Sexta-feira, 08 de fevereiro de 2013
Informe-convite a “nação tafeiense”
A diretoria do Bloco Carnavalesco “Tá Feio”, informa a todos os seus milhares de diretores, foliões e brincantes (e invejantes) que este ano (2013) vai ser muito melhor que aquele ano (2012) que passou, no qual o carnaval da ilha não teve o mesmo brilho e animação de outros anos, já que o Bloco Carnavalesco Tá feio não desfilou.
Agora em 2013, vai ter muita alegria, ironia e irreverência. Literalmente “Vai Tá Feio o Carnaval de 2013 em Mosqueiro”. O ‘bloco de sujo’ que desde de 1979 vem alegrando e “embelezando!?” o carnaval da ‘Moca’, retorna animando geral a “Marquês Onde o Sapo Caiu”. O problema é que neste ano, não temos mais o Dudu, a Glorinha Malvadeza, o Ivanselina pra sacanear! Não tem problema não! Agora temos o prefeito “Z” e o “bocão” como inspiraçao! Não é não, Folião?
A diretoria do “Tá Feio” comunica, também, a toda a sua legião de brincantes e simpatizantes que o bloco vai para o corredor da folia, no sábado (09/02/2013), a partir das 22 horas. Então, adquira já o seu ‘babada’, no “Empata Phoda bar” e vamos “enfeiar o carnaval” da Ilha, mais uma vez!
Obs. Não esqueça que o carnaval vai rolar solto desde sábado até a 4ª feira de cinzas, na “Barraca Empata’s Phoda’s, na praia do Bispo.
Vamos lá! nação táfeiense, ouvir marchinas de carnaval, sambas enredos, tomar ‘perna-manca’ e meter aquele fiado no “Rato”. Afinal de contas, como bem diz o refrão:
“Tá Feio! Tá Feio!
O homem sem cueca,
E a mulher
Sem porta-seio...”
Abaixo vai a sinopse do Tá Feio 2013, e, para ajudar a imensa nação tafeiense a aprender o samba enredo de 2013, segue a letra da música:
TÁ FEIO 2013
SINOPSE / RELATÓRIO
ENREDO: “CARNAVAL – FESTA POPULAR E CULTURAL”
O Bloco Carnavalesco Tá Feio em 2013 completa 34 anos de irreverência, ironia, carnaval, diversão e crítica sócio-política também. Neste ano reedita o enredo e o samba que embalaram a multidão de feios há poucos anos atrás. Naquele momento nosso Mosqueiro vivia um contexto de desarticulação política-administrativa, na verdade inércia do poder público, somados a ações descabidas como destruição/desativação de quadras de esporte, precariedade nos transportes interno e externo, cancelamento de atendimento 24 horas em várias unidades de saúde, junto a um carnaval, que além da ausência da subvenção, padeceu com desorganização e realização de eventos que nada se alinham ao contexto da festa.
Infelizmente, mudança significativa não houve, a não ser a troca de nomes nas instâncias de poder e decisão da Prefeitura de Belém. Ainda é cedo, e também não é, para fazer uma avaliação, por exemplo: anuncia-se que a abertura do carnaval da ilha será com Viviane Batidão. Entendemos que há espaço para todos os gostos e ritmos em nossa cidade. Entretanto, compreendemos também que há contextos adequados para cada tipo de diversão e/ou gosto musical: as pessoas e entidades envolvidas de fato com o carnaval de Mosqueiro repudiam a falta de evidência e tratamento adequado com os ritmos que são inerentes a festa, como o próprio samba, a marchinha, o frevo.
Desde já percebemos que problemas antigos, dificilmente serão solucionados por pessoas que pouco ou quase nada entendem de cultura e carnaval. Notamos também que outras instituições, como Igreja Católica e as polícias continuam com a lógica de evitar a diversão das pessoas, em relação ao aparato repressivo, para não ter trabalho. Pensamos que a repressão deve ser feita aos diversos tipos de crime e não ao carnaval.
No âmbito das sugestões, devemos procurar o mais simples possível: enxergar o carnaval da forma como ele é – uma festa popular em que o seu principal ritmo não é o brega, é o samba. A partir dessa percepção, programar eventos que tenham efetivamente o espírito da festa: planejar e organizar o carnaval de rua continua sendo o menos custoso e mais pertinente. Carnaval de rua com blocos e escolas tradicionais, com baile popular, com escolha de rainha, de rei momo. E, que se invista principalmente nessa vertente, uma vez que o período é de CARNAVAL.
Diante dessa realidade adversa para quem aprecia e faz o samba e a “festa da carne”, nós do Tá Feio insistimos com um enredo e samba que denunciam tais mazelas de forma irreverente e lúdica, com o intuito de que as cabeças pensantes que fazem parte do poder público em suas diversas instâncias e das diversas instituições compreendam que cultura popular, parafraseando Getúlio Vargas, “não é caso de polícia, é caso de política” séria e compromissada em resolver as questões da cidade.
SAMBA – TÍTULO: “MAIS QUATRO DE QUATRO”:
Se tem culpa todo mundo, cadê o meu?
Bobeou de palmo em cima, protege o teu.
Se tem culpa todo mundo, cadê o meu?
Me conta o que aconteceu.
(REFRÃO)
Tá Feio, três décadas pra exaltar.
Mas nosso Mosqueiro, padece com o blá-blá-blá.
Até o que era sério virou avacalhação,
No carnaval sem subvenção.
Prefeito, padre, agente delegado,
Todos no time da repressão.
E a cultura popular?
Bloco de rua agora é vadião.
O amor, o samba e a poesia, é ótimo cantar.
Porém, na nossa ilha, o que elogiar?
A praça é do povo, diz o jargão popular.
Mas na praça da Matriz
Índio, Pirata, Feio, não podem mais passar.
Mais quatro de quatro, ah não!
A democracia tem que valer.
No entanto, não por aceitação.
Chega de mentiras pra convencer.
Saúde 24 horas, transporte de qualidade e educação!
Temos que ver pra crer.
Os feios mostram sua indignação.
Exigindo honestidade em nossa administração.
Se tem culpa todo mundo, Cadê o meu?
Bobeou de palmo em cima, Protege o teu.
Se tem culpa todo mundo, Cadê o meu?
Me conta o que aconteceu.
(REFRÃO)
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