“O mastro de São Caralho” – Márcio Barradas (PARÁ - BRASIL)
Tradição que remonta há pelo menos 20 anos, o Mastro de São Caralho se apresenta como marco diferencial, por não existir como parte constituinte de festividade nenhuma, mas sim por ser ele mesmo a própria festividade. Some-se a isso o fato de propor uma recusa à tradição sincrética, por ‘inventar uma tradição’ própria de profanidade, remontando ao mitológico deus grego Príapos, o São Caralho daquela época. O São Caralho é milagroso e phoderoso; sua índole, contestatória e anti-hipócrita; sua longa e dura luta sempre será contra qualquer forma de discriminação, não aceitando interferência alguma de qualquer tipo de “otoridades”, quaisquer que sejam. Sua festividade não tem fins lucrativos. E como o mastro é reciclado, é também, enfim, um “santo” ecológico. Por isso, seu número de ‘devotos’ vem se expandindo numa proporção geométrica. Trata-se de uma divindade do povo, não das elites.
Argumento, roteiro, operador de câmera e realizador: Márcio Barradas
Assistente de câmera e operador de boom: Marcelo Bittencourt
Participações: Alcir Rodrigues, Daniel Tavares, Aldo de Vasconcelos, Carlos Augustos Fonseca e Diva Palheta)
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