Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

Bem-vindo ao blog do PT de Mosqueiro, aqui nós discutimos a organização e atuação do Partido dos Trabalhadores nas relações sociopolíticas e econômicas do Brasil e do Pará. Também debatemos temas gerais sobre política, economia, sociedade, cultura, meio ambiente, bem como temas irreverentes que ocorrem no Mundo, no Brasil, no Pará, mas em especial na "Moca". Obrigado por sua visita e volte sempre!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Se recordar é viver! Então, o que dizer de um período (de Mosqueiro) que não vivemos?!

É comum ouvirmos dos mosqueirenses de mais idade e/ou dos veranistas que frequentam Mosqueiro, já há muito tempo, que a ilha no passado era mais bonita e charmosa que na atualidade! Parece que os saudosistas de Mosqueiro de antes, tem plena razão! Olhem (abaixo) as fotos da “búcolica” no começo do seculo XX. Dá ou não dá vontade de ter vivido naquele tempo?!

Podemos afirmar que a “belle epoque” teve grande influência na  urbanização de Mosqueiro do começo do século XX, a comprovação dessa afirmação são os chalés existentes em várias praias; o trapiche e a fachada do mercado velho na Vila; o hotel Chapéu Virado (foto destacada abaixo); o hotel Farol; o ferrocaril e a Pata Choca com os bondes; as escadarias e caramanchão do Bispo; a capela do Sagrado Coração de jesus na pracinha do Chapéu Virado; varios casarios antigos na Vila; a fabrica Bitar; o conjunto dos prédios da bateria de guerra (prédio do colégio Nossa Senhora do Ó, da Escola Municipal Donatila Lopes e o prédio da Funpapa – antigo Artesanal), além de alguns casarios na Vila e outros, como, por exemplo, o sítio Conçeição na Baía do Sol que tem sua construção ainda do século XXVIII.

Portanto, Mosqueiro não tem só belezas e encantos naturais, tem patrimônio histórico e arquitetônico riquissímo que precisa urgentemente de um inventário e do tombamento histórico do conjunto do seu patrimônio, talvez assim, possa vir verbas para preservar essa riqueza (arquitetônica) belíssima remanescente de um “período áureo de saudades na Ilha”. Com a palavra a Funbel, a Secult e Iphan!

image

Praça do Chapéu Virado sem a capela do Sagrado Coração de Jesus. Ao fundo o famoso hotel Chapéu Virado. Obs. Se a capela do Sagrado Coração de Jesus foi construída em 1909, a foto acima é de uma data anterior, provavelmente entre 1900 a 1905.

 

 image

Praça do Chapéu Virado, destaque para a capela do Sagrado Coração  de Jesus: Foto da década de de 1960

 

 image

image

Caramanchão da praia do Bispo: Obra construída pelo Intendende de Belém Alcindo Cacela, em 1936

 

 image

Escadarias da praia do Bispo: Obra construída pelo Intendende de Belém Alcindo Cacela, em 1936. Foto obtida no ano da inauguração das escadiarias, do caramanchão e do muro de arrimo da praia do Bispo (1936)

 

 image

Enseada do Chapéu Virado e Farol: foto registrada no começo do século XX, provavelmente entre 1900 a 1910.

 

 image

Folguedos populares num arraial montado na Praça da Matriz de Mosqueiro, por volta de 1910.

 

 image

Praia do Ariramba: foto do começo do século XX.

 

 image

Barranco da praia do Ariramba na curva da Embratel: Foto do começo do século XX.

 

 image

Orla do Chapéu Virado e Farol: foto registrada no começo do século XX, provavelmente entre 1905 a 1910.

 

 image

Foto registrada do interior de uma barraca de praia, tendo ao fundo a Ilha do Amor (praia do Farol). Foto registrada no começo do século XX, provavelmente entre 1905 a 1910.

 

 image

Orla do Farol e Chapéu Virado: foto registrada no começo do século XX, provavelmente entre 1905 a 1910.

 

 image

Ilha do Amor (praia do Farol): observe que a vegetação da ilha se estendia até proximo do cordão de areia (que aparece quando a maré está seca), Foto do começo do século XX.

 

 image

Locomotiva a vapor “Pata Choca”. Foto de 1933, registrada na curva do Chapéu Virado com a praia do Porto Arthur.

 

 image

Um dos bondes que eram puxados pela Locomotiva “Pata Choca”. Foto de 1933, registrada na curva do Chapéu Virado com a praia do Porto Arthur.

Nenhum comentário: