Saúde
12/9/2013 - 11h15
Medidas para alcançar o bem-estar populacional podem ser utilizadas de forma eficaz para avaliar o progresso das nações. Foto: Charlie Phillips
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou na segunda-feira, 9 de setembro, o Relatório sobre a Felicidade Mundial 2013 (World Happiness Report). Dos 156 países analisados, o documento apontou Dinamarca, Noruega, Suíça, Holanda e Suécia como os TOP 5 do ranking – todos são europeus. O Brasil aparece na 24° posição.
Para a ONU, medidas para alcançar o bem-estar populacional podem ser utilizadas de forma eficaz para avaliar o progresso das nações. “Cada vez mais os líderes mundiais estão falando sobre a importância do bem-estar como um guia para seus países e para o mundo todo. O documento oferece evidências que a medição e análise sistemática da felicidade podem nos ensinar muito sobre as formas de melhorar o bem-estar e desenvolvimento sustentável do mundo”, pontua o revisor do relatório, o professor Jeffrey Sachs.
De acordo com o relatório, em uma escala que vai de zero a dez, em mais de 150 países entrevistados no período de 2010/12, a pontuação média ponderada pela população é de 5,1 de felicidade. Os fatores incluem: o PIB real per capita, expectativa de vida saudável, ter alguém com quem contar, liberdade percebida ao fazer escolhas de vida, a corrupção e a generosidade.
Os pesquisadores chegaram a conclusão que os países mais industrializados diminuíram os seus índices de felicidade, prova disso é que os números apontam aumento do bem-estar na África Subsaariana e na América Latina, enquanto que os Estados Unidos, por exemplo, aparecem em 17° lugar no ranking.
Lideranças
Ainda segundo o relatório, os líderes políticos devem atentar-se aos índices que afetam a felicidade. Os principais efeitos colaterais benéficos da felicidade são: pessoas felizes vivem mais, são mais produtivas, ganham mais, e também são melhores cidadãos.
A ONU alerta que os governos do mundo inteiro devem medir o bem-estar da população. O documento também explica o raciocínio por trás de suas novas diretrizes de padrão internacional para medir a felicidade.
Leia o relatório na íntegra (em inglês) aqui.
* Publicado originalmente no site EcoD.
(EcoD)
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