A maior rede de televisão do país contrata uma pesquisa sobre a disputa eleitoral em São Paulo; omite o resultado esfericamente desfavorável a seu candidato no telejornal de maior audiência. O relator de um julgamento polêmico contra o maior partido de esquerda da América Latina estabelece um calendário desfrutável e acopla os trabalhos ao processo eleitoral em curso; na véspera do primeiro turno oferece as cabeças de algumas das principais lideranças partidárias à boca de urna conservadora; agora, alega consulta médica --na Alemanha-- para acelerar o anúncio das penas, 48 horas antes do voto no 2º turno. O candidato do conservadorismo em baixa nas pesquisas age com deselegância contra jornalistas, dispara ofensas no ar e boicota desairosamente os que não seguem a pauta de sua conveniência. Os editoriais e colunistas da indignação seletiva emudecem miseravelmente. (LEIA MAIS AQUI)
(Carta Maior; 5ª feira/18/10/2012)
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