No debate na noite de segunda-feira, 18, o ex-governador tucano Simão Jatene foi à lona, politicamente, após aludir a suspeitas de corrupção que permeiam a administração da governadora petista Ana Júlia Carepa. De bate-pronto, Ana Júlia disparou o revide. “O candidato fala muito em corrupção, mas quem responde a uma ação no Supremo (Tribunal Federal), por crime eleitoral, não sou eu”, fulminou, destroçando emocionalmente o adversário.
O mais constrangedor para Jatene, porém, foi Ana Júlia fazer aderir definitivamente à imagem do ex-governador tucano o estigma de “preguiçoso”, que lhe é imputado pelo também ex-governador Almir Gabriel, hoje rompido com o PSDB. A deixa, para tanto, foi Jatene acusá-la de relapsa. De imediato, Ana Júlia recordou que Jatene deixara de ir a uma reunião dos governadores eleitos em 2002 com o presidente Lula para pescar. Irônica, ela revelou ainda que Jatene fora pescar em uma reserva ambiental, o que é proibido por lei.
Atordoado, Jatene perdeu o prumo. A emenda foi pior que o soneto. Desconsertado, o máximo que o ex-governador tucano conseguiu foi enriquecer o folclore político do Pará, com uma frase hilária. “Fui (pescar) porque não fui (à reunião). Não fui à reunião para ir pescar. Fui pescar porque não fui à reunião”, vociferou Jatene, patético, ao oferecer a versão de que não foi à reunião porque supostamente pretendiam estender a Zona Franca de Manaus a outros Estados da Amazônia, sem incluir o Pará.
(blog do barata)
Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário