LIÇÕES DE UMA SESSENTONA REBELDE
Mais que uma empresa de petróleo, a Petrobrás é um marcador incômodo do desenvolvimento brasileiro. Seus sessenta anos comemorados nesta 5ª feira, 3 de outubro, arguem o país do século 21 com um exemplo de audácia bem sucedida trazida do ciclo anterior. A implícita capacidade de cobrar o presente com o desassombro de um passado que o pré-sal atualiza e magnifica, talvez seja a principal explicação para a profunda antipatia que a simples menção do seu nome inspira no sistema auditivo conservador. Mais que antipatia, há um esforço para tornar inaudíveis as perguntas que a sua trajetória enseja. Por exemplo: como é que uma Nação que teve audácia de se credenciar na corrida do petróleo, num tempo em que isso equivalia a uma maratona de ricos, sofre hoje a duras penas para fazer rodovias? Não consegue ampliar portos? Ou estender dormentes? Como é que o país que fez a 8ª maior petroleira do planeta. líder na exploração em águas profundas, não consegue mais prover a infraestrutura básica na extensão e velocidade requeridas pelo desenvolvimento? A Petrobrás nasceu da rua. Começa por aí. Nasceu de um amplo debate que politizava as escolhas do desenvolvimento. (LEIA MAIS AQUI)
Carta Maior,4ª feira, 02/10/2013
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