Bergoglio, aliás então futuro papa Francisco I, dá a comunhão ao general Jorge Videla.
A " Santa" Sé realmente mostrou não está mesmo nem aí para o mundo, para a atualidade e muito mesmo para o passado ao eleger Jorge Mario Bergoglio como papa. Aliás, o que esperar de um grupo que acolhe em sua cúpula figuras como o cardeal flamengo Godfried Danneels e os cardeais irlandeses, que se calaram durante décadas sobre os casos de pedofilia na Igreja belga e irlandesa? Ao ver Chico I ladeado de Danneels na sua primeira aparição pública pensei: esses cardeais tomaram iogurte com Johnnie Walker, ou seja (com licença da expressão): estão cagando e andando.
Mas, como conheço os nossos hermanos, sabia que logo vozes conscientes iriam se levantar, porque argentino engajado, meus caros, não deixa barato. Me lembrei dos famosos escrachos - manifestações com bumbos e gritaria na porta da casa de ex-torturadores, que presenciei em Buenos Aires em pleno ano de 2006.
Pois, passada a euforia e o momento fofura, eis que os jornais europeus do final de semana ecoam vozes, como a de Horacio Verbitsky, autor do livro Doble Juego - La Argentina Católica y Militar.
E a de León Ferrari, um dos mais respeitados artistas plásticos argentinos, que teve uma exposição depredada em 2004, depois de ser declaro blasfemador pelo cardeal Bergoglio.
Para quem quer se aprofundar, recomendo a cobertura de Verbitsky para o jornal Página /12sobre a primeira conferência de imprensa de Francisco I.
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