Denuncia no Amazônia Jornal

População se queixa da UMS da Baía do Sol
Edição de 06/01/2011

Faltam médicos e vacinas na Unidade Municipal de Saúde (UMS) da Baía do Sol, no distrito de Mosqueiro, em Belém. De acordo com os moradores do local, o posto está em péssimas condições de funcionamento. Os aparelhos de ar-condiconado estão quebrados e os pacientes estão com exames feitos há dois meses e não conseguem consultas. A única médica que trabalha no posto atende apenas um dia por semana e os davam plantão para a urgência e emergência foram deslocados para outras unidades. O posto atende, além da população da Baía do Sol, ribeirinhos de Colares, nordeste paraense, e de Santo Antônio do Tauá.

Segundo o líder comunitário, João Brabo, quando os ar-condicionados quebraram, há mais de dois meses, o atendimento passou a ser feito na sala onde eram armazenadas as vacinas o que contribuiu para que as centrais de ar do espaço também fossem danificadas. Os medicamentos que precisavam ser armazenados em ambientes climatizados foram perdidos. Para vacinar os filhos, as mães precisam se deslocar para o posto do Carananduba. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que a troca e a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado já foram solicitadas ao Departamento de Manutenção da Secretaria e que irá cobrar agilidade do departamento.

João comentou que a Sesma, na tentativa de acabar com o serviço de Urgência e Emergência no posto, reduziu o quadro de médicos. "Eles retiraram as gratificações dos médicos, inclusive o vale-alimentação. Por isto, os médicos não têm vindo trabalhar", disse.

Sobre isto, a Sesma informou que em razão do estudo, feito entre os meses de março e agosto de 2010, sobre os atendimentos realizados pela UMS ficou decidido que esta deixaria de ser uma unidade de atendimento de urgência e emergência, para ser tornar uma unidade de atendimento ambulatorial. Por isso, os médicos passariam a receber o salário normal.

Para João, estas mudanças no perfil de atendimento da UMS da Baía do Sol não foram para melhor. "É necessário ampliar os atendimento com qualidade. "O posto recebe ribeirinhos que moram em Colares e Santo Antônio do Tauá. Quando precisam só atravessam o rio em busca de atendimento aqui", reinvidicou.

O líder comunitário ressaltou que a ambulância da unidade é abastecida apenas na capital. O que gera transtornos porque nem sempre tem combustível disponível. "Outro dia, um idoso sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) e o trouxemos para cá. Não tinha médico e nem ambulância. Tivemos que contar com a solidariedade de um vizinho que o levou para um hospital em Belém", contou João. A Sesma se compromenteu em investigar esta denúncia.

Nota do Blog: O lider comunitário ouvido pela reportagem (João Brabo), um ex-petista, que na campanha pela reeleição do Dudú, (o nefasto segundo o blog do Barata), o apoiou juntamente com um  grupo de traíras daquele localidade sabia o risco que a população corria, mas esmo assim o apoiou por uma quantia irrisória (R$ 5.000,00, segundo alguns informes posteriores a eleição), não concordamos com a ação da SESMA e Prefeitura para com os moradores e frequentadores deste que é dos mais bonitos bairros de Mosqueiro, porém como diz a Bíblia “quem aos porcos se junta”…