Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Saiu para tosquiar e voltou tosquiado

Fonte: Blog da Franssinete Florenzano

Hoje às 5 horas da madrugada o presidente do Impab e chefe de gabinete da prefeitura municipal Oséas Batista da Silva Jr., o servidor e ex-diretor financeiro do órgão Janilson Martins Araújo, o servidor Sebastião Magno dos Santos Filho e o presidente do sindicato dos servidores públicos de Belém Emílio Silva da Conceição viram o sol nascer quadrado. Todos foram em cana durante a Operação Hígia II, do Geproc (Grupo de Prevenção e Repressão a Organizações Criminosas) do Ministério Público estadual, com o apoio da Polícia Civil.

Também houve busca e apreensão de documentos e equipamentos na sede do Instituto de Previdência e Assistência Social do Município de Belém (Ipamb) e nas residências deles – além de joias de grande valor, 100 relógios de marcas famosas, dezenas de televisores plasma e LCD, celulares, computadores, notebooks e 10 tablets -, tudo comprado nas farmácias conveniadas Big Ben e Extrafarma.

Os promotores Arnaldo Azevedo e Nelson Medrado estão colhendo depoimentos de todos os presos, o que pode se estender pela madrugada. Eles ficarão recolhidos no prédio do Corpo de Bombeiros e responderão por peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O esquema funcionava há dois anos e desviou pelo menos R$2 milhões.

Cartão corporativo usado para comprar eletroeletrônicos ao invés de medicamentos; contratos irregulares de 130 temporários distratados em agosto deste ano; diárias concedidas sem suporte legal; Portarias sem assinaturas e nenhuma cópia de relatórios encaminhados ao TCM e ao MP sobre prestação de contas integram o festival de irregularidades.

Os promotores de justiça Milton Menezes, Arnaldo Azevedo, Nelson Medrado, Aldo Saife, Firmino Matos e Wilson Brandão e os delegados André Costa, Aline Oshikiri, Claudio Galeno, Ricardo do Rosário, Francisco Piton e Eliseu Brasil lideraram a operação.

O golpe funcionava assim: aumentada irregularmente a margem de 30% do salário de funcionário do Ipamb, eram emitidos cartões para pessoas fictícias, que compravam eletrodomésticos e celulares nas farmácias. Quando as faturas chegavam no Ipamb, nada estava registrado: tudo era apagado do sistema.

Oséas Silva Jr. tentou posar de bom moço e ludibriar o MP, mas, como no romance, saiu para tosquiar e voltou tosquiado. Bem feito.

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