com esses exemplos de desserviços perpetrados pelo (des)prefeito já referido linhas atrás. Mas, voltando ao assunto: a biblioteca “no distrito de Mosqueiro, a primeira da localidade”. Fiquei perplexo! Esse método de desinformação, seja do jornal, seja da PMB ou da ADMO, das duas últimas, ou das três instituições em conluio -- não importa --, só ofende a inteligência do mosqueirense. Sabe-se que na Ilha de Mosqueiro já houve uma Biblioteca Municipal Cândido Marinho Rocha, ativa entre os anos de 1987 e 1999. Sabe-se também que foi o próprio poder público que a desativou. Primeiro, o agente distrital Paulo Uchôa, que a transformou em auditório. E o povo ficou sem esse arrimo cultural tão importante para a formação integral de sua cidadania.
Os outros agentes distritais ignoraram o fato. O acervo começou a deteriorar… Aí, o remédio amargo, não para curar, mas para matar o paciente: os livros foram jogados fora. Boa parte, levados pelo caminhão da coleta de lixo. Os que escaparam, funcionários salvaram, levando-os em macas, ops!… digo, carrinhos-de-mão, para suas casas, onde hoje hibernam. O golpe de misericórdia, imaginem: como se fosse en el paredón – Fuego! Pois é, foram para o fogo, queimados pela fogueira do despreparo, da ignorância e da incompetência da agente distrital Maria da Glória, ato levado a cabo no DMER, na localidade de Carananduba.
Para cabal esclarecimento das reflexões aqui feitas, leia-se o que reza a Lei Municipal abaixo:
Lei nº. 7383, de 07 de dezembro de 1987
Cria a Biblioteca Pública Municipal na Vila do Mosqueiro, Município de Belém.
A CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM estatui a seguinte Lei:
Art. 1º: Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a criar a Biblioteca Pública Municipal denominada CÂNDIDO MARINHO DA ROCHA, com sede na Vila do Mosqueiro, Município de Belém, subordinada à Agência Distrital do Mosqueiro.
Art. 2º Fica o Prefeito Municipal de Belém autorizado a firmar convênio com o Instituto Nacional do Livro, do Ministério da Educação, para o efeito de integração da referida biblioteca pública e recebimento de toda a assistência prevista às unidades conveniadas.
Art. 3º. Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Belém, em 07 de dezembro de 1987.
Fernando Coutinho Jorge
(Prefeito Municipal de Belém)
Vê-se por que se pode afirmar que o povo, mais uma vez, é lesado em seu direito de ter educação cidadã. Ficaremos com uma biblioteca, em vez das duas a que teríamos direito. O que é pior ainda, é que as bibliotecas a serem construídas, com verba federal, diga-se, deveriam ser três. Já até imaginamos o porquê… Salvo engano, além da do Tapanã e do Mosqueiro, o Benguí também teria direito a ser contemplado com uma.
Vale ressaltar o fato de que a biblioteca, quando vir, não será por uma espécie de benevolência do poder público, e sim, porque lhe cabe essa obrigação, cuja exigência de cumprimento o povo tão bem soube incitar. Tenho orgulho de ter participado das lutas, das reivindicações, da publicação de documentos nos jornais, nunca sozinho, sempre estimulado pelo fato de fazer parte de um todo, um grupo, que se denominou Amigos da Biblioteca.
Sei que muitos podem dizer que puxo a brasa para a sardinha desse grupo, todo ele ligado ou ao PT de Mosqueiro, do segmento Articulação de Esquerda, principalmente da Juventude da AE-Mosqueiro, mas seria injusto não dar créditos a quem os mereça de fato, como também de fato os mereçam os alunos da Escola Honorato Filgueiras, sempre ativos nesse processo.
Sendo assim, os créditos, também os merecem, embora todos os imbróglios, o Marcelo Bittencourt e o Anderson Miguel, agentes mobilizadores da comunidade ilhoa. E a ADMO, A Fumbel e a PMB? E o Instituto Elos? E o Programa Mais Cultura, do MinC? E o povo de Mosqueiro? Todos estes são sujeitos dessa história, cada um a seu modo, e em maior ou menor grau. O Governo Federal, pela iniciativa do Ministério da Cultura, é o responsável financeiro e de onde se inicia todo o processo, verdade seja dita. Os outros órgãos são todos coadjuvantes, principalmente os municipais, capazes quase de perder o gol na linha da área, pois se atrapalharam demasiado com a escolha do local, terreno próprio do Município de Belém. Imaginem vocês se fosse necessário adquirir o terreno! A biblioteca, provavelmente, sairia em em 2020…
No fundo, parece que estou mesmo é refém de uma ranzinzice incorrigível. Pois é, talvez sim, talvez não… O importante não é só o cidadão mosqueirense “esperar para ver”, mas também ser copartícipe da obra, ficar de olho nos prazos e gastos, fiscalizar o andamento da construção do prédio. E, para melhor estar na observância de tudo que esteve/está/estará acontecendo, faço abaixo postagem de documentos relevantes a respeito de todo o processo relacionado à nova biblioteca:
Biblioteca pública em Mosqueiro: sua urgência e seus benefícios
Quando se ouve falar de Gutenberg (século XV), e o nascimento do livro como hoje o conhecemos, poucos refletem sobre na verdade sua remota existência, sua atualidade e contemporaneidade de uso, ainda em franca e (creio convictamente nisso!) vitoriosa competitividade com o formato digital ou mesmo virtual.
Desde as pinturas nas paredes das cavernas e em rochas a céu aberto (pictografia), os sinais (se preferirem: marcas) em chifres e ossos de animais, desde a escrita cuneiforme dos sumérios (em ‘tabuletas de barro’ e em superfícies metálicas), passando pela escrita ideogramática dos chineses (geralmente usando ‘livros’ de bambu e, muito depois, finalmente o papel, do qual são os legítimos inventores), passando também pela escrita hieroglífica egípcia (em papiro suporte que passa daí em diante a ser muito difundido entre civilizações posteriores à do Egito em paredes de tumbas, em ‘tabuletas de pedra’, como a Pedra de Roseta), pelo alfabeto fenício ocidental, o grego, o latino, até virem a emergir as escritas das línguas modernas ocidentais, muitos materiais e formatos foram empregados por diferentes povos e épocas históricas.
O saber humano foi e/ou está sendo registrado como já visto acima , para (utopicamente que seja) jamais perder-se, nas paredes de cavernas, chifres, ossos, barro, metal, papiro, ardósias gregas, bambu, pano, pergaminho, papel, volúmen, livro, revistas, CD-ROM, espaço virtual... Alguém sabe aonde vai parar essa tecnologia toda? A resposta é “Não vai parar!” Continuará o conhecimento a ser registrado e conservado para as gerações futuras, para estas se orientarem, para prosseguirem sua tradição, assim como para, contrariando-a, revigorá-la. Por outro lado, a resposta poderia ser esta outra: “Vai parar no lixo!” Sim, é o que pode acontecer quando autoridades, de forma ignorante, egotista e autoritária, tratam o conhecimento como se este fosse produto descartável, como se fosse uma planta que brota sem ninguém plantar, regar, cuidar. Suas prioridades são sempre manter-se no poder, tê-lo nas mãos, empregar familiares, enriquecer, enganar, considerando os fatores da aparência sempre a suplantar os da essência.
Quando ouço falarem de certo episódio ocorrido alguns anos atrás na Agência Distrital de Mosqueiro, protagonizado por Paulo Uchôa, remeto minhas memórias para aquela Alexandria invadida e pelo crime hediondo contra a cultura humana perpetrado na queima de sua histórica e riquíssima biblioteca, perdendo-se lastimavelmente um tesouro de acervo jamais recuperável. Pois é, Uchôa “precisava” exacerbadamente de um auditório para suas infindáveis e inúteis re(i)uniões. Então, facílima decisão: jogou fora os livros da (até aquele momento) Biblioteca Cândido Marinho Rocha. Esta instituição foi inaugurada em 1987. Poderíamos, nós mosqueirenses, estar festejando seus 20 anos de fundação. Contudo, agora só podemos nos considerar de luto, por sua ruína precoce, por sua morte prematura. Morte de causas não-naturais, assassinato, na verdade.
Marinho Rocha nasceu em 14/06/1907 e faleceu em 16/11/1985. Deveríamos, neste ano de 2007, estar comemorando seu centenário de nascimento, ele que é autor de, entre outros livros, Ilha, capital Vila, publicado em 1973, romance ambientado na Ilha de Mosqueiro, no período de 1930 a 1943, no qual põe em ação personagens ‘reais’ e fictícios, a viver em um espaço bucólico e paradisíaco, de “uma ilha perfumada com amor” (O Liberal, 13/05/1973). Mais que justa homenagem darem seu nome à biblioteca, depois de dois anos de falecimento. A família do escritor, é preciso esclarecer bem esse fato, doou seus livros para ajudar a compor o acervo de nossa biblioteca. Qual não será o espírito de revolta com que sua família encara o fato de Uchôa ter mandado jogar fora os livros?
O tempo passou. Uchôa passou. Getúlio, outro agente distrital, também passou, assim como Pedro Hamilton. Agora, está na vez de Maria da Glória. É para ela que fazemos a pergunta: Que é feito de nossa biblioteca? São dez anos de penúria cultural, com sua inatividade. Se bem que a falta da biblioteca é só uma mostra da ausência total de projetos, tanto da Prefeitura de Belém quanto da Agência Distrital daqui. Mais que isso: pode-se chamar de irresponsabilidade pública mesmo. Não há nada, absolutamente nada de estimulante sendo realizado aqui na Ilha nos setores de Educação, Cultura, Lazer e Desportos. Se nada é feito nesse sentido, o que acarreta esse fato? A juventude, que deveria ter sua energia canalizada para essa área, que deveria brilhar como expoente, por exemplo, da música, da literatura, da pintura, do futebol, do vôlei, etc., acaba por ser aliciada pelo traficante, pelas gangues de rua, freqüentando cotidianamente a seccional; enfim, como diz o chavão, acaba ‘virando caso de polícia’.
Há, no entanto, um consolo. O prédio ainda está lá, de pé. Certamente, a Biblioteca Pública nasceu de um decreto municipal. O prédio existe, e ainda existe, no papel, o tão saudoso Templo do Saber. O renascimento dele é imperativo para que possamos crer em utopias, como a da libertação do mosqueirense do subemprego, da informalidade da subocupação como caseiro ou da única e incerta via da construção civil (ajudante de pedreiro, por exemplo). Uma biblioteca revigorada dará certamente mais alento a quem com este quase já não sonha contar. Uma biblioteca, mas não só de livros, uma biblioteca total (com livros, claro!), mas com periódicos também, mapas, cds (de música e também livros digitais), dvds, computadores com acesso à Internet (biblioteca virtual, nesse caso).
Lógico, duas décadas atrás a realidade de Mosqueiro era outra. A população, inclusive, aumentou geometricamente. É provável que o prédio da antiga Biblioteca precise de ampliação. Ou que outro prédio seja construído, ou até adquirido, noutro lugar. Muitas são as opções. Uma só delas não é mais aceitável: a inexistência da Biblioteca. Sua ausência está sendo e será, se nada for feito, um grave fator de comprometimento do futuro da gente de nossa terra. Por causa disso, a Articulação de Esquerda (AE), uma das tendências do PT em Mosqueiro, está decididamente empenhada em levar adiante uma campanha para fazer renascer das cinzas nossa querida Biblioteca, propondo a circulação de um abaixo-assinado (em todos os bairros, em todos os seguimentos populacionais, veiculado em instituições escolares, postos de saúde, centros comunitários, etc.), com milhares de assinaturas, destinado às autoridades e órgãos competentes, para que estes tomem vergonha na cara, e atendam esta demanda mais que urgentíssima de uma população que não mais pede e sim grita por este direito mais que justo.
Sábado Cultural, em prol da Biblioteca Pública
17/11/2007 Coreto da Pça Cipriano Santos, na Vila.
A nova Biblioteca de Mosqueiro
Com a fluidez do pensamento, meditando um pouco vaga e livremente sobre as coisas, veio-me à mente aquela máxima latina, que não necessita de tradução: “TEMPUS FUGIT”. É, realmente, o tempo alça voos e foge. Em 13/12/2007, o jornalista Elias Ribeiro Pinto publicou matéria enviada a ele por mim sobre a Biblioteca Municipal Cândido Marinho Rocha. Na ocasião, expliquei no artigo que a biblioteca fora criada por decreto do prefeito Coutinho Jorge, em 1987, e que deveria ainda existir, só que no papel, apenas lá, entre traças e fungos, visto que fora “transformada” em auditório, por um agente distrital inconsequente.
Eis aí que, por estes tempos, o TRE convoca-me a prestar serviços nas eleições 2010. A reunião seria na Agência Distrital de Mosqueiro. Ao chegar lá ―era dia 18/09/2010, um sábado―, indicaram-me que seria no “Auditório”, o mesmo prédio da antiga biblioteca. O local estava repleto de gente. Nenhuma cadeira para os futuros mesários se sentarem, nenhum ventilador. Gente pingando de suor. Bem, aquilo jamais poderia ser chamado de auditório! Nem biblioteca poderia ser, mas já o foi.
Em um canto, livros empilhados e amarrados por fios, alguns novos, outros, bem velhos, alguns bem conservados e novos! Outros, nem tanto. O curioso é que estavam ali misturados a pacotes de cerveja e isopores apreendidos pela turma da Secon (Secretaria Municipal de Economia, popularmente chamado de Rapa). Que ambiente para livros, hem?! Mas a surpresa maior veio quando vi, ali entre livros didáticos enviados pelo MEC (que deveriam estar nas escolas para serem entregues aos alunos), o carimbo da Biblioteca, bem próximo de uma pasta, onde se liam anotações de novas doações de livros. Como é? ― pensei. A biblioteca, que foi transformada em auditório, que também não existe, ainda recebe doações de livros?
Foi aí que me veio à lembrança a letra da canção de Caetano Veloso, da época em que ele ainda sabia compor música com letra menos banal que na atualidade:
“Um mero serviçal
Do narcotráfico
Foi encontrado na ruína
De uma escola em construção...
Aqui tudo parece
Que era ainda construção
E já é ruína
Tudo é menino, menina
No olho da rua
O asfalto, a ponte, o viaduto
Ganindo pra lua
Nada continua...”
Trata-se de passagem da canção “Fora da ordem”, do CD Circuladô, de 1991. Analogamente ao que diz a letra, vamos analisar certa situação em Mosqueiro: O Ministério da Educação (MEC), em convênio com o Instituto + Cultura, com a contrapartida (mínima) da Prefeitura de Belém, deveriam construir três bibliotecas públicas na capital do Pará. Das três, uma seria no Mosqueiro. O prédio? Uma ruína, a ruína do Educandário Nazareno, o antigo prédio da Semec (Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Belém), filial de Mosqueiro.
Até aí, tudo bem, pois a revitalização de um prédio histórico é sempre bem-vinda, ainda mais com a finalidade que passaria a ter. O problema vai ser revelado agora: tal instituição, tão essencial, seria entregue em dezembro de 2010. Ou seja, o que é construção, já é ruína, literalmente, assim como o projeto também. Sem a contrapartida da prefeitura, estou convicto, nada poderá sair do papel. Na cabeça dos ilhéus, fica a pergunta: a futura segunda biblioteca de Mosqueiro poderá vir a existir apenas no papel (assim como se pode forjar um cidadão de papel, dobrado ao gosto do origamista, se é que se pode chamar assim a autoridade que faz do povo “gato e sapato”), ficando lá tão-somente a ruína do que deveria ser?
Em uma livraria em Belém, certo dia, vimos (eu e esposa) a figura do jornalista Elias Ribeiro Pinto. Entregamos a ele o primeiro texto que, editado por ele, saiu publicado no jornal Diário do Pará, em 13/12/2007. Abaixo, segue escaneamento dessa publicação, mais outras a ela relacionadas, publicadas em resposta a esta:
As publicações dizem respeito a uma justificativa estapafúrdia, como sempre, de um capacho de dentro de um órgão municipal, como se pudesse justificar uma burrice com outra. Outra diz respeito a um esclarecimento dado pelo Carlos Augusto (o “Barão”) de como se deu de fato o vilipêndio do acervo de livros da Biblioteca Cândido Marinho Rocha.
As publicações que passo a postar abaixo, compilei-as de sítios virtuais de diversas instituições. Chamo a atenção para esta primeira, logo abaixo, que noticia a implantação de uma biblioteca, denominada de Biblioteca Folhas e Livros, no assentamento Mártires de Abril, desmentindo a ideia de a nova Biblioteca Mais Cultura ser a primeira da ilha. A primeira foi/é/será sempre a Biblioteca Municipal Cândido Marinho Rocha, que querem à força nos surrupiar, sendo a do assentamento a segunda e a nova a terceira, apesar do que diz a PMB na última destas postagens que compilei, com o título “Mosqueiro festeja sua primeira biblioteca pública”.
Pessoal, clamo a todos os mosqueirenses: não engulam tal engodo, lutemos pelas duas bibliotecas! Um abraço do Alcir.
Portal da Ufra Pró-Reitorias Proex Notícias Assentamento em Mosqueiro inaugura Biblioteca
Assentamento da reforma agrária Mártires de Abril no distrito de Mosqueiro, inaugurou no último dia 26/02,a Biblioteca Folhas e Livros. A biblioteca atenderá ainda outros dois assentamentos, Paulo Fonteles e Elizabete Teixeira, além das comunidades que vivem no entorno.Para participar da inauguração, o engenheiro Agrônomo Waldir Nascimento, da Pró-Reitoria de Extensão, representante da Universidade Rural (Ufra) no Fórum Paraense de Educação do Campo e representando na ocasião o Projeto EducAmazônia, fez a doação de materiais didáticos e paradidáticos, entre livros, enciclopédias, cartilhas, dicionários,entre outros, para uso das comunidades.
Acesso em 22 jan. 2011. Disponível em: http://www.portal.ufra.edu.br/index.php/Proex-Noticias/assentamento-em-mosqueiro-inaugura-biblioteca.html
Fumbel lança obras da Biblioteca Mais Cultura em Mosqueiro
O lançamento das obras da Biblioteca Mais Cultura no distrito de Mosqueiro foi realizado, nesta terça-feira (18), com a assinatura da ordem de serviço firmada entre a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), a Agência Distrital de Mosqueiro e a construtora MD Engenharia. As obras iniciam na próxima segunda-feira (24). A previsão de entrega é de 120 dias.
O que será um canteiro de obras nos próximo quatro meses se transformou em um canteiro cultural, para comemorar o início da construção da Biblioteca Mais Cultura na ilha de Mosqueiro. A programação começou com uma caminhada, que saiu da Praça Matriz para a Rua Coronel José do Ó.
O cortejo foi animado pela bateria da escola de samba Peles Vermelhas e pela Banda de Fanfarra Honorato Filgueiras. Na chegada houve a apresentação do Grupo da 3ª Idade da Funpapa e do Grupo Folclórico Akauã. O público também conferiu os trabalhos desenvolvidos pelos projetos Trilha da Cidadania e Escola da Vida, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, respectivamente.
O agente distrital de Mosqueiro, Ivan Santos, comentou a importância da obra para a economia local. “Toda a mão de obra utilizada para a construção da biblioteca será de Mosqueiro, o que movimenta a economia da cidade, trazendo o aquecimento nas vendas do comércio”, analisou.
Para Anderson Miguel e Marcelo Bittencourt, ambos representantes da comunidade de Mosqueiro no Projeto Mais Cultura, a biblioteca será um ponto de referência cultural e artístico na ilha, provocando um impacto positivo na educação. “A biblioteca que será construída é uma porta de intercâmbio com outras bibliotecas do Brasil”, disse Marcelo, que pretende viajar o país em busca de novos projetos.
A construção da biblioteca de Mosqueiro faz parte do Programa Mais Cultura, do Governo Federal, e contará com 40 trabalhadores para erguer o prédio. Serão 500 metros quadrados de área construída, distribuídos em um salão de leitura, um telecentro com capacidade para dez computadores, área administrativa, banheiros, além de uma varanda multicultural. O projeto piloto é do Ministério da Cultura, sendo adaptado pelos técnicos do Departamento de Patrimônio Histórico da Fumbel para a realidade da população local.
Raimundo Pinheiro, presidente da Fumbel, falou sobre a contribuição do espaço para o distrito. “A biblioteca não será somente um espaço para a leitura, será um local onde será desenvolvido e trabalhado outras artes, como a dança, o teatro e o cinema. Será a primeira biblioteca cultural da região e terá o objetivo de agregar as comunidades”.
As comemorações pelo início das obras da Biblioteca Mais Cultura foram encerradas com a entrega de Certificado de Reconhecimento para os grupos locais, pelos trabalhos culturais e sociais desenvolvidos na ilha.
Texto: Vanda Duarte - Ascom Fumbel
Fotos: Alzyr Quaresma
Edição: Comus
Acesso em 22 jan. 2011. Disponível em: http://servicos.belem.pa.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=106:fumbel-lanca-obras-da-biblioteca-mais-cultura-em-mosqueiro&catid=12:governo
mosqueiro festeja sua primeira biblioteca pública
Prefeitura de Belém - 16/01/2011
A Prefeitura Municipal de Belém, por meio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e da Agência Distrital de Mosqueiro (Admos), faz o lançamento nesta terça-feira (18), a partir das 08 horas da manhã, das obras da Biblioteca Mais Cultura.
Com a assinatura do termo de contrato entre a Fumbel e a empresa MD Engenharia feito em novembro de 2010, Belém irá ganhar duas novas bibliotecas públicas, sendo uma no bairro do Tapanã e outra no distrito de Mosqueiro, a primeira biblioteca da localidade.
Para festejar o início das obras, a PMB realizará um Cortejo Cultural, com a participação de baterias de escolas de samba, banda de fanfarra, grupos da 3ª idade, capoeira, folclórico e poesia, boi-bumbá, bandas de rock, Projeto Trilha da Cidadania, da Polícia Militar e o Projeto Escola da Vida, do Corpo de Bombeiros.
O cortejo tem concentração na Praça Matriz da Vila e irá percorrer as ruas da cidade até o local onde será construída a biblioteca, na Rua Coronel José do Ó entre as ruas Coronel Mota e Getúlio Vargas.
Na chegada do cortejo, os participantes serão recepcionados pelas tapioqueiras da ilha, que irão oferecer suas especialidades. Também acontecerá uma feira cultural com a exposição de trabalhos artesanais, grupos de grafitagem e varal de poesias, além da presença do Instituto Ampliar, que leva os projetos de reciclagem e conscientização ecológica.
A construção da biblioteca de Mosqueiro faz parte do Programa Mais Cultura, do Governo Federal, que tem como objetivo zerar o número de municípios sem bibliotecas. Lançado em outubro de 2007, a iniciativa marca o reconhecimento da cultura como necessidade básica, incorporando- a como vetor importante para o desenvolvimento do país e incluindo-a na Agenda Social.
Fonte: Prefeitura de Belém
Acesso em: 22 jan. 2011. Disponível em: http://mais.cultura.gov.br/2011/01/16/mosqueiro-festeja-sua-primeira-biblioteca-publica/
4 comentários:
é muito importante este resgate historico da luta pela biblioteca , pois , a radio praiana e seus asseclas mostram uma outra imagem , por exemplo : A nova biblioteca publica como obra do deputado federal wladimir Costa.
"sendo assim, os créditos, também os merecem, embora todos os imbróglios, o Marcelo Bittencourt e o Anderson Miguel, agentes mobilizadores da comunidade ilhoa".
O que Significa IMBROLIOS , É O MESMO QUE FALCATRUAS E RASTEIRAS ?
A palavra é "imbróglios", e apresenta polissemia, ou seja, diversidade de sentidos; por isso é que foi empregada no texto, para que cada leitor, dependendo de seu ponto de vista,possa tirar suas conclusões.
Para facilitar o entendimento, aqui seguem verbete e açepções, segundo o dicionário eletrônico Dicionário Aurélio - Século XXI:[Do it. imbroglio.]
S. m. 1. Trapalhada, confusão, mixórdia, embrulhada: "O Dr. Cláudio conduzia os trabalhos com verdadeira perícia de automedonte, esclarecia os imbróglios" (Raul Pompéia, O Ateneu, p. 124).
2. Teatr. Deprec. Dramalhão de enredo confuso, complicado e mal elaborado: "Só lá dentro soubemos que o drama em execução era O Crime ou Vinte Anos de Remorso. / Tínhamos uma vaga notícia desta cousa -- .... sabíamos que era um imbróglio" (Camilo Castelo Branco, Dispersos, I, p. 469).
também não confio no instituto GUÉLOS .
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