Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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sábado, 30 de junho de 2012

Tá chegando o dia do “Santo Phoderoso” de Mosqueiro

No dia 1º de julho se encerrá o período “mastro’anino” da ilha de mosqueiro.

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 Desde o mês de maio quando ocorreu a comemoração do mastro do Divino Espírito Santo, passando pelo mês de junho com a celebração dos mastros de Santo Antônio (12/13), São João (23/24), São Duelo (26) e São Pedro (28/29) vários mastros de Santos fizeram a a festa religiosa e profana de um número considerável de (fiés/infiés) da ilha.

O encerramento ou fechamento desse período “mastresco” acontecerá no dia 01/07/2012, na barraca “Empatas Phoda”, na praia do Bispo, com a festa profana do mastro do São Caralho…..! A divindade que reincarna Priapos (Deus grego).

O Santo Phoderoso da praia do Bispo caracteriza-se por ser a divindade mais evocada no cotidiano da população mosqueirense, principalmente da classe trabalhadora, mas também, por muitas pessoas abastadas da ilha. Essa evocação nasce quando o devoto dá aquela topada numa das muitas ruas esburacadas da ‘Moca’ e solta aquele “ai! Caralh…!”; ou quando o seu time de futebol marca um gol, “pega Caralh…!”; ou então, quando o rapaz conta para seu colega que está namorando uma “menina que é do Caralh…!”. Também, quando um amigo conta para o compadre: “compadre tua mulher tá te botando chifre, deixa de ser ‘corno’, Caralh….!”. E quando o devoto (marido), na segunda feira, acorda e reclama para a a ‘patroa’ que está com uma ressaca e uma diarréia do Caralh…! E no jogo de bola á tarde, na praia do trapiche, quando o jogador perna-de-pau cruza mal a bola para a entrada da área, os colegas de times reclamam: “cruza direito a bola Caralh…!”. E na cozinha a mãe diz para a filha (…) K….!; e no colégio o aluno responde para o professor(...) K…!. E na igeja, na fila para receber a ostia consagrada o padre diz para o ‘fiel’, toma essa ostia que tá do K….! Para finalizar tanta evocação, vamos relatar um causo no próprio santuário da Divindade Phoderosa,(…)  “na barracha ‘Empatas Phoda’, um cliente/freguês (mais freguês do que cliente, vale ressaltar) muito enjoado diz para o bar-men, cozinheiro, proprietário do estabelecimento, cujo pseudônimo é Rato, traz uma “perna-manca do Caralho” que eu quero amanhâ acordar com aquela dor de cabeça e me vazando…Caralho….!"

Então, tá feito o convite, participe dessa manifestação altamente profana e sacana que ja virou traição, ou melhor, tradição da cultura popular mosqueirense. A festividade do São Caralh….! Iniciará por volta das 13:00 horas e vai entrar pela noite, até o último devoto desmaiar de tanta devoção alcólica. A manifestação profana  é democrática e areligiosa; o devoto(a) pode ir com qualquer roupa, bermuda, saia, sunga, biquini (se for mulher bonita) pode ir de fio dental; pode ir de banho tomado ou sujo, já que ultimamente na pinga água nas torneiras do SAAEB. Na festa de São Caralh…! Não tem ladainha (só picuinha), os devotos não precisam rezar. E permitido aos devotos falarem mal uns dos outros, chamar palavrão, principalmente o nome do Santo. Até torcedor do ‘bicolor’ é bem vindo, pois o Santo Phoderoso, é desprovido de preconceituosos sexuais, religiosos, de cor, social, por isso, daí são bem vindos a sacagem da praia do Bispo, e podem pegar no “mastro”, boiolas, mulheres feias, velhas, biriteiros, papudinhos, torcedores do ‘Pay’sandu, do Vasco, do Corinthians etc.

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Para contribuir na compreensão da origem da divindade ‘falesca’ (Priapos - divindade grega) e ‘praiesca’ (são Caralho - praia do Bispo, Mosqueiro), o blog Pt de Mosqueiro posta um trabalho de pesquisa minucioso, produzido pelo professor Alcir Rodrigues (devoto fervoroso do Santo Phoderoso)  que relata com precisão a origem no tempo e no espaço do São Karalho.

Considerações em torno do Mastro de S. Cara...

Pode-se supor que os fatos aqui narrados (possivelmente fosse melhor dizer ‘ressaltados’, ‘mencionados’) se dão em uma comunidade pré-cristã, em tempos imemoriais quase, em uma região qualquer dali daquelas terras que, por motivo apenas de banalíssima exemplificação estão sendo mencionadas, ficariam mais tarde conhecidas como as Gálias e/ou talvez a Bretanha, em atual território francês. É quase final do verão: clima ameno, colheitas feitas (finalizadas), os animais de cria se reproduzindo e prontos alguns para o abate. A fartura de tudo emoldurando um clima de alegria em todo o lugar. É época de se festejar a Fecundidade, a da terra e a do ventre de muitas mulheres, grávidas naquele período, ou que já haviam dado à luz e que já estavam à espera de outra ‘fecundação’, juntamente com outras, mais moças, e que engravidariam, logo então, e pela primeira vez. Ter filhos (muitos, às dezenas, talvez) significava braços fortes para o trabalho e para guerrear ou defender o povoamento de invasores/saqueadores; ter filhas, neste caso, para procriar, gerar os tais braços fortes, tão importantes e almejados.

Em homenagem à deusa da Fecundidade, rituais diversos em festejos que poderiam durar vários dias acabavam de acontecer. Esses festejos, vários séculos depois, porque pagãos, seriam combatidos intensa e sistematicamente pela Igreja Católica, que desejava extingui-los. Como não pôde eliminar aquelas práticas religiosas ditas “primitivistas”, vistas como “Coisa do Diabo!”, iniciou-se um contínuo e longo processo de assimilação cultural, de adaptações católicas que impuseram o superstrato teogônico cristão-católico sobre tais práticas. Daí surgirem, por isso, as festas juninas em homenagem a santos, mera superposição religiosa que não logrou total êxito em ocultar os vestígios dos rituais que exaltavam a Deusa da Fecundidade. Daí advém o sincretismo observado entre o sacro e o profano: o mastro e a romaria de S. Pedro na Baía-do-Sol e no Areão (na antiga Colônia de Pescadores), por exemplo. A romaria (ipsis litteris ― ao pé da letra ― peregrinação rumo à cidade sagrada (?!) de Roma) logicamente sabe-se de sua óbvia origem. Mas, e quanto ao mastro?

Aqui precisamos retornar aos festejos em honra à Deusa da Fecundidade. Como esses festejos ‘varavam’ do dia para a noite, diversas fogueiras eram armadas e incendiadas ao redor do campo onde iriam se realizar tais homenagens. Comidas e bebidas fartas é o que não poderia faltar. Muito provavelmente o ser humano ali daquele período e daquele lugar já descobrira o processo de fermentação que originaria bebidas alcoólicas, além das feitas de ervas alucinógenas. Muito provavelmente era lua cheia. Consideremos fosse possível viajar no tempo e gravar em cópia audiovisual tudo o que aconteceria num ritual deste tipo e depois reproduzíssemos tudo em um telão com toda a fidedignidade que um documentário requer, o que exatamente veríamos ali?

Com certeza, haveria um altar com comida e bebida fartas (como oferendas), sob o abrigo da sombra de uma grande árvore. Talvez até mesmo seu largo tronco e algumas raízes expostas fossem usados como altar. E quanto à imagem da deusa, como seria sua aparência? Há uma enorme riqueza de vestígios arqueológicos que nos mostram uma figura feminina, às vezes desprovida de cabeça e membros inferiores, ostentando uma óbvia opulência física: os seios fartos, o ventre, a região glútea, tudo propositadamente exagerado, remetem-nos à idéia de fartura, tanto de alimentos quanto fartura na própria prole das mulheres dali daquele clã.

Muitas fogueiras podem ser vistas, que serão incendiadas mais tarde, com múltipla funcionalidade, certamente: aquecer, iluminar noturnamente o local, assar alimentos, espantar maus espíritos, intermediar rituais ao seu redor. Como se viu, muitas funções. Há euforia em tudo ali. Pessoas comendo, bebendo, rindo, divertindo-se. Sempre falando alto. Crianças participando de brincadeiras várias. Por todo lugar podem-se ver frutas penduradas, verdes e maduras. Flores, muitas e multicoloridas, alegrando a vista.

Só falta agora o claquete para anunciar a entrada do mastro. E o que falta para isso? É que o mastro precisa antes ser adornado com frutas, flores, postas de carne assada, recipientes com bebidas, etc., para, só depois de toda essa preparação, ser conduzido ao local onde ficará erigido (daqui a pouco se saberá por que talvez fosse melhor dizer ‘ficará ereto’). Mas, enquanto se filma tudo e este texto é escrito, eis que, surpreendentemente, mais ao alto da tela, à direita, surge um aglomerado multiforme de gente e mais gente ao redor de um objeto longo, largo, pesado e grosso, uma tora de uma imensa árvore, completamente adornada com frutas nela amarradas com cipós, carregadas por homens e mulheres do clã. O homem da câmera quase perde esta extasiante entrada, e que já é quase o ensaio de um gran finale, contudo se recupera e registra o evento, para nossa sorte, e deste texto. E para a fidedignidade das informações aqui prestadas.

Relevante é o fato de que o ‘mastro’ é caule reto, sem curvas e sem rebarbas de galhos aparados, isto é, é liso, lisinho. Por que será? Já-já saberemos. Quase tão relevante é ressaltar que as pessoas conduzindo o ‘mastro’ estão inebriadas de fervoroso sentido ritualístico, imbuídas de tocante sentido místico e quase que narcotizadas pela ingestão de certos líquidos fermentados. A multidão ziguezagueia por toda a área no traslado do mastro, cantando e dançando euforicamente, até que pára num local próximo ao altar, previamente escolhido, onde já fora escavado um buraco para a fixação do mastro, que começa a ser levantado. Uma, duas tentativas falhas. Na terceira, já está ereto o mastro, resguardado, diria até, preso, estreitado confortavelmente pela terra, a mesma terra fecunda que gerou tanta fartura, e que agora acomoda tão macia e seguramente o imenso caule. Todos festejam, gritam de alegria, bebem e dançam. É só o começo de um festejo que pode durar até o outro dia.

Eis a simbologia de tudo isso: o mastro nada mais é que um símbolo fálico ― penetra a Mãe-Terra, para fecundá-la. Temos aqui o elemento masculino e o feminino juntos (a deusa em seu singelo altar). Nasce agora um questionamento na mente de nosso moço da câmera: “Se as pessoas lá no Mosqueiro soubessem o que estão carregando (um objeto que representa um pênis enrijecido), ainda teriam assim tanta disposição para carregá-lo?” Uma tentativa de resposta: ”Crê-se que sim, pois a simbologia que ficou é algo um tanto assim fossilizada. Por outro lado, supõe-se que algumas pessoas deixariam de conduzir o mastro pela mesma razão que outras se sentiriam motivadas para tal, e agora com euforia redobrada até. Não é mesmo?”

É bem possível que a deusa inspirasse nas pessoas ali um desfecho um tanto orgíaco, bacanalístico mesmo, segundo o olhar descontextualizado de alguém não-sabedor do que estaria se passando por lá. No entanto, um olhar analítico nos mostra que a tal ‘orgia’ é justificada por conta do objetivo de procriação: os braços fortes já mencionados e as novas matrizes para gerá-los. Alguma libido acima das expectativas, alguma lubricidade além da conta é bem provável que fosse despertada, mas é fato ocasional. É certo que o conhecimento ali sobre como nascem os seres humanos era bem parco, porém já se sabia que estava relacionado ao ato sexual, por isso a multiplicidade das relações e dos parceiros.

O Mastro de S. Cara... da Praia do Bispo (que tem, no mínimo, 16 anos) remonta a essa cerimônia ancestral, levando em conta somente a parte ritualística considerada profana. A parte religiosa fica para pessoas de fervor religioso mais elevado e tradicional. Ali se recusa, portanto, o caráter sincrético do ritual, ficando tão-somente para os festejos do 1º de Julho a idéia da união do masculino e do feminino simbolizada pelo Fálico Mastro que penetra a Deusa e Mãe-Terra, para a fecundação desta. Tem-se consciência disso. É-se convicto disso. Então, quem quiser carregar o mastro, esteja convidado desde já. Que venha, divirta-se à vontade. Todos sempre serão muito bem-vindos, contanto que demonstrem o devido e circunspecto respeito pelo SANTO. Do contrário, a dimensão da heresia poderá ser proporcional ao TAMANHO do castigo ao qual o incrédulo será submetido (ou será... submetido?).

 

Mastro de São Caralho

Incontáveis e de natureza vária são os santos do catolicismo. Talvez, nestes termos, até ultrapassem os deuses da mitologia greco-romana. No entanto, na quadra junina, apenas quatro são homenageados: Antônio, o casamenteiro; João, o profeta, primo e precursor de Jesus; Pedro, o pescador e “primeiro papa”; e Marçal, “primeiro bispo de Limoges” e evangelizador da Aquitânia.

Importa esclarecer que o mês de junho, ou melhor, o mês de Juno – a poderosa deusa grega, esposa de Zeus, o “pai dos deuses” – coincidiu em determinados países da Europa com o apogeu de certas festas religiosas pré-cristãs e até mesmo pré-pagãs, se é que se pode assim nomeá-las, em homenagem à fecundidade da Mãe-Terra.

O superstrato cultural e religioso latino, imposto a todos os territórios conquistados por Roma, não pôde ser capaz de suprimir as antigas manifestações religiosas do mês junino, mês que mais tarde a igreja católica apostólica romana quis chamar de joanino, em homenagem ao santo profeta, primo de Jesus. É daí que surge a expressão quadra joanina.

Não foi pouco o que a igreja católica fez para transformar os antigos costumes, adaptando-os às festas em homenagem aos santos do catolicismo. É óbvio que não se obteve total êxito nessa empreitada, pois o que até hoje ainda subsiste são amálgamas de costumes religiosos se superpondo uns aos outros. O sincretismo, portanto, preside as festas juninas e, para a grande maioria de seus devotos, é quase impossível distinguir nos rituais de agora o que é herança cristã e o que ficou como resquícios de religiosidade pré-cristã.

Sem dúvida, os mastros dos santos compõem parte significativa desses resquícios, e isso não ocorre diferentemente na ilha de Mosqueiro, espaço com grande riqueza dessas manifestações sincréticas, divididas entre romaria, missa, preces, imagem e bandeira do santo, de um lado (o lado considerado “religioso”). E de outro: o mastro, a festa dançante com música estridente e o alto consumo de bebidas alcoólicas (o lado considerado “profano”), tudo isso embalado pelas explosões dos fogos.

Nesse contexto, o Mastro de São Caralho, já com uma tradição que remonta há pelo menos 20 anos, apresenta-se como marco diferencial, por não existir como parte constituinte de festividade nenhuma, mas sim por ser ele mesmo a própria festividade. Some-se a isso o fato de propor uma recusa à tradição sincrética, por ‘inventar uma tradição’ própria de profanidade, remontando ao mitológico deus grego Príapos, o São Caralho daquela época.

O São Caralho é milagroso e phoderoso; sua índole, contestatória e anti-hipócrita; sua longa e dura luta sempre será contra qualquer forma de discriminação, não aceitando interferência alguma de qualquer tipo de “otoridades”, quaisquer que sejam. Sua festividade não tem fins lucrativos. E como o mastro é reciclado, é também, enfim, um “santo” ecológico. Por isso, seu número de ‘devotos’ vem se expandindo numa proporção geométrica. Trata-se de uma divindade do povo, não das elites.

O que significa “CARALHO”?

Segundo a Academia Portuguesa de Letras, "CARALHO" é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas, de onde os vigias prescrutavam o horizonte em busca de sinais de terra.
O CARALHO, dada a sua situação numa área de muita instabilidade (no alto do mastro) era onde se manifestava com maior intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco.
Também era considerado um lugar de "castigo" para aqueles marinheiros que cometiam alguma infração a bordo.
O castigado era enviado para cumprir horas e até dias inteiros no CARALHO e quando descia ficava tão enjoado que se mantinha tranquilo por um bom par de dias. Daí surgiu a expressão:
“MANDAR P’RÓ CARALHO"
Hoje em dia,CARALHO é a palavra que define toda a gama de sentimentos humanos e todos os estados de ânimo.
Ao apreciarmos algo de nosso agrado, costumamos dizer:
“ISTO É BOM COM’Ó CARALHO”
Se alguém fala conosco e não entendemos, perguntamos:
Mas que CARALHO é que estás a dizer?
Se nos aborrecemos com alguém ou algo, mandamo-lo p’ró CARALHO.
Se algo não nos interessa dizemos: NÃO QUERO SABER NEM PELO CARALHO.
Se, pelo contrário, algo chama a nossa atenção, então dizemos:
ISSO INTERESSA-ME COM’Ó CARALHO.
Também são comuns as expressões: Essa mulher é boa com’ó CARALHO (definindo a beleza);
Essa gaja é feia com’ó CARALHO(definindo a feiura);
Esse filme é velho com’ó CARALHO (definindo a idade);
Essa mulher mora longe com’ó CARALHO (definindo a distancia);
Enfim, não há nada que não se possa definir, explicar ou enfatizar sem juntar um “CARALHO”. 
Se a forma de proceder de uma pessoa nos causa admiração dizemos:
"ESTE TIPO É DO CARALHO" 
Se um comerciante está deprimido pela situação do seu negócio, exclama: “ESTAMOS A IR P’RÓ CARALHO”. 
Se encontramos um amigo que há muito não víamos, dizemos:
PORRA,  POR ONDE CARALHO É QUE TENS ANDADO?
É por isso que lhe envio este cumprimento do CARALHO e espero que o seu conteúdo lhe agrade com’ó CARALHO, desejando que as suas metas e objetivos se cumpram, e que a sua vida, agora e sempre, seja boa com’ó CARALHO. 
A partir deste momento poderemos dizer "CARALHO", ou mandar alguém p’ró "CARALHO" com um pouco mais de cultura e autoridade académica ...
Envie esta mensagem para alguém de quem goste com’ó “CARALHO”.
E TENHA UM DIA FELIZ!
“UM DIA DO CARALHO”

http://www.docspt.com/index.php?topic=4704.0. Acesso em: 10/12/2009.

Professor Alcir Rodrigues é nascido e criado em Mosqueiro, mestre em lingua portuguesa (UFPA), leciona na Escola Estadual Honorato Filgueiras e Escola Municipal Remígio Fernandez

 

Segue os bonos do blog: imagens que remontam os ancentrais do São Caralho:

Quem desrespeita o santo é sub-metido a castigos duros!

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E você, quer ser sub-metido/a?

O São Caralho é milagroso e phoderoso; sua índole, contestatória e anti-hipócrita; sua longa e dura luta sempre será contra qualquer forma de discriminação, não aceitando interferência alguma de qualquer tipo de “otoridades”, quaisquer que sejam. Sua festividade não tem fins lucrativos. E como o mastro é reciclado, é também, enfim, um “santo” ecológico. Por isso, seu número de ‘devotos’ vem se expandindo numa proporção geométrica. Trata-se de uma divindade do povo, não das elites.

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